O Partido Socialista da Sérvia (em sérvio: Социјалистичка партија Србије, СПС / Socijalistička partija Srbije, SPS) é um partido político socialista da Sérvia.
O partido foi fundado em 1990 como o sucessor da secção sérvia da Liga dos Comunistas da Jugoslávia, sendo liderado pelo líder sérvio Slobodan Milošević[1]. Até à morte de Milosevic, mas, com especial incidência na década de 1990, durante a Guerra da Jugosláva, o partido foi absolutamente dominante na vida política sérvia.
Os socialistas sérvios, apesar de conter no seu programa na década de 1990 várias referências ao socialismo e críticas ao capitalismo[1][2], embarcou numa retórica fortemente nacionalista[2], chegando mesmo a fazer coligações com o Partido Radical Sérvio, partido que defendia uma Grande Sérvia[3].
Após a entrada da NATO na Jugoslávia e a derrota de Milosevic nas eleições de 2000[4], o partido começou a perder popularidade.
Com a morte de Milosevic em 2006, e sob a liderança de Ivica Dačić, o partido tem-se reestruturado e reorganizado ideologicamente, afastando-se do passado nacionalista e anticapitalista, e movendo-se para o centro-esquerda, afirmando-se como um partido socialista democrático[5], social-democrata[5], nacionalista de esquerda[6] e defensor da integração da Sérvia na União Europeia[7].
No âmbito desta moderação ideológica, o SPS tem tentado alargar os seus contactos internacionais com o objectivo de integrar a Internacional Socialista, a Aliança Progressista e o Partido Socialista Europeu[5], mas face à oposição de partidos-membros destas organizações por fruto do passado dos socialistas sérvios[8], o partido tem demonstrado cada vez mais abertura para assumir a responsabilidade dos crimes cometidos durante a Guerra da Jugoslávia[5][9].
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