Paulo começou como crooner do grupo Orquesta Avanço, que atuava em Salvador e no interior da Bahia.[2] Em 1969, fundou, ao lado de Pepeu Gomes, Baby Consuelo, Luiz Galvão e Moraes Moreira, o grupo Novos Baianos. Era um dos principais compositores do grupo, ao lado de Luiz Galvão.[3] Junto com o grupo, lançou dez álbuns de estúdio, entre eles o premiado Acabou Chorare, considerado o melhor álbum brasileiro da história.[4] Criou em 1976 o "Trio Elétrico dos Novos Baianos", e colocou o som vocal pela primeira vez nos trios elétricos, o que se tornou obrigatório até os dias de hoje. Em 1979, com o fim do grupo, começou sua carreira solo.[1]
Carreira solo
Seu primeiro álbum solo tinha o título de Paulinho Boca de Cantor - Bom de Chinfra e Bom de Amor, pela CBS, e tinha destaque pela parceria com Gilberto Gil e Luiz Galvão na faixa “Que bom prato é vatapá”. Em 1981, consolidou sua carreira solo ao lançar Valeu, um dos álbuns de produção independente mais vendidos no Brasil.[5]
Em 1992, fundou a ABAI, Associação Bahiana de Artistas Independentes.[1] Em 1997 reuniu os Novos Baianos e lançou o disco Infinito Circular, pela Som Livre.[1] Fez também algumas apresentações ao vivo com a banda, incluindo a "Noite Brasileira" no Festival de Montreux, Suíça.
Em 2000, tornou-se pesquisador da história da música brasileira. Em 2008 gravou um especial para a TVE Bahia.
"Colégio de Aplicação" / "De Vera" • ""Volta que o Mundo dá" • "Psiu" / "29 Beijos" e "Globo da Morte" / "Mini Planeta Íris" • "Dê um Rolê" / "Você me dá um disco?" e "Caminho de Pedro" / "Risque" • "No Tcheco Tcheco" / "Boas Festas" • "A Minha Profundidade" / " O Prato e a Mesa" • "Ninguém segura este País" / "Ovo de Colombo" • "Casei no Natal, Larguei no Reveillon" / "Pra Enlouquecer na Praça" / "Alibabá Alibabou" / "Apoteose do Trio para Dodô"