A política de apaziguamento é uma manobra estratégica, causada por pragmatismo, temor da guerra ou convicção moral, pela qual um Estado-nação aceita condições impostas por outro ou outros, em vez de resistir pela força armada.
Diante da política expansionista alemã, Inglaterra e França acreditaram em certo momento que a política de apaziguamento seria a única saída para impedir o avanço do nazismo.[3]
A "política de apaziguamento" em relação à agressiva política expansionista de Hitler foi colocada em prática principalmente pela Inglaterra e França no episódio da anexação dos Sudetos, porque Inglaterra e França desejavam evitar um enfrentamento já que eram conhecidos os planos do führer para a conquista seu "espaço vital" no Leste Europeu. Inglaterra e França acreditaram que Hitler combateria a ascensão do comunismo soviético.
A política de apaziguamento não foi bem sucedida porque a Inglaterra cedeu na militarização da Alemanha em descumprimento do Tratado de Versalhes, cedeu à anexação da Áustria (Anschluss), à anexação dos Sudetos e quando invadiu, juntamente com a Rússia, a Polônia, foi a França que declarou guerra à Alemanha e só aí o Reino Unido foi obrigado intervir também. Em 1942, a esse respeito, Churchill profetizou:
“
Entre a desonra e a guerra, eles escolheram a desonra, e terão a guerra.
”
Referências
↑Robert Mallett, "The Anglo‐Italian war trade negotiations, contraband control and the failure to appease Mussolini, 1939–40." Diplomacy and Statecraft 8.1 (1997): 137–67.