Ao empregar pela primeira vez no cinema norte-americano as palavrasvirgem, seduzir e amante, The Moon Is Blue atraiu para si a ira do Código Hays, o órgão responsável pela censura em Hollywood. Após o Código negar ao filme seu Selo de Aprovação, o produtor/diretor Otto Preminger resolveu lançá-lo assim mesmo.[2] Ao contrário do que se temia, a publicidade grátis transformou a produção em grande sucesso, provando que o Selo já não era pré-requisito para uma película sair-se bem nas bilheterias.[2][3] Mas o filme encontrou problemas em Jersey City, onde o exibidor foi multado, e no estado de Maryland, de onde foi banido.[3]
A rebeldia de Preminger representou o início do fim para o decrépito Código[3] e ajudou Hollywood a livrar-se dos valores puritanos que a sujeitavam há tanto tempo.[2]
Hardy Kruger, que tem uma pequena participação na versão americana, lidera o elenco na versão alemã, que Preminger rodou concomitantemente.[5]
Segundo o crítico e historiadorKen Wlaschin, The Moon Is Blue é um dos melhores filmes, tanto de William Holden quanto de David Niven.[6]
Sinopse
O playboy Donald Gresham leva a jovematriz Patty O'Neill para seu apartamento e faz de tudo para levá-la para a cama. Mas Patty se mantém firme: perder a virgindade só depois do casamento. David Slater, ex-sogro de Donald, chega para uma visita e também se propõe a seduzir Patty. Oferece aliança no dedo e dinheiro. Ela aceita e tudo parece ir bem quando, de repente, seu pai aparece e fica escandalizado ao vê-la nos aposentos de um homemsolteiro!