A Sociedade Martins Sarmento, dedicada a divulgação cultural e a educação, foi criada no dia 20 de Novembro de 1881,[1] por um grupo de vimaranenses: Avelino Germano da Costa Freitas, Avelino da Silva Guimarães, José da Cunha Sampaio, Domingos Leite de Castro e Domingos e José Ferreira Júnior, para homenagear o filantropo Martins Sarmento.[2] Em Fevereiro de 2007 foi criada a Fundação Martins Sarmento,[3] num protocolo entre o Ministério da Cultura, a Câmara Municipal de Guimarães, a Universidade do Minho e a Sociedade Martins Sarmento.
O edifício-sede da Sociedade Martins Sarmento ocupa os claustros de estilo gótico e jardins do extinto Convento de São Domingos e um edifício, concluído em 1967, projectado pelo arquitecto português Marques da Silva, em inícios de 1900. Os frescos da fachada principal são de autoria do pintor Abel Cardoso.
Edifício-sede: varanda do Salão Nobre.
Claustro do antigo Convento de S. Domingos, Museu Arqueológico Martins Sarmento
Claustro do antigo Convento de S. Domingos, Museu Arqueológico Martins Sarmento
A Biblioteca ocupa parte do edifício-sede da Sociedade Martins Sarmento projectado por Marques da Silva. Tem perto de 100 000 volumes. Alberga quase todas as obras publicadas em Guimarães, sobre Guimarães ou escritas por vimaranenses; várias revistas científicas nacionais e internacionais; um grande número de livros antigos de elevada qualidade; várias obras de áreas especializadas, como a arqueologia, o direito, a etnografia, a história, a medicina e a religião; e uma hemeroteca, que possui todos os jornais editados em Guimarães desde 1822.