O túnel, iniciado na década de 60 e completado em 1984 pelas autoridades soviéticas,[1][3] é a principal portela entre a Ossétia do Sul e a Rússia.[4] Devido ao clima do Cáucaso, a estrada não está aberta durante o inverno.[4]
Importância militar
No longo conflito entre a Ossétia do Sul e a Geórgia, especialmente durante a guerra civil e a guerra de 2008, o Túnel de Roki teve um papel significativo como lugar de transferência de reforços à república separatista[5]. Além disso, as autoridades da Ossétia meridional aplicam uma portagem para melhorar o orçamento[6].
O seu carácter estratégico fez com que a Geórgia tentasse destruí-lo em 1991, sem sucesso, para deter a ofensiva osseta apoiada pela Rússia.[3] Posteriormente, o governo da Geórgia, apoiado pelo americano, pediu várias vezes que a parte do túnel de jure pertencente ao seu país fosse custodiada por observadores internacionais e não pelas forças separatistas e russas que o vigilam desde 1993.[7] Em junho de 2006 a portela de Kazbegi-Verkhni Lars foi bloqueada pelas forças russas, ficando o túnel de Roki como a única passagem aberta entre os dous países.[8] Durante a guerra de 2008 com a Ossétia do Sul, o exército georgiano assinalou como meta prioritária na sua ofensiva dos dias 7 e 8 de agosto a tomada da boca sul para deter um possível contra-ataque russo.[9] O avanço georgiano deteve-se nas redondezas de Tsjinval e desde a tarde do dia 8 até o final da guerra várias centenas de soldados russos, apoiados por blindados, cruzaram o túnel para lutar contra a Geórgia.[10]
Referências
↑ ab«Roki Tunnel» (em inglês). Structurae. Consultado em 10 de setembro de 2008