Virados do Avesso é um filme português e minissérie do género comédia romântica, realizado por Edgar Pêra.[3] É protagonizado por Diogo Morgado e Jorge Corrula e conta com a participação do cantor angolano Anselmo Ralph.[4] Estreou-se nos cinemas portugueses a 27 de novembro de 2014[5] e na RTP a 25 de dezembro de 2015.
Elenco
† Actor falecido
Produção
Virados do Avesso trata-se de uma comédia popular de Edgar Pêra, realizador de "O Barão", "Movimentos Perpétuos", "A Janela (Maryalva Mix)" e "Lisbon Revisited", entre outros, com Diogo Morgado como protagonista. O filme contou com as participações especiais da apresentadora Bárbara Guimarães e do cantor Anselmo Ralph.[7] O filme teve financiamento do Instituto do Cinema e Audiovisual, Cinecool, Cinemate e da NOS Audiovisuais.[8]
Minissérie
Virados do Avesso
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Informação geral
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Formato
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minissérie
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Género
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Comédia
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Duração
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32 min. (sem publicidade)
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Estado
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Transmissão concluída
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Criador(es)
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Henrique Cardoso Dias Roberto Pereira Frederico Pombares
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Elenco
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Diogo Morgado Jorge Corrula Diana Monteiro
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País de origem
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Portugal
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Idioma original
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português
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Temporadas
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1
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Episódios
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3
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Produção
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Diretor(es)
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Edgar Pêra
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Produtor(es)
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Nicolau Breyner Ana Costa
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Guionista(s)
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Frederico Pombares Roberto Pereira
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Composto por
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José de Castro
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Empresa(s) produtora(s)
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Cinecool Cinemate
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Exibição
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Emissora original
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RTP1 RTP1 HD
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Distribuição
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RTP
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Formato de exibição
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1080i (HDTV)
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Formato de áudio
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Estéreo
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Transmissão original
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25 de dezembro de 2015 (2015-12-25) – 25 de dezembro de 2015 (2015-12-25)
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O filme foi dividido em três episódios de uma minissérie que viria a estrear na sexta-feira de 25 de dezembro de 2015 a partir das onze horas e quarenta minutos da noite. Todos os episódios foram transmitidos na RTP1, nesse mesmo dia.
Episódios
Episódios
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Transmissão original
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Dia da semana
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Audiências
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Estreia de temp.
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Final de temp.
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3
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25 de dezembro de 2015 (2015-12-25)
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25 de dezembro de 2015 (2015-12-25)
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Sexta-feira
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2,4% (rating) 10% (share) 228 000 (espetadores)
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Receção
Audiências
O filme teve a melhor estreia em cinema de uma produção portuguesa no ano de 2014. Apesar de não ser o mais visto do fim de semana de estreia (pois em primeiro lugar da bilheteira ficou o filme The Hunger Games: A Revolta - Parte 1), o filme teve um público de 28 962 pessoas, e tornou-se a longa-metragem portuguesa com mais espetadores nos primeiros quatro dias de exibição, passando o filme Sei Lá. Em apenas meia semana, Virados do Avesso foi também o sexto filme português mais visto do ano, tendo uma receita bruta no valor de 147 354,67 euros.[9]
A sua transmissão na RTP1 encontrou uma audiência modesta. Os três episódios de Virados do Avesso foram apenas o vigésimo nono mais visto do dia, com 2,4% de rating, 10,0% share e 228 000 espetadores.[10]
Crítica
Críticas profissionais
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Avaliações da crítica
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Fonte
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Avaliação
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Público
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C7nema
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Dezanove
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Visão
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(desfavorável)
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No seio da crítica portuguesa, as opiniões relativamente a Virados do Avesso foram consistentemente desfavoráveis. Jorge Mourinha do Público destaca: «mais uma vez, isso: atores “da televisão” a interpretarem “à televisão” um guião “de televisão” (uma comédia de enganos [...]), uma acumulação de cenas curtas com punch line rebuscada no fim e bonecos caricaturados a um exagero que chega quase a ser ofensivo».[11] Hugo Gomes do C7nema defende que: «Virados do Avesso é um filme, que apesar do esforço, não consegue incentivar o espetador a seguir uma narrativa mais preocupada nas referências culturais e sociais do que nomeadamente nas personagem. Aliás, estas, meras caricaturas estereotipadas movidas por overacting sobre overacting, que nem mesmo Diogo Morgado escapa. Contudo, a homossexualidade no novo filme de Edgar Pêra está longe de ser apresentado sob tabus, mas não evita de ser uma prolongada gag cartoonesca, com menos graça do que aquilo que se imaginava ou do que fora prometido».[12]
Na publicação LGBT Dezanove, Luís Veríssimo argumenta: «O que era para ser uma comédia romântica, uma comédia de costumes, um filme popular, uma operação de marketing para alguns atores, intervenientes e para o próprio realizador, resultou totalmente ao lado. Quem vê o filme repara, por exemplo, que a ação é rápida, mas parece que a produção sofre do mesmo efeito. [...] A realização é atabalhoada, Edgar Pêra dá-nos um mau produto».[13] Manuel Halpern da Visão critica particularmente «O argumento é muito mau, de um humor alarve, que não tem ponta por onde se lhe pegue».[14]
Referências
Ligações externas