Cantora mineira, mais conhecida apenas como Rosa Maria, começou a carreira no Rio de Janeiro aos 18 anos, cantando bossa nova e jazz no Beco das Garrafas, depois de trabalhar como operária. Com o registro grave de sua voz, adaptou-se bem ao repertório jazzístico, e em 1965 gravou o primeiro disco pela Odeon. Depois disso fez shows por todo o Brasil, participou de programas de televisão e atuou na primeira montagem brasileira do musical Hair. Também trabalhou no México, onde teve bastante êxito cantando em um hotel. A partir do início da década de 80 firmou-se como cantora de jazz, tocando ao lado da Tradicional Jazz Band.
Em 1983, participou do musical Força, idealizado e dirigido por Zé Maurício Machline, dividindo o palco com Célia e Miriam Batucada.
Com alguns discos gravados mas ainda pouco conhecida depois de mais de 20 anos de carreira, uma gravação despretensiosa para um comercial de TV em 1988 alçou-a ao topo das paradas. Uma regravação "cool" de "California Dreamin'", do grupo The Mamas & The Papas, para uma loja de departamentos tornou-se o seu grande sucesso, nunca mais repetido.
No fim dos anos 90 mudou o nome para Rosa Marya Colyn.[2]
Em 1991 foi homenageada em sua terra natal, Machado (MG), em noite de gala no Clube dos 30, com o Prêmio Cidade Presépio, pelo conjunto de sua obra.
Em 2012, participou da minissérie Suburbia, produzida pela TV Globo, na qual interpretou a personagem Mãe Bia. Em entrevista para o Museu da Pessoa, comentou a experiência de atuar em uma obra que retrata o subúrbio carioca e "mostra a verdadeira diversidade do Brasil"[3].
"A criança negra precisa se ver refletida na sociedade, nos meios de comunicação, nos livros, nos ensinos da escola, pra se formar como ser. (...) É uma injustiça não dar oportunidade pra essas pessoas todas ascenderem na sociedade."