Durante o mês de janeiro de 2017, registraram-se uma série de ondas de calor no Chile, tiveram temperaturas máximas bem acima do normal na região central e Sul do Chile.[1] Esta série de ondas de calor propiciaram os incêndios florestais em Chile de 2017.[2]
A onda de calor mais intensa, aconteceu nos dias 25, 26 e 27 de janeiro de 2017, tendo o dia 26 registrado as mais altas temperaturas dessa onda de calor. O evento concentrou-se entre as regiões Metropolitana de Santiago e da Araucanía, sendo mais intensa nas regiões do Maule e de Biobío. O fenómeno meteorológico bateu os recordes de temperaturas máximas jamais registadas nas cidades de Santiago, Chillán, Concepción e Quillón, sendo esta última, a maior temperatura máxima já registada oficialmente no Chile.[3]
A onda de calor no Chile, foi caracterizado por ter apresentado condições climáticas adversas, pois atingiram o "fator 30-30-30", que significa que as temperaturas máximas estavam acima de 30 graus Celsius, a baixa umidade do ar (em torno de 30%) e os ventos tinham velocidades superiores a 30 quilômetros por hora. A propagação do incêndio florestal que devastou a região centro-sul do Chile foi agravada pelas condições climáticas extremas que ocorreram no verão de 2017 no Chile.[6]