Em 2006, a Seleção Brasileira de Futebol de Salão Feminino da Confederação Nacional de Futebol de Salão, nas regras AMF, iniciou sua jornada nas mãos do treinador Jadilmar da Silva, na preparação de uma equipe para o Mundial de 2008 na Catalunha.
Doze desbravadoras atletas participaram pela primeira vez da seleção canarinho na disputa da Copa do Mundo de Mulheres AMF em 2006, na Argentina.[2]
Na volta para o Brasil, as atletas acostumadas nas quadras a disputar campeonatos também na modalidade futsal (FIFA) organizados pela Federação Paulista de Futsal, tiveram uma dura punição. As doze atletas tiveram os seus registros suspensos na Confederação Brasileira de Futebol de Salão gestora do futsal (FIFA) no Brasil; por representar o Brasil jogando o futebol de salão nas regras AMF. Algumas atletas também perderam bolsas de estudos nas faculdades, pois atuavam nas equipes universitárias em troca dos estudos. As represálias não pararam; às vésperas do I Mundial Feminino de Futebol de Salão de 2008, a Seleção do Brasil foi substituída pela Seleção da Bulgária, por falta de recursos financeiros, devido à pressão de federações nacionais, divulgando absurdamente aos patrocinadores da Seleção Brasileira que o “histórico e legítimo” futebol de salão FIFUSA/AMF era uma modalidade não oficial no Brasil e no Mundo.[3]
Atualidade
Passado os atritos, o fato do futsal (FIFA) ou futebol de salão (FIFUSA/AMF), pertencerem a entidades diferentes, por certo deverá, com o passar do tempo, demarcar modalidades diferenciadas.