O batalhão traça a sua história ao “Terço do Rio de Janeiro (o Novo)”,[1] assim chamado para diferenciar-se do Terço Velho, fundado em 1567. O Terço Novo surgiu em 1699 em reação à ameaça das invasões francesas. As precárias defesas do Rio de Janeiro repeliram um ataque francês em 1710, mas foram derrotadas numa nova batalha em 1711.[2][3] A genealogia do Terço Velho, por sua vez, é hoje traçada pelo 1.º Batalhão de Infantaria Mecanizado (Escola).[4] A história do 2º Batalhão traça então suas denominações como “2º Regimento de Infantaria”, em 1793, “2º Batalhão de Fuzileiros da Corte” e, na Guerra do Paraguai, como o “10º Batalhão de Infantaria”.[1]
Em 1908, a união desse batalhão com o 23º e 38º formou o 2º Regimento de Infantaria (RI).[1] Em 1922 ele fazia parte da 1º Brigada de Infantaria, subordinada, por sua vez, à 1ª Divisão de Infantaria (1ª DI) e sediado na Vila Militar.[5] Em 1938 passou a ser um dos componentes da nova Infantaria Divisionária da 1ª DI.[6]
Em 1968 o então Grupamento de Unidades Escola (GUEs) foi transformado na 1ª Brigada de Infantaria, e o 1º Batalhão do 2º RI transferido a ele. Alguns anos depois esse batalhão recebeu sua denominação atual e foi transferido ao novo GUEs ou 9ª Brigada de Infantaria.[11]
↑Savian, Elonir José (2023). Legalidade e Revolução: Rondon combate tenentistas nos sertões do Paraná (1924/1925) 2.ª ed. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército. ISBN978-65-5757-097-5. p. 337 (Anexo I).
↑BRASIL, Decreto-lei nº 609, de 10 de agosto de 1938. Organiza os Comandos das Armas e dá outras providências.