A popularização do denominação "dique" para o quebra-mar se deve a um evento carnavalesco (conhecido como "Carnaval do Dique") que ocorria na região na década de 80, já que um dique é uma obra com a finalidade de represamento de água a fim de manter porções de terra seca; enquanto que um quebra-mar tem a função de proteger uma área das ondas do mar.[1] A construção do quebra-mar teve como objetivo a proteção do Porto de Cabedelo das ondas do Oceano Atlântico, no qual, se faz necessário uma barreira contra o avanço do mar na região portuária. Sem a construção do quebra-mar, possivelmente a área das instalações portuárias já teriam sido largamente danificadas pelo avanço das marés. Exemplo disso são alguns paredões da Fortaleza de Santa Catarina que foram destruídos pela força das águas.[2]
O encontro das águas do oceano com o rio cria o fenômeno conhecido como "Pororoca da Paraíba". A praia no entorno é reconhecida pelo surfista paraibano e ex-campeão brasileiro e mundial de surf amador Fábio Gouveia como uma região muito favorável para a prática do esporte. O quebra-mar também é frequentemente visitado para fins turísticos para apreciação do pôr-do-sol e da região da foz do rio Paraíba, além de práticas de pesca.[1]