Durante sua carreira, foi considerada a principal ginasta rítmica brasileira. Fez um 33º lugar no individual geral durante o Campeonato Mundial de 2013, a melhor colocação de uma brasileira nessa competição. A marca só seria superada em 2019.[1]
De ascendência polonesa,[6] Angélica iniciou na ginástica rítmica ao assistir a alguns treinos durante a infância, aos nove anos.[7] Já em 2007, chegou à seleção brasileira feminina.[7]
Teve sua primeira grande aparição nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, sendo a sua segunda competição dentro da seleção brasileira.[7] Largou em quarto na fase classificatória, mas terminou fora do pódio no individual geral.[8][9] Sua melhor posição foi um sexto lugar no arco.[7] Já no Campeonato Mundial, na Grécia, obteve uma 47ª posição nas maças.[10]
Disputou o Campeonato Mundial de 2013, em Kiev, atingindo a 33ª posição no individual geral, a melhor posição do Brasil na história dessa competição. O feito só seria superado em 2019, por Bárbara Domingos, que ficou em 31º.[1] Angélica voltou a vencer o Prêmio Brasil Olímpico na categoria ginástica rítmica.[3]
Nos Jogos Sul-Americanos de 2014, no Chile, conquistou o ouro no individual geral. Venceu ainda nas fitas e no arco, além de ter conquistado uma prata na bola.[18]
Ficou fora das categorias maças e fitas do Mundial de 2014 da Turquia devido a um erro de inscrição da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). Entretanto, competiu apenas no arco e na bola, ficando com a 35ª e a 38ª colocações.[19] Apesar disso, garantiu mais um Prêmio Brasil Olímpico em sua categoria.[5]
Em 2019, escreveu um relato ao portal UOL onde revelou que teve problemas de transtorno alimentar.[29] Angélica afirmou que era obrigada a se pesar por quatro vezes ao dia e que era humilhada pelos técnicos se estivesse um pouco acima do peso. Em sua rotina de atleta, tomava laxante e bebia pouca água para ficar com menos peso.[29] Angélica afirmou que preferiu deixar a ginástica competitiva mesmo podendo participar de mais um ciclo olímpico.[29]
Voltou a falar sobre o assunto em 2020, em entrevista ao programa Esporte Espetacular, da Globo, onde falou sobre o transtorno alimentar sofrido por causa da pressão em manter o peso.[30] Angélica revelou que chegou a tomar doze comprimidos de laxante por dia, que sentia cólicas e acabava desmaiando.[30] Após a exibição da reportagem, fez um longo texto nas redes sociais, onde diz que foi chamada de "louca", "sensacionalista" e "mentirosa" por causa do seu relato.[31]
Vida pessoal
É casada com o jogador de badminton Daniel Paiola. O casal se conheceu em 2012, durante as Olimpíadas Escolares, onde atuaram como embaixadores.[32] Em 2020, os dois oficializaram o casamento.[33]