A Primeira-dama dos Estados Unidos (em inglês, First Lady of the United States) é um título da anfitriã da Casa Branca, também conhecida pelo acrônimo FLOTUS.
O cargo é, tradicionalmente, preenchido pela esposa do presidente dos Estados Unidos atual, mas em uma ocasião especial, o título pode ser aplicado a mulheres que não são as esposas do presidente, como quando o presidente é solteiro ou viúvo, ou quando a esposa do presidente estiver incapaz de cumprir os deveres de primeira-dama sozinha. Primeira-dama não é um cargo eletivo; não exerce funções oficiais e não recebe salário. No entanto, ela participa de muitas cerimônias oficiais e funções do Estado quer junto com o presidente, ou no seu lugar. Tradicionalmente, a primeira-dama não pode se ausentar do emprego enquanto está ocupando o cargo.[1] O cargo da primeira-dama está, também, a cargo de todos os eventos sociais e cerimoniais da Casa Branca. A primeira-dama tem seu próprio quadro de funcionários, incluindo o secretário social da Casa Branca, chefe dos funcionários, secretário de Imprensa, chefe de Designer, e chefe executivo.
A posição é tradicionalmente ocupada pela esposa do presidente dos Estados Unidos, embora mulheres não casadas com presidentes já tenham sido reconhecidas como primeiras-damas do país. Estas situações ocorreram em virtude do estado civil de alguns presidentes; alguns eram solteiros e outros, viúvos. Assim, a posição foi ocupada por parentas do presidente. Menos comum é o caso de mulheres realizarem as tarefas delegadas à primeira-dama quando esta não está disponível ou, até mesmo, não está com vontade.
O título foi usado pela primeira vez em 1849, quando Dolley Madison foi proclamada como a "primeira-dama da América", mas este termo não teve reconhecimento maior pelo público até 1877, quando a jornalista Mary Clemmer Ames o usou enquanto relatava a posse de Rutherford B. Hayes.
A primeira-dama não é uma posição eletiva, não tem deveres oficiais e não ganha salário. Mesmo assim, ela comparece a cerimônias e realiza funções de Estado, tanto ao lado como no lugar do presidente. Além disso, muitas tomaram um papel ativo na campanha pelo presidente. Hillary Rodham Clinton, esposa de Bill Clinton, levou o papel a um passo adiante quando ganhou, por um tempo, um emprego formal na administração Clinton para desenvolver reformas no sistema de saúde norte-americano.
A esposa do presidente é, geralmente, referida pelo seu nome de casada.
Se os Estados Unidos algum dia chegarem a ter uma presidente, não está claro com quem o cargo iria ficar. Uma presidente poderia atuar como a sua própria primeira-dama, escolher uma parente ou amiga para tomar o cargo ou tornar o seu marido o "primeiro-cavalheiro" do país.