Fundou, entre outras coisas, a famosa linha de livros Poètes d’aujourd’hui (Poetas contemporâneos), em 1944, que publicou 270 livros de poetas famosos e desconhecidos (como uma antologia de poetas malditos modernos em 1972, Poètes maudits d'aujourd'hui: 1946-1970).
Entre os prêmios e honrarias que recebeu, foi feito comandante da Legião de Honra e, em 1976, International Botev Prize.
Uma exposição sobre sua vida e obra teve lugar no Museu de Montparnasse em Paris, em 2011. Um catálogo detalhado foi então publicado.
Biografia
Pierre Seghers passou sua infância em Carpentras, onde cursou o ensino médio e recebeu diploma de bacharel em filosofia. Graças ao encontro com Jou Louis em 1929, Pierre desenvolveu uma paixão pela poesia e livros. Teve vários empregos antes de se tornar poeta em 1938. Em setembro de 1939 foi mobilizado e fundou uma revista, Poètes casqués, incluindo Louis Aragon como um dos primeiros assinantes. A revista nomeou então Poésie 41, Poésie 42, etc. Desde o início da segunda guerra (1940) juntou-se à Resistência e envolveu-se em publicações clandestinas (Les Éditions de Minuit, Cahiers de la Libération, etc.).
Em 1943, junto com seus amigos François Lachenal, Paul Éluard e Jean Lescure, reúne os textos de muitos poetas resistentes, L'Honneur des poètes, publicados pela Éditions de Minuit. Diante da opressão, os poetas cantam em coro a esperança de liberdade.
Seghers escreveu, na clandestinidade, sob o pseudônimo de Louis Maste ou de Paul Rutgers.
Ele se mudou para Paris após a Libertação, em agosto de 1944.
Em 1969, vendeu sua editora para o amigo Robert Laffont para dedicar-se ao seu próprio trabalho.
Em 1974, publicou um livro abrangente, rico em suas próprias experiências, da poesia do período envolvido na Resistência: La résistance et ses poètes.
Durante os anos 1980, produziu e ençenou noites de poesia dedicadas a grandes poetas no teatro de Champs-Elysées, au théâtre du Châtelet et au théâtre de la Ville.
Em 1983, a pedido de Jacques Chirac, então prefeito de Paris, criou com seu amigo Pierre Emmanuel, o Museu da Poesia, na cidade de Paris.