Zur Psychopathologie des Alltagslebens (Brasil: A psicopatologia da vida cotidiana / Portugal: A psicopatologia da vida quotidiana) é um livro escrito em 1901 por Sigmund Freud[1] e editado no Brasil pela Editora Imago.[2]
O livro foi originalmente publicado em Monograph for Psychiatry and Neurology em 1901,[3] antes de aparecer em forma de livro em 1904. Receberia doze traduções estrangeiras durante a vida de Freud, bem como numerosas novas edições alemãs,[4] com materiais novos sendo adicionados em quase todas. James Strachey objetou que "quase todas as explicações e teorias básicas já estavam presentes na primeira edição... a riqueza de novos exemplos interrompe e até confunde o mainstream do argumento subjacente".[5] No entanto, ainda para ele, em um texto tão popular e teórico-leve, a riqueza de exemplos ajudou a tornar a ideia de Freud acessível.[6] uma nova tradução para o Inglês foi publicada por Anthea Bell em 2003.
Entre as mais abertamente autobiográficas das obras de Freud,[7] Psychopathology foi fortemente ligada por Freud ao seu relacionamento com Wilhelm Fliess.[8]
Às vezes chamado de Livro de Erros,[9] The Psychopathology of Everyday Life tornou-se um dos clássicos científicos do século XX.[10] Freud percebeu que ele estava se tornando uma celebridade quando encontrou seu criado-camarada lendo o livro em sua visita de 1909 aos Estados Unidos.[11]
Compreender a Psicanálise significa percorrer novamente o trajeto pessoal de Freud, desde a origem dessa ciência e durante grande parte de seu desenvolvimento. A relação entre autor e obra torna-se mais significativa quando descobrimos que grande parte de sua produção foi baseada em experiências pessoais, transcritas com rigor em várias de suas obras, como A interpretação dos sonhos e A psicopatologia da vida cotidiana, dentre outras.
ESB - A Psicopatologia da Vida Cotidiana - vol.VI - Imago - Rio -1976 - pg.2O