Silvio Magalhães Barros II (Maringá, 11 de dezembro de 1956) é um engenheiro civil, político e radialista brasileiro, filiado ao Progressistas (PP), e comentarista da CBN Maringá. Atualmente exerce o cargo de prefeito de Maringá, tendo exercido a mesma função entre os anos de 2005 e 2012[1].
Biografia
Silvio Magalhães Barros II nasceu em 11 de dezembro de 1956 na cidade de Maringá, filho de Silvio Magalhães Barros e de Bárbara Cecily Netto Barros.
Seu pai foi um político do Paraná, sendo Vereador de Maringá, Deputado estadual, Deputado federal e Prefeito de Maringá.[2][3][4]
É irmão de Ricardo Barros, que também foi Prefeito de Maringá, além de Deputado Federal pelo Paraná.[4] É casado com Bernadete Barros.[5]
Silvio Barros II possui graduação superior em Engenharia Civil, com especialização em Engenharia sanitária e ambiental, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).[3]
Foi diretor de planejamento da Empresa Amazonense de Turismo (Amazonastur).[3]
Foi o primeiro presidente da Fundação Vitória Amazônica.
Também foi diretor para América Latina da World Travel & Tourism Council (WTTC).
Anos depois atuou como Secretário de turismo no Amazonas e no Paraná. Posteriormente também assumiu o cargo de Secretário Nacional no Governo Federal em Brasília.[3]
Em 2004 foi eleito Prefeito da cidade de Maringá e reeleito em 2008.
Em 2015 foi nomeado pelo Governador Beto Richa para Secretário de Planejamento e Coordenação Geral do Governo do Paraná.[6]
Em 2016 tentou novamente a eleição para Prefeito de Maringá, porém, perdeu o pleito no segundo turno para o candidato e ex-vereador de Maringá, Ulisses Maia do PDT.[6]
É sócio da empresa Solução consultorias.[3]
Com a posse de Cida Borghetti, sua cunhada, foi nomeado secretário de Desenvolvimento Urbano e chefe da Casa Civil.[7]
Controvérsias
Irregularidades em Desapropriações
Silvio Barros, foi condenado por improbidade administrativa devido a irregularidades nas desapropriações de imóveis entre 2009 e 2012, para a criação do Parque Industrial de Maringá. Além dele, um ex-secretário, o procurador-geral da época e quatro corretores de imóveis também foram condenados.
Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a desapropriação dos terrenos ocorreu de forma irregular, com intermediação de corretores que cobraram comissões indevidas. O juiz determinou que os envolvidos ressarçam os danos causados e suspendeu seus direitos políticos por três anos. A decisão também inclui multa e possibilidade de recurso.
A sentença ordenou investigação adicional sobre o deputado Ricardo Barros, seu irmão, citado no processo. [8]
A ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, manteve a condenação por improbidade administrativa do ex-prefeito de Maringá, Silvio Barros. A condenação está relacionada à acusação de autopromoção com recursos públicos durante seu mandato como prefeito, em 2007. Em 2014, a 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) confirmou a sentença, estabelecendo uma multa de R$ 68 mil. O recurso interposto por Barros junto ao STJ foi considerado intempestivo, pois foi apresentado fora do prazo legal.[9]
Desempenho eleitoral
Ano
|
Eleição
|
Partido
|
Cargo
|
Votos para Silvio
|
Resultado
|
Ref
|
Votos
|
%
|
P.
|
1996
|
Municipal de Maringá
|
PFL
|
Prefeito
|
31.081
|
23,29%
(Turno único)
|
2°
|
Não Eleito
|
|
2004
|
Municipal de Maringá
|
PP
|
Prefeito
|
43.133
|
24,66%
(1º Turno)
|
2°
|
Eleito
|
[10]
|
92.052
|
53,51%
(2º Turno)
|
1°
|
2008
|
Municipal de Maringá
|
PP
|
Prefeito
|
104.820
|
57,04%
(1º Turno)
|
1°
|
Eleito
|
[11]
|
2016
|
Municipal de Maringá
|
PP
|
Prefeito
|
77.196
|
39,69%
(1º Turno)
|
1°
|
Não Eleito
|
[12]
|
82.868
|
41,12%
(2º Turno)
|
2°
|
2024
|
Municipal de Maringá
|
PP
|
Prefeito
|
131.819
|
65,57%
(1º Turno)
|
1°
|
Eleito
|
[13]
|
Referências
Ligações externas
Precedido por João Ivo Caleffi |
Prefeito de Maringá 2005 - 2012 |
Sucedido por Roberto Pupin |
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