Filiado a UDN, foi eleito prefeito de Parnaíba em 1948 e deputado estadual em 1950, mas renunciou em 1953 para assumir a direção da Estrada de Ferro de Parnaíba. Eleito prefeito de Parnaíba pela segunda vez em 1954, retornou à direção da estrada de ferro em 1960. No ano seguinte foi nomeado diretor-técnico da Companhia de Força e Luz de Parnaíba e em 1962 tentou uma dupla candidatura a deputado federal e a deputado estadual, sem que fosse vencedor.[nota 1] Após o pleito passou a residir em Fortaleza onde dirigiu a Companhia de Eletricidade do Ceará (1962-1970) nos governos de Parsifal Barroso, Virgílio Távora e Plácido Castelo. Nesse período disputou as eleições de 1966 e ficou numa suplência de deputado federal pela ARENA do Piauí.[5][6]
Os vínculos de Alberto Silva com o Ceará persistiram ao longo dos anos, pois seu genro, Carlos Virgílio Távora, foi deputado federal pelo respectivo estado.[11][12]
Derrotado por uma ampla coligação oposicionista, o PFL reaglutinou suas forças e nisso seus maiores líderes foram aquinhoados com cargos no Governo Federal: dias antes da posse do novo governador, o ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães, nomeou Freitas Neto presidente da TELEPISA (Telecomunicações do Piauí S/A) e em outubro Hugo Napoleão foi escolhido ministro da Educação do Governo Sarney. Assim os pefelistas elegeram o maior número de prefeitos e vereadores em 1988 enquanto Alberto Silva enfrentava forte oposição interna ao se opor à candidatura de Heráclito Fortes para prefeito de Teresina, o que fomentou uma dissidência partidária liderada pelo professor Raimundo Wall Ferraz. Em 1989 a maioria das lideranças políticas do estado cerrou fileiras em torno da candidatura de Fernando Collor à Presidência da República, caminho seguido também por Silva enquanto Wall Ferraz e Heráclito Fortes permaneceram ao lado de Ulysses Guimarães.[15]
Alheios à crise no PMDBChagas Rodrigues, Paulo Silva e José Reis Pereira se filiaram ao PSDB sendo seguidos por Wall Ferraz em 1990. Este último reatou com Alberto Silva dele recebendo apoio para candidatar-se a governador, porém foi derrotado por Freitas Neto em segundo turno. Reforçados pelo prefeito Heráclito Fortes, os aliados de Freitas Neto elegeram o senador Lucídio Portela, além de sete deputados federais e dezesseis estaduais, ao passo que os governistas elegeram três deputados federais e treze estaduais. Já o PT sacramentou Nazareno Fonteles o primeiro dos seus com assento na Assembleia Legislativa enquanto o PMN lançou Francisco Barbosa de Macedo como candidato a governador.[16]
De volta ao Congresso Nacional
Após deixar o governo, foi candidato a prefeito de Teresina em 1992 numa eleição vencida em primeiro turno por Wall Ferraz que fora seu candidato a governador dois anos antes. Em 1994 foi eleito deputado federal[17] e, em 1996, perdeu em segundo turno em mais um pleito para a prefeitura de Teresina, desta vez para Firmino Filho.[7] Em 1998 foi eleito senador[18] e em 2004 foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Conselho da República, sendo eleito em 2006 para um novo mandato de deputado federal.[17]
↑Graças ao ardil da sublegenda, a ARENA do Piauí lançou dois candidatos a senador em 1978. Com a eleição de Dirceu Arcoverde, a primeira suplência do mesmo coube a Alberto Silva (candidato não eleito), mas para que isso ocorresse, Jesus Tajra (registrado na chapa de Dirceu Arcoverde) foi designado segundo suplente do vencedor. Tais ajustes invalidaram a inscrição de Ada Ribeiro Dias (registrada na chapa de Alberto Silva), pois cada senador deveria ter apenas dois suplentes ao assumir o mandato. Um pouco antes, naquele mesmo ano, a outra vaga em disputa coube a Helvídio Nunes por via indireta segundo as regras do Pacote de Abril
↑PEREIRA, Joselina Lima Rodrigues. História e geografia do Piauí/estudos sociais. 4ª edição, Teresina; edição da autora, 2007. p. 200. ISBN 978-85-907794-0-7
↑SANTOS, José Lopes dos. Piauí: a força do poder municipal. v. III. Teresina, Gráfica Mendes, 1989.
↑SANTOS, José Lopes dos. Política e Outros Temas. v. II. Teresina, Gráfica Mendes, 1991.