Esta estrela é uma gigante de classe K com um tipo espectral de K0 III,[1] indicando que é uma estrela evoluída que esgotou o hidrogênio em seu núcleo e abandonou a sequência principal. Sua massa é incerta; modelos evolucionários diversos já estimaram massas entre 1,07 M☉[5] e 2,13 M☉.[4] Omicron Coronae Borealis expandiu-se para um raio de 10,5 vezes o raio solar e está irradiando 50 vezes a luminosidade solar de sua fotosfera a uma temperatura efetiva de 4 750 K. Possui uma baixa metalicidade, com uma abundância de ferro equivalente a metade da solar.[4] É uma possível estrela variável que varia entre magnitude 5,51 e 5,55.[2] Não possui estrelas companheiras conhecidas.[6]
Em 2012 foi descoberto um planeta extrassolar massivo orbitando Omicron Coronae Borealis com um período de 188 dias e excentricidade de 0,19. Sua detecção foi feita por espectroscopia Doppler, que consiste em detectar variações periódicas na velocidade radial de uma estrela causadas pela gravidade de um objeto em órbita. Com base em uma massa estelar de 2,13 M☉, é calculado que o planeta tenha uma massa mínima de 1,5 vezes a massa de Júpiter e um semieixo maior de 0,83 UA.[4] Assumindo uma massa estelar de 1,07 M☉, a massa do planeta diminui para 0,65 MJ.[5]
↑ abSamus, N. N.; Durlevich, O. V.; et al. (janeiro de 2009). «VizieR Online Data Catalog: General Catalogue of Variable Stars (Samus+ 2007-2013)». VizieR On-line Data Catalog: B/gcvs. Bibcode:2009yCat....102025S !CS1 manut: Uso explícito de et al. (link) !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑ abcdefgSato, Bun'ei; et al. (dezembro de 2012). «Substellar Companions to Seven Evolved Intermediate-Mass Stars». Publications of the Astronomical Society of Japan. 64 (6): artigo 135, 14. Bibcode:2012PASJ...64..135S. doi:10.1093/pasj/64.6.135 !CS1 manut: Uso explícito de et al. (link)
↑ abSousa, S. G.; et al. (abril de 2015). «Homogeneous spectroscopic parameters for bright planet host stars from the northern hemisphere . The impact on stellar and planetary mass». Astronomy & Astrophysics. 576: A94, 8. Bibcode:2015A&A...576A..94S. doi:10.1051/0004-6361/201425227 !CS1 manut: Uso explícito de et al. (link)
↑Eggleton, P. P.; Tokovinin, A. A. (setembro de 2008). «A catalogue of multiplicity among bright stellar systems». Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. 389 (2): 869-879. Bibcode:2008MNRAS.389..869E. doi:10.1111/j.1365-2966.2008.13596.x !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)