Ozônio Alerta sobre risco à saúde
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Nome IUPAC
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Trioxigénio
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Identificadores
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Número CAS
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10028-15-6
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PubChem
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24823
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ChemSpider
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23208
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Número RTECS
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RS8225000
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InChI
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1/O3/c1-3-2
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Propriedades
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Fórmula molecular
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O3
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Massa molar
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47,998 g·mol−1
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Aparência
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gás colorido de tom azul
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Densidade
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2,144 g/L (0 °C), gás
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Ponto de fusão
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80,7 K, −192,5 °C
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Ponto de ebulição
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161,3 K, −111,9 °C
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Solubilidade em água
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0,105 g/100mL (0 °C)
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Índice de refracção (nD)
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1,2226 (líquido)
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Termoquímica
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Entalpia padrão de formação ΔfHo298
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+142,3 kJ·mol−1
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Entropia molar padrão So298
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237,7 J·K−1.mol−1
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Riscos associados
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Classificação UE
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Oxidante (O)
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NFPA 704
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Compostos relacionados
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Compostos relacionados
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Dióxido de enxofre
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Página de dados suplementares
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Estrutura e propriedades
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n, εr, etc.
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Dados termodinâmicos
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Phase behaviour Solid, liquid, gas
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Dados espectrais
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UV, IV, RMN, EM
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Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde.
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O ozônio (português brasileiro) ou ozono, ozone ozónio (português europeu),[1] conhecido como trioxigênio (português brasileiro) ou trioxigénio (português europeu) segundo a nomenclatura da IUPAC, é um alótropo triatômico (O3) do oxigênio[1] muito menos estável que o diatômico O2. É uma molécula composta por três átomos de oxigênio. Forma-se quando as moléculas de oxigênio (O2) se rompem devido à radiação ultravioleta que vem do sol, e os átomos separados combinam-se individualmente com outras moléculas de oxigênio.
Ozonosfera
A camada de ozônio é encontrada na estratosfera, região da atmosfera. Esta camada tem a propriedade de absorver a radiação ultravioleta do Sol; por este motivo, sem a proteção do ozônio, as radiações causariam graves danos aos organismos vivos que habitam a superfície do planeta Terra.
É importante lembrar que não é o ozono em si o responsável pela proteção contra os raios ultravioleta, mas o ciclo ozônio-oxigênio. Neste ciclo, há grande absorção da radiação solar, transformada em energia térmica na estratosfera. Os CFCs, conhecidos pelo efeito prejudicial à camada de ozono, por meio do cloro gasoso, têm o papel de paralisar o ciclo.
A Austrália tem sido bastante castigada pelo aumento de penetração dos raios ultravioleta, causando incidência elevada de câncer de pele na população local.
Observação: embora os CFCs sejam gases do efeito estufa, sua ação neste fenômeno é pequena. Não deve-se confundir a questão do ozônio na atmosfera, relacionada à radiação ultravioleta com a questão do efeito estufa, relacionada com a radiação infravermelha.
Características
Diferentemente do gás oxigênio, o ozônio é uma molécula angular, cujo ângulo da ligação é de aproximadamente 117°, com um comprimento de 127,8 pm e também de caráter levemente polar.
Praticamente todos os metais podem ser oxidados pelo ozônio, com exceção do ouro, platina, paládio, ródio, rutênio, irídio e ósmio. Na Química Orgânica, é muito conhecida a reação de ozonólise de alcenos, em que podem ser formados aldeídos ou cetonas, a depender do grau de substituição dos carbonos da insaturação.[2]
Usos
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, tem "ação desinfetante na água de consumo humano e é utilizado com esta finalidade, principalmente na Europa".[3]
Contraindicação
Durante a Pandemia de COVID-19 no Brasil, seu uso como desinfetante chegou a ser estudado, mas a Anvisa concluiu que o gás ozônio não tinha eficácia contra o coronavírus. A Agência também explicou que ele tinha "potencial para causar danos agudos e crônicos em humanos, caracterizados por lesões na pele, nas vias respiratórias e nos olhos, e por reações alérgicas".[3]
Ver também
Referências