A saturação de oxigénio recomendada depende da condição a ser tratada.[1] Na maior parte dos casos é recomendada uma saturação de 94–96%, embora em pessoas com risco de retenção de dióxido de carbono sejam preferíveis seturações de 89–92% e em pessoas com intoxicação por monóxido de carbono ou parada cardíaca devam ser o mais elevadas possível.[1][6] Enquanto o ar respirado é geralmente constituído por 21% de oxigénio, na oxigenoterapia esta percentagem pode chegar aos 100%.[7] O oxigénio é fundamental para o normal funcionamento do metabolismo celular.[8] Uma concentração excessivamente elevada de oxigénio pode causar intoxicação e resultar em lesões nos pulmões ou insuficiência respiratória em pessoas predispostas.[2][7] Pode também aumentar o risco de incêndios, sobretudo ao fumar, e sem humidificação pode secar o nariz.[1]
↑Chu, DK; Kim, LH; Young, PJ; Zamiri, N; Almenawer, SA; Jaeschke, R; Szczeklik, W; Schünemann, HJ; Neary, JD; Alhazzani, W (28 de abril de 2018). «Mortality and morbidity in acutely ill adults treated with liberal versus conservative oxygen therapy (IOTA): a systematic review and meta-analysis.». Lancet. 391 (10131): 1693–1705. PMID29726345. doi:10.1016/S0140-6736(18)30479-3
↑World Health Organization (2019). World Health Organization model list of essential medicines: 21st list 2019. Geneva: World Health Organization. hdl:10665/325771. WHO/MVP/EMP/IAU/2019.06. License: CC BY-NC-SA 3.0 IGO