Os Maias: Cenas da Vida Romântica (também conhecido apenas como Os Maias) é um filme luso-brasileiro de género drama romântico de 2014, escrito e realizado por João Botelho.[3] Baseada na obra homónima de Eça de Queirós[4], a longa-metragem é protagonizada por Graciano Dias e Maria Flor, interpretando respetivamente Carlos da Maia, o último herdeiro da tradicional família Maia, e Maria Eduarda, o seu misterioso interesse romântico.
A produção, estreada nos cinemas portugueses a 11 de setembro de 2014 e no Festival do Rio (Brasil) a 28 de setembro do mesmo ano[5], resultou para além de um Corte teatral, um Corte de realizador com mais 50 minutos de duração e também numa Minissérie de mesmo nome exibida pela RTP1 a 28 de dezembro de 2015.
Sinopse
Portugal, finais do século XIX. Após uma longa viagem pela Europa, o médico aristocrata Carlos da Maia regressa a Lisboa, para grande alegria do avô, por quem foi criado.[6] Carlos, acompanhado pelo seu grande amigo João da Ega, leva uma vida ociosa e de pequenos prazeres, passando o tempo com amigos e amantes. Até que ele se apaixona por uma bela e misteriosa mulher, recém-chegada à capital, chamada Maria Eduarda. A paixão é correspondida e eles acabam por se envolver. Uns meses depois, Carlos descobre que Maria Eduarda é sua irmã, que ela fora levada pela mãe ainda criança quando esta fugiu do marido. Mesmo sabendo da verdade, ele mantém a relação. Tudo termina abruptamente quando o velho Afonso da Maia, seu avô, morre para expiar o seu terrível pecado. Carlos parte para o exterior. Dez anos mais tarde, Carlos da Maia e o velho amigo João da Ega voltam a encontrar-se em Lisboa.[7]
Elenco e Personagens
Principais
A história é narrada por Eça de Queirós, pela voz do barítono Jorge Vaz de Carvalho.[8]
Elenco Adicional
Equipa técnica
- Realizador: João Botelho[3]
- Argumentista: João Botelho
- Fotografia: João Ribeiro[9]
- Produtor: Alexandre Oliveira
- Assistentes de realização: Francisco Pinhão Botelho e João Canto
- Desenho de produção: Silvia Grabowski
- Maquilhagem: Sano de Perpessac
- Montagem: João Braz
- Música: Diogo Vida
Produção
Os Maias foi produzido por Alexandre Oliveira, da Ar de Filmes, com o Brasil como país coprodutor. A produção custou um milhão e meio de euros, dos quais 600 000 € vieram do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), 170 000 € da Câmara Municipal de Lisboa, 120 000 € da Agência Nacional do Cinema (Ancine, o congénere brasileiro do ICA), e o restante do banco Montepio Geral, bem como da compra pela RTP dos direitos de exibição da minissérie.[10][11]
João Braz é o responsável pela montagem das três versões desta produção:
- Os Maias: Cenas da Vida Romântica, Corte teatral: Versão original de 139 minutos.
- Os Maias: Cenas da Vida Romântica, Corte de realizador: Versão longa de 189 minutos.
- Os Maias, Minissérie: Quatro episódios de 50 minutos.
Rodagem
A rodagem do filme decorreu entre 14 de outubro e 22 de dezembro de 2013 e teve lugar em Ponte de Lima, Celorico de Basto, Guimarães e Lisboa.[4][10][12] A reconstituição dos exteriores da época do argument (o ano de 1875) fez-se em estúdio, a partir de cenários de telas de grandes dimensões da autoria do artista plástico João Queiroz, em particular para figurar a zona do Chiado, em Lisboa. Para os interiores, foram utilizados palacetes de Lisboa, Ponte de Lima e Cabeceiras de Basto.[13]
Minissérie
O filme conta também com uma versão mais longa para a televisão, no formato de minissérie com quatro episódios, que foi exibida na RTP1 nos dias 28 e 29 de Dezembro de 2015, a partir das 22h45m.[14]
Sinopse Geral
Na página oficial da RTP pode ler-se a seguinte sinopse: «Os Maias, o filme que João Botelho realizou a partir da obra de Eça de Queiroz, chegam agora em versão alargada aos ecrãs da RTP1, uma minissérie de quatro episódios, com cenas inéditas e personagens mais desenvolvidas.»[15]
Lista de Episódios
Abaixo, estão listados os episódios de Os Maias, exibidos entre 28 e 29 de dezembro de 2015:
Título |
Argumento |
Realização |
Transmissão Original |
Rating
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Episódio n.º 1[16]
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João Botelho
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João Botelho
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28 de dezembro de 2015
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1,5%
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No início dos anos 20 do século XIX, o velho Caetano da Maia expulsa de sua casa o filho Afonso, partidário da Revolução Francesa que varre a Europa. Pouco tempo depois, Afonso arrepende-se e com o perdão e o dinheiro do seu pai, casa com a pequena fidalga trigueira Dona Maria Runa e vai viver para Inglaterra. Juntos têm um filho, Pedro da Maia, onde vinte anos depois também se vai revoltar contra o seu pai, pelo seu casamento não consentido com Maria Monforte. Pedro e Maria fogem do país e passados alguns anos regressam a Portugal com a sua filha Maria, mais tarde nasce Carlos. Mas mesmo assim, Afonso recusa a reconciliação. A tragédia espreita. Pedro e o seu filho mais novo, Carlos, voltam para casa do pai Afonso, pois a sua mulher fugiu com o príncipe italiano Tancredo e levou a outra filha, Maria. Toda esta situação leva Pedro a cometer o suicídio.
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Episódio n.º 2[17]
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João Botelho
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João Botelho
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28 de dezembro de 2015
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1,5%
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Entre Afonso da Maia e o seu neto Carlos, constrói-se o último laço forte da velha família Maia. A vida ociosa de Carlos, um médico aristocrata, invariavelmente acompanhado pelo seu amigo João da Ega, conduz a um comportamento sem muitas regras e muitas convicções. Até que se apaixona de verdade por uma mulher bela e cheia de mistérios.
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Episódio n.º 3[18]
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João Botelho
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João Botelho
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29 de dezembro de 2015
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1,6%
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Esta obra literária escrita pelo genial Eça de Queiroz, grande, melodramático, divertido e melancólico, aponta um destino sem remédio, tanto para a família Maia como para Portugal.
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Episódio n.º 4[19]
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João Botelho
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João Botelho
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29 de dezembro de 2015
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1,6%
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Mesmo sabendo que Maria Eduarda é a irmã, a paixão de Carlos não morre e vai ao limite. E depois termina abruptamente porque Afonso da Maia morre para expiar o pecado terrível do seu neto, neto que era a razão da sua existência. Carlos e Ega partem para uma longa viagem de ócio e de pequenos prazeres, mas dez anos depois, voltam a encontrar-se em Lisboa tão diferente e tão igual, a capital de um país a caminho da bancarrota.
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Temas e estilo
Tal como no romance homónimo de Eça de Queirós, também o filme perpassa a sugestão de uma certa universalidade portuguesa através da abordagem aos temas da hipocrisia social, do culto das aparências e da corrupção no interior da cena política. Críticos comentam como estes temas são tratados de modo a encontrar ressonâncias na sensibilidade do espetador de 2014.[13] De facto, o próprio realizador recusou a ideia de, com Os Maias, estar a produzir um filme de época: "O Portugal dos Maias é igual ao Portugal de hoje".[20] Filomena Antunes Sobral escreve que a transmutação cinematográfica proposta por João Botelho destaca a "atualidade" do romance.[21] A fieldade do argumento de Botelho não se verifica apenas a nível temático, uma vez que segue com detalhe as palavras de Queirós, sendo constituído por transcrições literais do livro.[22]
A adaptação cinematográfica tem sido comentada pelo seu caráter artificioso e operático-teatral. Em 2011, no Teatro de São Carlos, Botelho encenou a ópera Banksters, de Nuno Côrte-Real, com libreto de Vasco Graça Moura[13] e a sua abordagem a Os Maias demonstra influência dessa experiência. Esta produção fílmica estilizada acolhe o artifício teatral, para criar o mundo dos personagens. O artificialismo não é somente assumido, mas realçado, com um propósito de emancipação artístico-autoral.[21]
Distribuição
Em Portugal, a produção, estreou comercialmente no Teatro Nacional São João a 11 de setembro de 2014.[23] No mesmo dia, estreou o Corte de realizador numa iniciativa exclusiva do Cinema Ideal (Lisboa). No Brasil, a estreia comercial do filme acorreu a 12 de novembro de 2015, em sete cidades: Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro.[24] A versão Minissérie foi transmitida originalmente nos dias 28 e 29 de dezembro de 2015, pelas 22:45, na RTP1.[25]
DVD
O dia 25 de junho de 2015 marcaria o lançamento do DVD de Os Maias.[26] A versão integral do filme em DVD foi também distribuída pela TVGuia a 15 de janeiro de 2016.[27]
Especificações
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Conteúdos
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Data de Lançamento
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- 1 disco
- Vídeo: Widescreen 2.35:1 anamórfico 16:9
- Áudio: Português Dolby Digital 5.1
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Zona 2:
- 25 de junho de 2015
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Festivais
Os Maias estreou no Brasil a propósito da edição de 2014 do Festival do Rio, a 28 de setembro[5] e integrou a 37a Mostra Internacional de S. Paulo[28]. No mesmo ano, foi selecionado para ser exibido a 23 de outubro no Festival Internacional de Cinema de Roma.
A longa-metragem foi exibida também a 10 de maio de 2016 no Bohemian National Hall (Nova Iorque), como parte do festival de cinema Panorama Europe[29], na edição de 2018 do Lisbon & Sintra Film Festival[9] e a 12 de setembro de 2019, no International Film Festival Cinematik (Eslováquia).
Receção
Audiências
Os Maias, de João Botelho, foi o filme nacional mais visto de 2014, ultrapassando os 122 mil espectadores em sala.[15]
A sua transmissão na RTP1 encontrou uma audiência modesta, porque passou fora do horário nobre e sem promoção. Resultado desta politica do canal público para o cinema português o episódio de estreia de Os Maias foram o trigésimo primeiro programa mais visto do dia, com 1,5% de rating e 4,2% share.[30]
Crítica
De maneira geral, a crítica a Os Maias: Cenas da Vida Romântica foi positiva, elogiada em particular por ser fiel à obra literária original. Acerca deste aspeto, Irene Fialho (Expresso) escreve que "o rigor sequencial manifesta-se pela primeira vez na analepse, característica dos escritos do século XIX e essencial nos romances de Eça de Queirós, filmada a preto e branco para indicar um passado remoto, contrastando com as cenas do presente da história narrada, em cores vivas e brilhantes".[31]
A crítica especializada apontou algumas reservas quanto às interpretações dos protagonistas. Jorge Mourinha (Público) escreveu que a Graciano Dias e Maria Flor "falta na maior parte do tempo a febre apaixonada que propulsiona a sua história". Acrescenta que as suas performances empalidecem perante "Hugo Mestre Amaro como Dâmaso Salcede, perante a discrição de João Perry como Afonso ou a presença física de Maria João Pinho na Gouvarinho".[32] Muitos outros, tal como Leonardo Ralha (Correio da Manhã) destacaram a interpretação de Pedro Inês: "num filme com tantas interpretações magníficas é um milagre como Pedro Inês sobressai como João da Ega".[33]
Comparando o Corte teatral e o Corte de realizador, a segunda versão foi apontada como superior. João Lameira (À Pala de Walsh) comenta que na versão reduzida "Botelho parece mais apressado, até por pretender abarcar toda a pré-história da narrativa principal (apresentada a preto-e-branco), e a dinâmica de grupo (grupo de personagens, grupo de actores)".[34] Rui Alves de Sousa (Espalha Factos) defende que o Corte de realizador "desenvolve, com um maior interesse e inspiração, o rumo das personagens, os seus sentimentos e as suas posições na sociedade do seu tempo".[22]
Premiações
Ano
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Premiação
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Categoria
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Trabalho
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Resultado
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Ref.
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2014
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Prémios Aquila
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Cinema: Melhor atriz secundária
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Rita Blanco
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Venceu
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2015
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Prémio Autores
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Melhor ator
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Pedro Inês
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Indicado
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[35]
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Melhor atriz
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Maria João Pinho
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Indicado
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Prémios Cinema Bloggers
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Melhor filme português
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Os Maias: Cenas da Vida Romântica, Alexandre Oliveira
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Indicado
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Melhor realizador
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João Botelho
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Indicado
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Melhor ator
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Pedro Inês
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Venceu
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Melhor ator
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Graciano Dias
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Indicado
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Melhor atriz
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Maria Flor
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Indicado
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Melhor atriz
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Ana Moreira
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Indicado
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Melhor argumento
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João Botelho
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Indicado
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Prémios dos Críticos de Cinema Online Portugueses
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Melhor filme português
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Os Maias: Cenas da Vida Romântica, Alexandre Oliveira
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Indicado
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Globos de ouro, SIC
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Melhor filme
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Os Maias: Cenas da Vida Romântica, Alexandre Oliveira
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Venceu
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[36]
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Melhor ator
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Graciano Dias
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Indicado
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Melhor ator
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Graciano Dias
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Indicado
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Melhor atriz
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Maria João Pinho
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Indicado
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Prémios Sophia da Academia Portuguesa
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Melhor filme
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Os Maias: Cenas da Vida Romântica, Alexandre Oliveira
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Indicado
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[37]
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Melhor realizador
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João Botelho
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Indicado
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Melhor ator
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Graciano Dias
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Indicado
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Melhor ator secundário
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João Perry
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Venceu
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Melhor ator secundário
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Pedro Inês
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Indicado
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Melhor atriz secundária
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Maria João Pinho
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Venceu
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Melhor cinematografia
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João Ribeiro
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Venceu
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Melhor direção artística
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Silvia Grabowski
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Venceu
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Melhor guarda-roupa
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Silvia Grabowski
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Venceu
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Melhor caracterização
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Sano De Perpessac
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Venceu
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Melhor caracterização / Efeitos especiais
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Sano De Perpessac
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Venceu
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Melhor edição
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João Braz
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Indicado
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Melhor som
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Jorge Saldanha
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Indicado
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Fundação Screen Actors GDA
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Performance num papel secundário
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Pedro Inês
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Venceu
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Referências
- ↑ «"Os Maias" continuam a mostrar "imagem actual de um Portugal sem sentido" - João Botelho». Porto Canal. 3 de setembro de 2014. Consultado em 6 de setembro de 2014
- ↑ «"Os Maias" é o filme mais visto do ano». Correio da Manhã. 6 de outubro de 2014. Consultado em 10 de outubro de 2014
- ↑ a b «Maias (Os) [Filme; 2014]». dp.uc.pt. Consultado em 26 de dezembro de 2020
- ↑ a b «João Botelho: "Portugal merece ter um filme sobre 'Os Maias'"». Correio da Manhã. 10 de outubro de 2013. Consultado em 6 de setembro de 2014
- ↑ a b Rio, Festival do. «Os Maias – Cenas da vida romântica». Festival do Rio. Consultado em 26 de dezembro de 2020
- ↑ «Os Maias, de João Botelho». Fundação Calouste Gulbenkian. Consultado em 26 de dezembro de 2020
- ↑ «Cine Lusco Fusco: "Os Maias" | Consulado Geral de Portugal em São Paulo». Consultado em 26 de dezembro de 2020
- ↑ «João Botelho: «Os Maias são um bom exemplo de serviço público»». TVI 24. 3 de setembro de 2014. Consultado em 6 de setembro de 2014
- ↑ a b LEFFEST. «Os Maias: Cenas da Vida Romântica / Filmes // LEFFEST'20 - Lisbon & Sintra Film Festival - 13 a 25 de Novembro 2020». LEFFEST'20 - Lisbon & Sintra Film Festival - 13 a 25 de Novembro 2020. Consultado em 26 de dezembro de 2020
- ↑ a b Joana Amaral Cardoso (22 de dezembro de 2014). «Há cem anos ou agora, em livro ou em filme, Os Maias são Portugal». Público. Consultado em 6 de setembro de 2014
- ↑ Ana Margarida de Carvalho (4 de setembro de 2014). «Que Força é Eça?». Visão. Consultado em 6 de setembro de 2014
- ↑ Tiago da Bernarda (10 de outubro de 2013). «Botelho arranca com adaptação de Os Maias ao cinema». Público. Consultado em 6 de setembro de 2014
- ↑ a b c «'Os Maias' em versão para o séc. XXI | Ibermedia Digital» (em espanhol). Consultado em 26 de dezembro de 2020
- ↑ Miguel Branco (10 de outubro de 2013). «"Os Maias". 125 anos depois, João Botelho põe a obra no grande ecrã». i. Consultado em 6 de setembro de 2014
- ↑ a b «Estreia: Os Maias (minissérie) | Extra | RTP». Extra. Consultado em 14 de abril de 2016
- ↑ «Episódio n.º - Os Maias - Séries Estrangeiras - RTP». www.rtp.pt. Consultado em 14 de abril de 2016
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- ↑ Mourinha, Jorge. «"O Portugal dos "Maias" é igual ao Portugal de hoje"». PÚBLICO. Consultado em 26 de dezembro de 2020
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- ↑ «'OS MAIAS' DE JOÃO BOTELHO COM ESTREIA NO BRASIL - Notícias». ICA. Consultado em 26 de dezembro de 2020
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- ↑ «Os Maias - Cenas da Vida Romântica». FNAC
- ↑ https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xaf1/v/t1.0-9/12509809_1201518733196510_7314006696519699561_n.jpg?oh=ee8e2ac5bd629cfd3ee75d8bc758dc2a&oe=57BEA054 [ligação inativa]
- ↑ «Os Maias . Um filme de João Botelho». www.ardefilmes.org. Consultado em 26 de dezembro de 2020
- ↑ Portugal, Rádio e Televisão de. «O filme "Os Maias", de João Botelho, no festival Panorama de Nova Iorque». O filme "Os Maias", de João Botelho, no festival Panorama de Nova Iorque. Consultado em 26 de dezembro de 2020
- ↑ «Audiências - 28-12-2015 | A Televisão». A Televisão. Consultado em 14 de abril de 2016
- ↑ Fialho, Irene (6 de setembro de 2014). «Os Maias de João Botelho». Expresso. Atual
- ↑ «Portugal dos pequeninos | Ibermedia Digital» (em espanhol). Consultado em 26 de dezembro de 2020
- ↑ «'Os Maias' pintados | Ibermedia Digital» (em espanhol). Consultado em 26 de dezembro de 2020
- ↑ «Os Maias (2014) de João Botelho». À pala de Walsh. 10 de setembro de 2014. Consultado em 26 de dezembro de 2020
- ↑ «″Os Maias - Cenas da Vida Romântica″ vence Melhor Programa de Ficção da SPA - DN». www.dn.pt. Consultado em 26 de dezembro de 2020
- ↑ «SIC | "OS MAIAS" de João Botelho». SIC. Consultado em 26 de dezembro de 2020
- ↑ «Os gatos não têm vertigens″ e ″Os Maias″ lideram prémios Sophia - DN». www.dn.pt. Consultado em 26 de dezembro de 2020
Ligações externas
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Ficção | Longa-metragem | |
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Curta e média-metragem | |
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Documentário | Longa-metragem | |
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Curta e média-metragem |
- Uma Pérola Chamada Macau (1974)
- Um Projecto de Educação Popular (1976)
- O Alto do Cobre (1977)
- A Baleia Branca: Uma Ideia de Deus (2007)
- Para Que Este Mundo Não Acabe (2009)
- Oh, Lisboa Meu Lar! (2010)
- O Bravo Som dos Tambores (2012)
- Anquanto la Lhéngua fur Cantada (2012)
- A Arte da Luz Tem 20.000 Anos (2014)
- Nos Campos em Volta (2015)
- O Som da Prata (2015)
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1996–1999 | | |
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2000–2009 | |
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2010–2019 | |
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2020–presente | |
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O ano refere-se ao de entrega do prémio. A premiação não foi realizada em 2020. |