Pepe nasceu em Ipaussu, porém foi criado na cidade de Piraju, aos 16 anos, se mudou para Foz do Iguaçu, com intuito de se desenvolver mais como atleta.[1] Cursou por três anos Fisioterapia, mas interrompeu a graduação para se dedicar exclusivamente à preparação olímpica.[2]
Carreira
Iniciou a carreira esportiva com 10 anos, em um projeto social na época batizado de “Navegar” no Rio Paranapanema. O interesse pela canoagem o levou a escolinha de canoagem velocidade da cidade, onde conheceu o slalom; modalidade com a qual se identificou muito, mas a baixa estatura fez com que um professor o levasse para a vela por um ano. Conquistou o melhor resultado brasileiro da história na modalidade K1. Quando teve a oportunidade de testar suas habilidades no caiaque, impressionou os professores e conseguiu finalmente migrar de esporte.
Fez parte da equipe de velocidade por um ano até conhecer o slalom, modalidade da qual se tornou hexacampeão brasileiro com títulos consecutivos de 2011 a 2016.[3]
Nos Jogos Pan-Americanos de 2015, em sua primeira participação em Pans, obteve a medalha de prata na modalidade K1. No mesmo ano, ele obteve o bronze no Mundial sub-23 de canoagem.[4]
No Mundial de Canoagem Slalom Extremo de 2019, que foi sediado em Praga, na República Tcheca, Pepe obteve uma histórica medalha de bronze. Neste momento, ele se tornou o nª 1 do mundo no ranking mundial da prova.[9]
Em 2019, terminou como campeão geral da modalidade caiaque extremo na Copa do Mundo 2019 de canoagem slalom.[10] Conquistou a medalha de prata na prova de K1 Extreme da terceira etapa do Mundial de Canoagem, em Tacen, na Eslovênia, ficando em 2° lugar na competição.[11]
Pepê Gonçalves participou dos Jogos Olímpicos de Verão de 2020.[12] No Slalom K-1 masculino, onde tinha chegado em 6º na Olimpíada passada (Rio 2016), ele chegou à semifinal, mas não conseguiu repetir o desempenho anterior, terminando em 19º lugar. [13]