É o último trabalho com a participação do baixista Wagner Garcia (vulgo Maradona), que deixou a banda pouco tempo depois. Ao mesmo tempo, é o primeiro álbum com a participação do baixista Duca Tambasco, responsável pelas 4 últimas faixas da versão em CD (regravações do primeiro disco, Ao Vivo).
Em 2018, foi considerado o 70º melhor álbum da década de 1990, de acordo com lista publicada pelo Super Gospel.[2]
Antecedentes
Em 1990, a banda lançou seu trabalho de estreia, Ao Vivo. Juninho Afram disse, anos mais tarde, que a ideia de uma banda iniciar sua discografia com um álbum ao vivo era absurda e foi tomada com base nos elogios que os músicos recebiam em seus shows. Segundo o guitarrista, a gravação conteve erros técnicos que acabaram permanecendo em sua versão final.[3] Nesse ínterim, Túlio Régis, que era vocalista, tecladista e principal compositor, deixa o Oficina G3 por problemas conjugais.[4] Outra mudança vivida neste período foi a saída do guitarrista base James Cowyay, substituído por Marcos Pereira.[5]
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O álbum foi gravado de fevereiro a abril de 1993 no estúdio do produtor musical Rick Bonadio que, à época, trabalhava com a banda Resgate, com o Katsbarnea e a carreira solo de Brother Simion. Todos os arranjos foram produzidos pelo próprio Oficina G3. Com a ausência de Regis, pela primeira vez, o guitarrista Juninho Afram apresentaria composições, o que seria recorrente nos trabalho sucessores. Afram também estreou como vocalista em várias faixas, assim como o baterista Walter Lopes. Como músico convidado, a banda teve o tecladista Márcio Woody de Carvalho. O vocalista do Resgate, Zé Bruno, trabalhou na mixagem do projeto. Nos agradecimentos, a banda ainda faria menção a Jadão Junqueira, baixista do Katsbarnea.[5]
Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho foi o último trabalho do Oficina G3 com o baixista original Wagner Garcia. Quando a banda foi informada pela gravadora que o álbum seria relançado em CD no ano de 1994, o Oficina G3 entrou novamente em estúdio e gravou mais quatro faixas, já com o músico Duca Tambasco como membro oficial.[6]
Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho foi originalmente lançado pela gravadora Gospel Records em 1993 com oito faixas. Quando o trabalho foi relançado em CD em 1994, foram gravadas quatro novas faixas para acrescentar ao material original. Retrospectivamente, o projeto recebeu comentários favoráveis da crítica especializada. O guia discográfico do O Propagador entregou a cotação de 4 estrelas de 5 com a avaliação de que "o hard rock simples mas característico faz o álbum, em sua maior parte, valer a pena".[7] Com 3,5 estrelas de 5, o Super Gospel afirmou que, apesar da saída de Túlio Regis, a lírica do ex-vocalista ainda se faz presente e, musicalmente, ser um trabalho influenciado pela banda norte-americana Stryper.[6]
Luciano Manga – vocais em "Valéria", "Razão", "Naves Imperiais", "Cante", e "Viver por Fé"
Juninho Afram – guitarra e vocais em "Mais que Vencedores", "Resposta de Deus", "Deus Eterno", e "Perfeita União", violão de aço em "Deus Eterno" e "Perfeita União"
Wagner Garcia – baixo em todas as faixas, exceto 9, 10, 11 e 12
Marcos Pereira – guitarra base, guitarra solo, violão em " Deus Eterno "