É muito abundante na natureza, encontrado no sal marinho e no mineralhalita. No teste de chama arde na cor amarela. Na sua forma metálica é muito reativo, se oxida com o ar, reage violentamente com a água[2] e é muito corrosivo quando entra em contato com a pele.
Não é encontrado livre na natureza, pois decompõe a água produzindo um hidróxido com desprendimento de hidrogênio.
História
O cátion sódio (do italianosoda = sem sabor) é conhecido em diversos compostos. Foi isolado em 1807 por SirHumphry Davy através da eletrólise da soda cáustica. Na Europa medieval era empregado como remédio para as enxaquecas um composto de sódio denominado sodanum. O símbolo do sódio (Na), provém de natron (ou natrium, do grego nítron) nome que recebia antigamente o carbonato de sódio.
Aplicações
O sódio metálico emprega-se em síntese orgânica como agente redutor, também é essencial para o corpo humano, o sódio é responsável pelos movimentos e ligamentos dos músculos.
Em ligas antiatrito com o chumbo para a produção de balas (projéteis). Com o chumbo também é usado para a produção de aditivos antidetonantes para as gasolinas;
Na produção de diversos reagentes químicos, como o peróxido de sódio e o cianeto de sódio;
Na indústria de borracha sintética;
Na obtenção de titânio e zircônio a partir dos seus cloretos ou óxidos.[3]
Papel biológico
Manutenção do potencial elétrico da membrana celular
Os cátions de sódio são importantes para a correta função dos neurônios e de diversas outras células animais. O sódio é o principal cátion do líquido extracelular (líquido corporal que está fora das células), onde está numa concentração muito maior do que no compartimento intracelular. Essa diferença de concentração se deve principalmente à existência da bomba de sódio e potássio, e são esses dois eletrólitos os maiores responsáveis pelo potencial de ação celular em animais.
Abundância e obtenção
O sódio é relativamente abundante nas estrelas, detectando-se sua presença através da linha D do espectro solar, situada aproximadamente no amarelo. A crosta terrestre contém aproximadamente 2,6% de sódio, sendo o quarto elemento mais abundante e o mais comum entre os metais alcalinos.
Atualmente é obtido pela eletrólise ígnea do cloreto de sódio fundido a 808 graus célsius, procedimento mais econômico que os usados anteriormente. É um metal barato.
O composto mais abundante de sódio é o cloreto de sódio, o sal comum de cozinha. Também se encontra presente em diversos minerais como anfíbolas, trona, halita, zeólitos e outros.
Compostos
Os compostos de sódio de maior importância industrial e comercial são:
Há treze isótopos do elemento sódio conhecidos. O único estável é o 23Na. O sódio possui dois isótopos radioativos cosmogênicos: 22Na e 24Na. O primeiro com períodos de semidesintegração de 2605 anos e o segundo de aproximadamente 20 horas.
Precauções
Na forma metálica o sódio é explosivo, e em contato com água é venenoso quando combinado com muitos outros elementos. O metal deve ser sempre manipulado com muito cuidado e, armazenado em atmosfera ou fluidos inertes (normalmente se usam os hidrocarbonetos desidratados, como o querosene) evitando o contato com a água e outras substâncias com os quais o sódio reage.
Em caso de contato com a pele, jamais deve lavar-se com água mas sim com álcool, até a completa remoção do metal e posteriormente, tratar como uma queimadura por álcali cáustico, como o hidróxido de sódio.
Sua eliminação é sempre feita em álcool etílico, com o qual reage lentamente, formando alcoolato que posteriormente pode ser eliminado com água em uma reação muito menos enérgica.