Tómas Pompeu de Sousa Brasil, o Senador Pompeu, (Santa Quitéria, 6 de junho de 1818 — Fortaleza, 2 de setembro de 1877) foi um professor, jornalista, escritor, político e maçom brasileiro.[1]
Biografia
Era filho do capitão de milícias Tomás d'Aquino de Sousa e de Jeracina Isabel de Sousa. Foi pai de
Formou-se na Faculdade de Direito do Recife e no Seminário de Olinda. Foi um dos fundadores do Liceu do Ceará e seu primeiro diretor, entre 1845 e 1849, professor de Geografia e História.
Carreira política
Em 1845, foi o primeiro suplente nas eleições para a assembleia geral, tendo-se efetivado com a morte de Costa Barros. Jornalista, participou ativamente no jornal Cearense, ligado ao Partido Liberal, do qual era membro. Com a morte de Miguel Fernandes Vieira, então líder dos liberais no Ceará, foi indicado para senador do Império[2][3] em 1864. Tornou-se, ainda, chefe do partido no estado até a sua morte.
"Depois da sua morte, em 1877, os negócios da “Companhia Via-Férrea de Baturité”, da qual Pompeu era, desde a sua fundação, o presidente, sofreram sensível declínio, que poderia ter resultado na paralisação dos trabalhos de prolongamento da estrada, se o Governo Imperial não a houvesse encampado, como fez, por decreto de 8 de janeiro de 1878, no qual, também, autorizou o início da construção da Estrada de Ferro de Sobral".
Autor de diversas obras, principalmente de História e de Geografia, foi membro de diversas sociedades científicas, destacando-se a Sociedade de Geografia de Paris, o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Na Maçonaria participou da Loja Fraternidade Cearense fundada em 1 de dezembro de 1859.
Referências
Bibliografia
- Macedo Quitéria (Ver em: Macedo, Nertan. O Clã de Santa Quitéria. Rio de Janeiro; Ed. Renes, 1967. p. 53)