Os primeiros 12 500 exemplares do álbum incluíam um single extra com os temas "Quem irá beber comigo? (desfigurado)" e "Noite Dentro".[carece de fontes?]
O álbum atingiu o primeiro lugar na tabela de vendas em 1981, sendo galardoado com disco de ouro.[3]
O primeiro tema a ser conhecido foi "Rua do Carmo", sendo a apresentação ao público feita com uma actuação na montra de uma loja do Chiado, com a rádio em direto e a televisão a recolher imagens que o telejornal exibiu nessa noite. Nunca antes em Portugal se tinha visto nada assim.[4] O single "Rua do Carmo" foi lançado em maio de 1981 contendo no lado B o inédito "(Vivo) Na Fronteira",[carece de fontes?] e permaneceu mais de trinta semanas no top nacional.[5]
O último single a ser extraído foi "Modelo Fotográfico".[1]
A fotografia da capa do álbum é da autoria de Luís Vasconcelos, tirada a meio da serra que liga Aveiro a Viseu, no decorrer da digressão anterior.[6]
A gravação do tema "Ébrios (pela vida)" foi realizada em take direto com a voz a ser isolada na sala de banho dos estúdios Valentim de Carvalho. A ideia partiu de António Manuel Ribeiro para prolongar a tonalidade médio-grave da voz, à semelhança da gravação do álbum LA Woman dos Doors. A canção é a primeira abordagem à declamação musicada dos UHF.[7]
O tema "(Anjo) Feiticeiro" é uma batalha de emoções na fronteira palco-público, uma mistura da banda, do cantor e do olhar penetrante das miúdas enquanto as canções se sucediam. A premonição da letra da canção iria ser cumprida. Traria para a realidade um grande amor e uma estória pessoal do vocalista da banda.[8]
O álbum À Flor da Pele é considerado a "Bíblia do rock português", uma referência para todas as bandas rock.[9] Foi reeditado em disco compacto em 1993.[10]
Lista de faixas
O álbum de vinil (LP) é composto por oito faixas em versão padrão, com oferta de um single extra, com duas faixas, na primeira edição. Todos os músicos participaram na composição dos temas.[carece de fontes?]
Com forte sonoridade rock, é uma das músicas mais marcantes do rock português. A canção presta homenagem à rua do Carmo, em Lisboa, e celebra todo um conjunto de vida no Chiado.[11]
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