Nilton Capixaba é um político brasileiro, filiado ao PTB, e deputado federal pelo estado de Rondônia em quatro mandatos.[1]
Biografia
Nilton é bacharel em Direito pela Faculdade Euro-Americana, de Brasília (2003-2007). Foi empresário em Cacoal.[1]
Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[2] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[2] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[2][3] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[2][4]
É cristão evangélico, sendo membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.[5]
Nilton foi denunciado em 2011 pelo Ministério Público Federal, no âmbito da Operação Sanguessuga. Foi condenado em fevereiro de 2018, pela unanimidade dos ministros da Segunda Turma do STF a seis anos, 10 meses e seis dias em regime semiaberto, pela prática de 21 crimes de corrupção passiva em continuidade delitiva. Em novembro de 2018, o então deputado Nilton Capixaba recebeu do ministro Gilmar Mendes uma autorização para trabalhar na Câmara dos Deputados, durante o dia, e voltar para dormir no Centro de Detenção do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, ao final do expediente.[6][7][8][9]
Em janeiro de 2020, Nilton Capixaba continuava em regime semiaberto sob monitoramento eletrônico; sua defesa apresentou pedido de parcelamento da pena de multa em 37 vezes, alegando que o ex-parlamentar não dispõe de recursos financeiros para arcar com o pagamento integral. O procurador-geral da República em exercício, José Bonifácio Borges de Andrada, pediu que o STF rejeite o pedido de progressão da pena.[8]
Referências