Seus antepassados protegeram ovelhas e cabras contra lobos e outros predadores por muitos séculos.[3] Ainda hoje, algumas linhagens de trabalho são úteis na função original, sendo inclusive utilizadas mais recentemente nas Américas, como nos Estados Unidos e Brasil, para proteger rebanhos ovinos e bovinos.[1]
Hoje a raça divide-se entre linhagens mais voltadas ao trabalho, e linhagens mais voltadas à beleza e companhia.
Origem
Raça desenvolvida na Itália desde a era romana, seus ancestrais foram citados por Columela em seu tratado De Re Rustica do século I,[4] sendo descritos como renomados guardiões de rebanhos, preferidos na cor branca para se destacarem no escuro.[4]
Os primeiros quatro exemplares da raça moderna foram registrados pelo kennel clube italiano em 1898.[5] O primeiro padrão da raça foi publicado em 1928.[5] Em 1940 haviam 17 cães registrados.[5]
Até meados do século XX existiam duas variedades separadas, a variedade de Maremma e a de Abruzos, consideradas na época como duas raças diferentes.[6] Só em 1958 o clube italiano uniu as duas variedades como uma única raça.[6]
Suas linhagens mais primitivas ainda são comumente empregadas como guardiãs de rebanhos. A função de guardião difere do pastoreio onde o cão pastor apenas conduz o rebanho, e o guardião protege contra predadores mas não conduz.[1]
Fisicamente é um canino de grande porte e de aspecto rústico, de tronco mais longo que a altura na cernelha. Sua pelagem densa é tipicamente branca ou marfim.[2] Segundo o padrão da raça, os machos medem de 65 a 73 cm de altura na cernelha e pesam entre 35 e 45 Kg.[7][2] Já as fêmeas tem entre 60 e 68 cm de altura na cernelha e pesam entre 30 e 40 Kg.[2]
↑Federation Cynologique Internationale. «Pastor Maremano Abruzês»(PDF). Confederação Brasileira de Cinofilia. Consultado em 6 de agosto de 2011. Arquivado do original(PDF) em 27 de setembro de 2007
Bibliografia
Fogle, Bruce (2009). Cães 1ª ed. Brasil: Jorge Hazar. ISBN9788537801338
Nota linguística: * a: Na busca pela padronização de uma nomenclatura^ e para adequar a grafia da Wikipédia às normas do português, os nomes das raças - alguns mantidos no original (Fogle (2009)) - estão grafados em iniciais minúsculas, como também visto em dicionário de Cinologia. Todavia, as entidades cinófilas - CBKC do Brasil, CPC de Portugal e FCI - possuem o padrão adotado em maiúsculas, assim como a Enciclopédia Conhecer (vol. II, p. 414)