Os desentendimentos entre as várias comunidades línguísticas têm tornado o país praticamente ingovernável, tendo nos últimos 12 anos tido 9 governos.[quando?]
Em 13 de Junho de 2010, uma nova eleição foi realizada, tendo os partidos separatistas obtido a maioria na Flandres. Porém, mesmo após sete meses de negociações, não houve acordo para a formação de um governo.[1]
Bruxelas é o principal motivo de disputa entre valões e flamengos. Encravada no território da Flandres, a capital tem maioria francófona. Importantes minorias francófonas da periferia desfrutam dos mesmos direitos que os francófonos de Bruxelas, apesar de viverem em território flamengo. É esta exceção que querem abolir todos os partidos do Norte com a exigência de que se divida o distrito eleitoral e judicial de Bruxelas-Halle-Vilvoorde[carece de fontes?].
Protestos
A dificuldade dos partidos políticos para formarem um governo motivou a organização de uma manifestação intitulada "Vergonha: um grande país sem governo", com o objetivo declarado de envergonhar a classe política da Bélgica, incapaz de resolver o impasse político.[2] A manifestação ocorreu em 23 de janeiro de 2011, dia em que a Bélgica completou 223 dias sem governo e reuniu 50 mil pessoas na capital Bruxelas.[3]