O Observatório estava ao cargo do Laboratório de Jato-propulsão (JPL) da NASA, situado no estado da Califórnia, baptizado inicialmente como Gamma Ray Observatory(GRO). Compton media 9,1 metros por 4,6 metros, pesava cerca de dezessete toneladas e foi a carga mais pesada lançada ao espaço pela NASA.[2]
De todos estes quatro instrumentos, o maior e o mais sensível de todos era o telescópio de raios gama EGRET.[1] O seu grande tamanho era devido a necessidade de captar um certo número de partículas de raios gama, que incidem sobre o detector. Como o número de fótons de raios gama é muito menor que o número de fótons óptico, daí a necessidade que o detector fosse grande para registrar um número razoável de raios gama, em um determinado período de tempo.
Compton detectou mais de 2.600 explosões de raios gama, indicando que este é um fenômeno que ocorre por todo o Universo.[1] Compton descobriu centenas de fontes desconhecidas de raios gama, incluindo 30 objetos celestes exóticos. Detectou emanações de raios gama de buracos negros, de estrelas que explodem e do nosso próprio Sol.[1]
O Observatório recebeu este nome em honra de Dr. Arthur Holly Compton, que recebeu em 1927 o Prêmio Nobel de Física, quando estudou a dispersão dos fótons de alta energia pelos elétrons, um processo fundamental nas técnicas de detecção dos raios gamas, que todos os QUATRO instrumentos do Observatório utilizavam.[1]