2 Partidas e gols totais pelos clubes, atualizadas até 4 de junho de 2016.
3 Partidas e gols pela seleção nacional estão atualizadas até 31 de maio de 2014.
Sebastián Eguren foi um experiente volante com impressionante precisão nos desarmes, grande movimentação e excelente posicionamento podendo ajudar o time também no jogo aéreo.
Surgido das divisões de base do Montevideo Wanderers, no qual estreou com 18 anos, destacou-se tão rapidamente que Víctor Púa o convocou e escalou pela Celeste na Copa América de 2001. Mesmo assim, não jogou as eliminatórias para a Coreia/Japão 2002 nem a Copa do Mundo da FIFA em si.
Em 2003 foi contratado pelo Nacional, mas também disputou a última partida com a seleção em cinco anos, já que nem Juan Ramón Carrasco nem Jorge Fossati o convocaram. Em 2004, deu positivo no antidoping após um jogo da Copa Libertadores, mas retornou seis meses depois em um bom nível, conseguindo dar o salto ao futebol europeu.
"Sebá" completou o renascer futebolístico em 2008, convencendo Oscar Tabárez a lhe dar uma oportunidade que soube aproveitar nas eliminatórias para a África do Sul 2010: jogou 10 partidas, entre elas a repescagem contra a Costa Rica.
Eguren só jogou uma partida do Mundial. Na Copa América 2011, apesar de reserva, ingressou em cinco dos seis jogos a caminho do título. É verdade que vem atuando pouco nas eliminatórias para o Brasil 2014, mas está quase sempre nas convocações de Tabárez.
O uruguaio confessou, em entrevista recente, que sua vinda foi motivada pelas poucas oportunidades recebidas no Libertad, onde era apenas uma opção a Pablo Guiñazú.[1] Fez sua estreia pelo Palmeiras no dia 02 de Agosto, contra o Bragantino, na vitória por 2x1[2] e marcou seu primeiro gol contra o Avaí no dia 17 de setembro, na vitória por 4x2.[3]
Em 2015, após ser dispensado do Palmeiras, Eguren acertou por 1 ano, com o Colón. Em 2016 voltaria ao Uruguai para atuar pelo Nacional, por onde atuou por seis meses até anunciar a sua aposentadoria e integrar a comissão técnica ao lado do então treinador Martín Lasarte.[4]
Vida pessoal
Casado com uma sueca e pai de dois filhos[1], Eguren é um atleta diferenciado: além do refinados gostos musical, encabeçado por artistas como Bob Dylan e Pink Floyd, e literário, o volante é fã dos seus compatriotas Eduardo Galeano e Mario Benedetti, Eguren fala com desenvoltura sobre política. O atleta se diz fã do presidente uruguaio José Mujica e fala abertamente sobre a legalização da maconha, que, para ele, através de tal, com o fim do tráfico, significaria ressarcimento ao Estado.[5]