Conde de Mâcon (entre 982 e 1002) pelo seu casamento com Ermentrude de Roucy (herdeira do condado por seu primeiro casamento com Alberico II), conde de Nevers (entre 986 e 990]) e duque da Borgonha (entre 15 de outubro de 1002 e 1003).
Recebeu o título de conde da Borgonha, um título presumivelmente descritivo sem significado territorial preciso na época, apesar de Otão possuir territórios na Borgonha.
A sua esposa Ermentrude faleceu a cerca de 1003-1004. Guilherme casou-se em 1016, em segundas núpcias, com a quatro vezes viúva Adelaide Branca de Anjou (955-1026), filha de Fulque II de Anjou,[3] mas deste casamento não resultou descendência. Adelaide morreu poucos meses antes do seu esposo.
Foi baptizado apenas como Guilherme. Tinha cerca de onze anos quando o seu pai morreu. Adoptado pelo segundo esposo da sua mãe, Odo-Henrique ou Henrique I, duque da Borgonha, tomou o nome de Otão-Guilherme.
Matilde de Mâcon (ca. 983 - 1005), casada em 1002 com Landrico I de Nevers também denominado como Landrico IV de Monceau, conde de Nevers e Auxerre, filho do conde Roberto de Nevers.
Gerberga de Mâcon (ca. 985 - 1020/1024), casada em 1002 com Guilherme II da Provença (ca. 987 - 1018, antes de 30 de maio), conde de Arles.
Corria o ano de 1016, e depois da morte da sua 1ª esposa, voltou a casar-se, desta feita com, Adelaide Branca de Anjou (955 - 1026) filha de Fulque II de Anjou[3] (ca. 900 - 11 de novembro de 958) e de Gerberga de Maine (915 -?). Deste casamento não terão nascido filhos, apesar da numerosa descendência que Adelaide Branca de Anjou, teve dos seus outros casamentos.
Bibliografia
Les Comtes Palatins de Bourgogne, Thierry Le Hête, Thierry Le Hête, 1ª Edição La Bonneville-sur-Iton, 1995, Pág. 32.