O Vaticano têm sido historicamente acusado de uma postura de antiamericanismo, pelo menos até a presidência de John F. Kennedy (ver Americanismo (heresia), nativismo e anticatolicismo nos Estados Unidos). O grosso da acusação é encontrado no livro de Paul Blanshard, American Freedom and Catholic Power, que atacou a Santa Sé sob o argumento de que era "uma instituição perigosa, poderosa, estrangeira e antidemocrática".
1984-presente
Os Estados Unidos e a Santa Sé anunciaram o estabelecimento de relações diplomáticas em 10 de janeiro de 1984.[24][25] Em nítido contraste com o longo histórico de forte oposição interna, desta vez houve muito pouca oposição do Congresso, dos tribunais e de grupos protestantes.[26] Em 7 de março de 1984, o Senado confirmou William A. Wilson como o primeiro embaixador dos Estados Unidos à Santa Sé. O embaixador Wilson era o enviado pessoal do presidente Reagan ao Papa desde 1981. A Santa Sé nomeou o Arcebispo de Mauriana Pio Laghi como o primeiro núncio apostólico da Santa Sé nos Estados Unidos. Laghi era o legado apostólico de João Paulo II na Igreja Católica nos Estados Unidos desde 1980. As relações entre a Presidência Reagan e o Papa João Paulo II eram estreitas, especialmente por causa de seu anticomunismo compartilhado e grande interesse em forçar os soviéticos a deixar a Polônia.[27] Além disso, eles dois criaram um vínculo comum por terem sobrevivido a tentativas de assassinato com apenas seis semanas de intervalo na primavera de 1981.
Após os Ataques de 11 de setembro de 2001 e o início da subsequente guerra contra o terrorismo promovida pelos Estados Unidos, o Vaticano adotou uma postura crítica sobre o uso da força bélica para fins políticos, o terrorismo e a própria invasão ao Iraque de 2003.[30] Em 10 de julho de 2009, o presidente Barack Obama e o papa Bento XVI se encontraram em Roma.[31] A mudança planejada da embaixada dos Estados Unidos na Santa Sé para o mesmo local que a embaixada dos Estados Unidos na Itália atraiu críticas de vários ex-embaixadores dos Estados Unidos.[32]
↑Nicholson, Jim (2004). «The United States and the Holy See: The Long Road». Legionnaires Praying for the Clergy Apostolate. Cópia arquivada em 2007. The critics finally won out in 1867 when Congress withdrew all funding for the legation in Rome. The apparent reason was a rumor relating to the religious freedom of Protestants in the Papal States. From the beginning of the legation in Rome, Papal authorities had allowed the celebration of Protestant religious services in the home of the American Minister. When the services grew, they were moved to a rented apartment under the seal of the American Legation to accommodate the participants. The news floating around Washington and being reported in the New York Times was that the Pope had forced the protestant group outside the walls of Rome. This, according to Rufus King, the American Minister himself, was untrue in its entirety.
↑Andrew M. Essig, and Jennifer L. Moore. "US-Holy See Diplomacy: The Establishment of Formal Relations, 1984." Catholic Historical Review (2009) 95#4, pp. 741-764741-764. online
↑Marie Gayte, "The Vatican and the Reagan Administration: A Cold War Alliance?." Catholic Historical Review (2011) 97#4 pp. 713-736 online