Mitigação das mudanças climáticas

A mitigação das mudanças climáticas (ou descarbonização) se dá com ações que limitem a magnitude ou o ritmo do aquecimento global e suas consequências. Envolvem principalmente ações para reduzir os gases de efeito estufa que causam as mudanças climáticas na atmosfera. As ações de mitigação das mudanças climáticas incluem a economia de energia e a substituição de combustíveis fósseis por fontes de energia limpa. As estratégias secundárias de mitigação incluem mudanças no uso do solo e o sequestro de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera.[1] As políticas atuais de mitigação das mudanças climáticas têm se mostrado insuficientes, pois ainda resultariam num aquecimento global de cerca de 2,7 °C até 2100,[2] significativamente acima da meta do Acordo de Paris de 2015[3] de limitar o aquecimento global a menos de 2 °C.[4][5]

Aerial view of a solar farm with part of a wind farm in the background</img>
public transport</img>
reforestation</img>
Plant-based dishes</img>
Vários aspectos da mitigação das mudanças climáticas (em sentido horário): energia renovável (solar e eólica) na Inglaterra, transportes públicos eletrificados na França, um projeto de reflorestamento no Haiti para remover dióxido de carbono da atmosfera e um exemplo de uma refeição à base de plantas.


A energia solar e a energia eólica são alternativas energéticas mais econômicas quando comparadas com outras opções de energia renovável. A disponibilidade de luz solar e vento é variável e pode exigir atualizações da rede elétrica, como o uso de transmissão de eletricidade de longa distância para agrupar uma série de fontes de energia.[6] O armazenamento de energia também pode ser usado para equilibrar a produção de energia, e o gerenciamento da demanda pode limitar o uso de energia quando a geração de energia for baixa. Certos processos são mais difíceis de descarbonizar, como as viagens aéreas e a produção de cimento. Acaptura e armazenamento de carbono (CAC) pode ser uma opção para reduzir as emissões líquidas nestas circunstâncias, embora as centrais elétricas movidas a combustíveis fósseis com tecnologia CAC sejam atualmente uma estratégia de mitigação das mudanças climáticas de elevado custo.[7]

As mudanças no uso da terra pelo homem, como agricultura e desmatamento, causam cerca de um quarto das mudanças climáticas. Essas mudanças afetam a quantidade de CO2 absorvida pela matéria vegetal e a quantidade de matéria orgânica que se decompõe ou queima para liberar CO2. Essas mudanças fazem parte do ciclo rápido do carbono, enquanto os combustíveis fósseis liberam CO2 que estava enterrado no subsolo como parte do ciclo lento do carbono. O metano é um gás de efeito estufa de curta duração produzido pela decomposição de matéria orgânica e pela pecuária, bem como pela extração de combustíveis fósseis. Mudanças no uso da terra também podem impactar os padrões de precipitação e a refletividade da superfície da Terra. É possível reduzir as emissões da agricultura reduzindo o desperdício alimentar, adotando uma dieta mais baseada em vegetais (também conhecida como dieta de baixo carbono) e aprimorando os processos agrícolas.

Várias políticas podem incentivar a mitigação das mudanças climáticas, como sistemas de precificação de carbono que tributam as emissões de CO2 ou limitam as emissões totais e comercializam créditos de emissão. Os subsídios aos combustíveis fósseis podem ser substituídos por subsídios à energia limpa e podem ser oferecidos incentivos para a instalação de medidas de eficiência energética ou para a adoção de fontes de energia limpa.[8] Outro desafio é superar objeções ambientais ao construir novas fontes de energia limpa e fazer modificações na rede elétrica.

Definições e escopo

A mitigação das mudanças climáticas visa sustentar os ecossistemas existentes para manter a civilização humana, o que requer cortes drásticos nas emissões de gases com efeito de estufa.(p1–64) O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) define mitigação (das mudanças climáticas) como "uma intervenção humana para reduzir as emissões ou aumentar o sequestro de gases do efeito estufa". :2239

É possível abordar diferentes medidas de mitigação em paralelo, visto que não existe um caminho único para limitar o aquecimento global a 1,5 ou 2 °C.:109 Existem pelo menos quatro tipos de medidas:

  1. Energia sustentável e transporte sustentável
  2. Conservação de energia, incluindo uso eficiente de energia
  3. Agricultura sustentável e política industrial verde
  4. Aprimoramento dos escoadouros de carbono e a remoção de carbono, incluindo sequestro de carbono

O IPCC definiu a remoção de dióxido de carbono como "atividades antropogênicas que removem dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e o armazenam de forma duradoura em reservatórios geológicos, terrestres ou oceânicos, ou em produtos. Inclui o aprimoramento antropogênico existente e potencial de escoadouros biológicos ou geoquímicos de CO2 e a captura e armazenamento direto de dióxido de carbono no ar (direct air carbon dioxide capture and storage, DACCS), mas exclui a absorção natural de CO2 não causada diretamente por atividades humanas."

Relação com a modificação da radiação solar (SRM)

Embora a modificação da radiação solar (solar radiation modification, SRM) possa reduzir as temperaturas da superfície, ela pode mascarar temporariamente as alterações climáticas em vez de abordar a causa primária, que são os gases do efeito estufa.:14–56 O SRM funcionaria alterando a quantidade de radiação solar que a Terra absorve.[9] :14–56 Alguns exemplos incluem a redução da quantidade de luz solar que chega à superfície, a redução da espessura óptica e da vida útil das nuvens e a alteração da capacidade da superfície de refletir radiação.[10] O IPCC descreve a SRM como uma estratégia de redução do risco climático ou uma opção suplementar, em vez de uma opção de mitigação climática.[9]

A terminologia nessa área ainda está se desenvolvendo. Os especialistas às vezes usam o termo geoengenharia ou engenharia climática na literatura científica tanto para CDR (Remoção de Dióxido de Carbono) quanto para SRM, se as técnicas forem usadas em escala global. :6–11Os relatórios do IPCC já não utilizam os termos geoengenharia ou engenharia climática.

Tendências e compromissos de emissões

O governo dos Estados Unidos tem tido atitudes inconstantes ​​em relação às emissões de gases de efeito estufa. O governo George W. Bush optou por não assinar o Protocolo de Quioto,[11] mas o governo Obama entrou no Acordo de Paris.[12] Em junho de 2017, o governo Trump retirou-se do Acordo de Paris enquanto aumentava a exportação de petróleo bruto e gás, tornando os Estados Unidos o maior produtor.[13]

Em 2021, o governo Biden se comprometeu a reduzir as emissões para metade dos níveis de 2005 até 2030.[14] Em 2022, o presidente Biden sancionou a Lei de Redução da Inflação, que deve fornecer cerca de US$ 375 bilhões em 10 anos para combater as mudanças climáticas.[15] Em 2022, o custo social do carbono é de 51 dólares por tonelada, enquanto os acadêmicos dizem que deve ser mais de três vezes maior.[16]

As emissões de gases do efeito estufa provenientes de atividades humanas aumentam o chamado efeito estufa, o que contribui para as mudanças climáticas. Boa parte deses gases é dióxido de carbono proveniente da queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás natural. As emissões causadas pelo homem aumentaram o dióxido de carbono atmosférico em cerca de 50% em relação aos níveis pré-industriais. As emissões na década de 2010 atingiram um recorde médio de 56 bilhões de toneladas por ano.[17] Em 2016, a energia para eletricidade, aquecimento e transporte foi responsável por 73,2% das emissões de gases do efeito estufa. Os processos industriais diretos representaram 5,2%, os resíduos 3,2% e a agricultura, silvicultura e utilização do solo 18,4% [18]

A geração de eletricidade e o transporte são os principais emissores. A maior fonte individual são as centrais elétricas alimentadas a carvão, com 20% das emissões de gases do efeito estufa.[19] O desmatamento e outras mudanças no uso da terra também emitem dióxido de carbono e metano. As maiores fontes de emissões antropogênicas de metano são a agricultura e a liberação de gases e emissões fugitivas da indústria de combustíveis fósseis. A maior fonte agrícola de metano é a pecuária. Os solos agrícolas emitem óxido nitroso, em parte devido aos fertilizantes.[20] O Acordo de Kigali, adotado por diversos países em 2022, busca ser uma solução política para o problema dos gases fluorados dos fluídos refrigerantes.[21]

O dióxido de carbono (CO2) é o principal gás de efeito estufa emitido. Emissões de metano (CH4) têm quase o mesmo impacto a curto prazo.[22] O óxido nitroso (N2O) e os gases fluorados (gases F) desempenham um papel menor. O gado e o estrume produzem 5,8% de todas as emissões de gases do efeito estufa.[18] Mas isso depende do período de tempo usado para calcular o potencial de aquecimento global do respectivo gás.[23][24]

As emissões de gases do efeito estufa (GEE) são medidas em equivalentes em CO2. Os cientistas determinam seus equivalentes em CO2 a partir de seu potencial de aquecimento global (PAG). Isso depende do seu tempo de vida na atmosfera. Existem métodos de contabilidade de gases de efeito estufa amplamente utilizados que convertem volumes de metano, óxido nitroso e outros gases de efeito estufa em um valor equivalente em dióxido de carbono. As estimativas dependem em grande parte da capacidade dos oceanos e escoadouros terrestres de absorver esses gases. Poluentes climáticos de vida curta (SLCPs) persistem na atmosfera por um período que varia de dias a 15 anos. O dióxido de carbono pode permanecer na atmosfera por milênios.[25] Poluentes climáticos de curta duração incluem metano, hidrofluorcarbonetos (HFCs), ozônio troposférico e carbono negro.

Satélites são cada vez mais usados pelos cientistas para localizar e medir emissões de gases de efeito estufa e desmatamento. Anteriormente, os cientistas baseavam-se, em grande parte, em estimativas de emissões de gases e em dados fornecidos pelos governos.[26][27]

Cortes de emissões necessários

Cenários globais de emissão de gases de efeito estufa, com base em políticas e compromissos vigentes em novembro de 2021

Em 2022, o Relatório Anual sobre a Lacuna de Emissões do PNUMA declarou que era necessário reduzir as emissões quase pela metade. "Para sermos capazes de limitar o aquecimento global a 1,5 °C, as emissões globais anuais de GEE devem ser reduzidas em 45%, em comparação com as projeções de emissões debaixo das políticas atualmente em vigor, em apenas oito anos, e devem continuar a diminuir rapidamente após 2030, para evitar esgotar o limitado orçamento de carbono atmosférico restante." :xvi O relatório comentou que o mundo deveria concentrar-se em transformações econômicas de base ampla e não em mudanças incrementais.[28] :xvi

Em 2022, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgou seu Sexto Relatório de Avaliação sobre mudanças climáticas, alertando que, para que tenhamos uma boa chance de limitar o aquecimento global a 1,5. °C (2,7 °F), as emissões de gases do efeito estufa devem atingir o pico antes de 2025, o mais tardar, e diminuir 43% até 2030.[29][30] Ou nas palavras do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres: “Os principais emissores devem reduzir drasticamente as emissões a partir deste ano”.[31]

Compromissos

Em 9 de novembro de 2021, o Climate Action Tracker apontou que a temperatura global deve aumentar em 2,7 °C até o final do século com as políticas atuais e até 2,9 °C com políticas adotadas nacionalmente. A temperatura pode aumentar em 2,4 °C se os países apenas implementarem os compromissos para 2030. O aumento seria de 2,1 °C incluindo o cumprimento das metas de longo prazo. A concretização total das metas anunciadas implicaria em um aumento da temperatura global que atingiria o pico de 1,9 °C e desceria até 1,8 °C até o ano 2100.[32] Especialistas reúnem informações sobre compromissos climáticos no Portal Global de Ação Climática (Non-state Actor Zone for Climate Action, NAZCA).[33] A comunidade científica está verificando o seu cumprimento.[34]

Durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), em Glasgow, o grupo de pesquisadores que comanda o Climate Action Tracker analisou países responsáveis por 85% das emissões de gases do efeito estufa. Descobriu-se que apenas quatro países ou entidades políticas — UE, Reino Unido, Chile e Costa Rica — publicaram um plano oficial detalhado que descreve as etapas para atingir as metas de mitigação para 2030. Estas quatro entidades são responsáveis por 6% das emissões globais de gases do efeito estufa.[35]

Em 2021, os EUA e a União Europeia lançaram o Compromisso Global pelo Metano com o objetivo de reduzir as emissões de metano em 30% até 2030. Reino Unido, Argentina, Indonésia, Itália e México aderiram à iniciativa. Gana e Iraque demonstraram interesse em aderir. Um resumo da reunião feito pela Casa Branca observou que esses sete países representam seis dos 15 maiores emissores de metano a nível mundial.[36] Israel também aderiu à iniciativa.[37]

Energia de baixo carbono

O carvão, o petróleo e o gás natural continuam a ser as principais fontes de energia globais, mesmo com o rápido aumento das energias renováveis.[38]

O sistema energético inclui o fornecimento e o uso de energia, e é o principal emissor de dióxido de carbono (CO2). :6-6 O setor energético precisa reduzir rápida e profundamente suas emissões de CO2 e outros gases do efeito estufa no setor energético para limitar o aquecimento global a um nível abaixo dos 2 °C.[39]:6-3 As recomendações do IPCC incluem a redução do consumo de combustíveis fósseis, o aumento da produção de bens usando fontes de energia de baixo ou zero carbono e o aumento da utilização de eletricidade e fontes de energia alternativas.[39] :6-3

Quase todos os cenários e estratégias de mitigação envolvem um aumento significativo na utilização de energias renováveis em combinação com medidas de eficiência energética.[40] :xxiii Será necessário acelerar a implementação de energias renováveis em seis vezes, passando de um crescimento anual de 0,25% em 2015 para 1,5%, para manter o aquecimento global abaixo dos 2%. °C.[41]

As fontes de energia renováveis, especialmente a energia solar fotovoltaica e a energia eólica, estão a fornecer uma cota cada vez maior da capacidade energética.[42]

A competitividade da energia renovável é fundamental para uma implantação rápida. Em 2020, a energia eólica em terra firme e a energia solar fotovoltaica foram as fontes mais baratas para a nova geração de eletricidade em massa em muitas regiões.[43] As energias renováveis podem ter custos de armazenamento mais elevados, mas as não renováveis podem ter custos de limpeza mais elevados.[44] Um preço de carbono pode aumentar a competitividade das energias renováveis.[45]

Energia solar e eólica

A usina solar Andasol de 150 MW é uma usina solar térmica comercial de calha parabólica, localizada na Espanha. A usina Andasol usa tanques de sal fundido para armazenar energia solar para que possa continuar gerando eletricidade por 7,5 horas após o sol parar de brilhar.[46]

O vento e o sol podem fornecer grandes quantidades de energia de baixo carbono a custos de produção competitivos.[47] De acordo com o IPCC, estas duas opções de mitigação têm o maior potencial para reduzir as emissões antes de 2030 a um baixo custo. :43A energia solar fotovoltaica tornou-se a forma mais barata de gerar eletricidade em muitas regiões do mundo.[48] O crescimento da energia fotovoltaica tem sido quase exponencial. Duplicou aproximadamente a cada três anos desde a década de 1990.[49][50] Uma tecnologia diferente é a energia solar concentrada, que usa espelhos ou lentes para concentrar uma grande área de luz solar em um receptor. Nesse modelo a energia pode ser armazenada por algumas horas, fornecendo suprimento à noite. O aquecimento solar de água duplicou entre 2010 e 2019.[51]

O Parque Eólico Shepherds Flat é um parque eólico com capacidade de 845 megawatts (MW) no estado americano do Oregon. Cada turbina é um gerador de eletricidade com potência nominal de 2 ou 2,5 MW.

As regiões nas latitudes mais elevadas do norte e do sul têm o maior potencial para a energia eólica.[52] Parques eólicos marítimos são mais caros, mas fornecem mais energia por capacidade instalada com menos flutuações.[53] Na maioria das regiões, a geração de energia eólica é maior no inverno, quando a produção de energia fotovoltaica é baixa. Por esta razão, as combinações de energia eólica e solar resultam em sistemas mais equilibrados.[54]

Outras energias renováveis

A Barragem das Três Gargantas, com capacidade nominal de 22.500 MW, na República Popular da China, é a maior central hidroelétrica do mundo.

Outras formas de energia renovável bem consolidadas são a energia hidrelétrica, bioenergia e energia geotérmica.

  • A energia hidrelétrica é a eletricidade gerada pela energia potencial de uma massa de água e desempenha um papel de liderança em países como Brasil, Noruega e China,[55] mas possui limitações geográficas e questões ambientais.[56] A energia das marés pode ser usada em regiões costeiras.
  • A bioenergia pode fornecer energia para eletricidade, aquecimento e transporte. A bioenergia, em particular o biogás, pode proporcionar geração de eletricidade distribuível.[57] Enquanto a queima de biomassa derivada de plantas libera CO2, as plantas retiram CO2 da atmosfera enquanto crescem. As tecnologias de produção, transporte e processamento de um combustível têm um impacto significativo nas emissões do ciclo de vida do combustível.[58] Por exemplo, a aviação está começando a utilizar biocombustíveis renováveis.[59]
  • Energia geotérmica é energia elétrica gerada a partir do calor proveniente do interior da Terra. A geração de energia geotérmica é atualmente utilizada em 26 países.[60] O aquecimento geotérmico é utilizado em 70 países.

Integrando energia renovável variável

A produção de energia eólica e solar não corresponde consistentemente à demanda por essas fontes.[61][62] Para fornecer eletricidade confiável a partir de fontes de energia renováveis variáveis, como a eólica e a solar, os sistemas de energia elétrica devem ser flexíveis.[63] A maioria das redes elétricas foi construída para fontes de energia não intermitentes, como as centrais elétricas a carvão.[64] Portanto, a inclusão de maiores quantidades de energia solar e eólica na rede requer mudanças no sistema energético. Tais mudanças são necessárias para garantir que a oferta de eletricidade corresponda à demanda.[65]

Há várias maneiras de tornar o sistema energético mais flexível. Em muitos lugares, a geração eólica e solar são complementares em escala diária e sazonal; há mais vento durante a noite e no inverno, momentos em que a produção de energia solar é baixa.[65] Conectar diferentes regiões geográficas por meio de linhas de transmissão de longa distância também permite reduzir variações.[66] Também é possível mudar a demanda de energia ao longo do tempo, por meio da gestão da demanda energética e a utilização de redes inteligentes.[65] O acoplamento de setores pode proporcionar maior flexibilidade. Isto envolve a ligação do setor da electricidade ao setor do aquecimento e da mobilidade através de sistemas de conversão de energia em calor e veículos eléctricos.[67]

Photo with a set of white containers
Local de armazenamento de baterias

O armazenamento de energia ajuda a superar as barreiras à energia renovável intermitente.[68] O método de armazenamento mais comumente usado e disponível é a energia hidrelétrica por bombeamento. Isso requer locais com grandes diferenças de altura e acesso à água.[68] Baterias também são amplamente utilizadas.[69] Elas normalmente armazenam eletricidade por curtos períodos.[70] Baterias têm baixa densidade de energia. Isto e o seu custo tornam-nas impraticáveis para o grande armazenamento de energia necessário para equilibrar as variações inter-sazonais na produção de energia.[71] Alguns locais implementaram armazenamento de energia hidrelétrica bombeada com capacidade para uso por vários meses.[72]

Energia nuclear

A energia nuclear pode complementar as energias renováveis na produção de electricidade.[73] Por outro lado, os riscos ambientais e de segurança podem superar os benefícios.[74][75][76]

A construção de um reator nuclear atualmente leva cerca de 10 anos, o que pode ser mais demorado do que o tempo necessário para ampliar a implementação da energia eólica e solar.[77] :335 E esta questão de tempo dá origem a riscos de crédito.[78] No entanto, a energia nuclear pode ser muito mais barata na China. A China está construindo um número significativo de novas centrais elétricas.[78] Desde 2019 o custo do prolongamento da vida útil das centrais nucleares é competitivo com outras tecnologias de produção de electricidade[79] se os custos a longo prazo da eliminação de resíduos nucleares forem excluídos do cálculo. Também não existe seguro financeiro suficiente para acidentes nucleares.[80]

Redução da demanda

Reduzir a demanda por produtos e serviços que causam mais emissões de GEE pode contribuir para a mitigação das mudanças climáticas. Uma das maneiras de reduzir a procura é através de mudanças comportamentais e culturais, como alterações na dieta, especialmente a redução do consumo de carne.[81] Outra é reduzir a demanda por meio da melhoria da infraestrutura, como construir boas redes de transporte público. Por fim, mudanças na tecnologia de uso final podem reduzir a demanda de energia. Por exemplo, uma casa bem isolada emite menos gases do que uma casa mal isolada. (p119)

Opções de mitigação que reduzem a demanda por produtos ou serviços podem ajudam os indivíduos a tomar decisões sobre assuntos pessoais, como transporte e alimentação, de forma a reduzir sua pegada de carbono.:5-3 Estas são opções de mitigação do lado da demanda e possuem fatores sociais atrelados. Por exemplo, pessoas com alto status socioeconômico geralmente causam mais emissões de gases de efeito estufa do que aquelas com status mais baixo. Ao reduzirem as suas emissões e promoverem políticas verdes, estas pessoas tornam-se modelos de estilo de vida com baixo teor de carbono.[82] :5-4 No entanto, existem muitas variáveis psicológicas que influenciam os consumidores. Estes incluem a consciência e o risco percebido.[83]

Políticas governamentais podem apoiar ou dificultar opções de mitigação do lado da demanda. Por exemplo, políticas públicas podem promover conceitos de economia circular que apoiem a mitigação das mudanças climáticas. :5–6 A economia de compartilhamento contribui para a diminuição de emissões de gases do efeito estufa por promover atividades humanas voltadas à produção de valores de uso comum e baseadas em formas mais horizontais de organização do trabalho, na mutualização dos bens, espaços e instrumentos (com ênfase no uso e não na posse) e na organização dos cidadãos em redes ou comunidades.

Há um debate sobre a correlação entre o crescimento econômico e as emissões. Parece que o crescimento económico já não implica necessariamente em emissões mais elevadas.[84][85]

Conservação e eficiência energética

A procura global de energia primária ultrapassou os 161 000 terawatts-hora (TWh) em 2018. Isso se refere à eletricidade, transporte e aquecimento, incluindo todas as perdas energéticas. No transporte e na produção de eletricidade, o uso de combustíveis fósseis tem uma eficiência baixa, inferior a 50%. Grandes quantidades de calor em usinas de energia e em motores de veículos são desperdiçadas. A quantidade real de energia consumida é significativamente menor, 116.000 TWh.[86]

Economia de energia é o esforço feito para reduzir o consumo de energia por meio da diminuição do uso de um serviço energético, ou por usar a energia de forma mais eficiente, o que significa usar menos energia do que antes para produzir o mesmo serviço. Outra maneira é reduzir a quantidade de serviço utilizado, como dirigir menos. A economia de energia está no topo da hierarquia da energia sustentável.[87] Ao reduzir o desperdício e as perdas, os consumidores podem economizar energia. O aprimoramento da tecnologia, bem como as melhorias nas operações e na manutenção, podem resultar em melhorias gerais na eficiência.

A eficiência energética requer processos de redução da quantidade de energia necessária para fornecer produtos e serviços. A melhoria da eficiência energética em edifícios, dos processos industriais e do transporte poderia reduzir em um terço as necessidades energéticas do mundo em 2050, o que ajudaria a reduzir as emissões globais de GEE.[88] Por exemplo, isolar um edifício permite que ele use menos energia de aquecimento e resfriamento para atingir e manter o conforto térmico. As melhorias na eficiência energética são geralmente alcançadas através da adoção de uma tecnologia ou processo de produção mais eficiente. Outra maneira é usar métodos comumente aceitos para reduzir perdas de energia.

Mudanças no estilo de vida

As emissões dos 1% mais ricos do mundo constituem mais de o dobro do total de emissões dos 50% mais pobres.[89] Para alcançar a meta de 1.5°C do Acordo de Paris de 2015 os 1% mais ricos precisariam reduzir em pelos 30 vezes suas emissões atuais, enquanto as emissões per capita dos 50% mais pobres poderiam aumentar em até três vezes.[89]
Este gráfico de pizza ilustra tanto as emissões totais para cada grupo de renda quanto as emissões por pessoa dentro de cada grupo de renda. Por exemplo, os 10% mais ricos são responsáveis ​​por metade das emissões de carbono do mundo, e seus membros emitem uma média de mais de cinco vezes mais por pessoa do que os membros dos 50% mais pobres.[90]

A ação individual a respeito as mudanças climáticas pode incluir escolhas pessoais em muitas áreas, como dieta, viagens, uso de energia doméstica, consumo de bens e serviços e tamanho da família. As pessoas que desejam reduzir a sua pegada de carbono podem tomar medidas de alto impacto, como evitar voos frequentes e o uso de veículos movidos a gasolina, a adoção de uma dieta majoritariamente baseada em plantas, ter menos filhos,[91][92] prolongar a vida útil de roupas e produtos elétricos[93] e eletrificar as residências.[94][95] Essas abordagens são mais práticas para pessoas em países de alta renda com estilos de vida de alto consumo. Naturalmente, é mais difícil para aqueles com renda mais baixa fazer esse tipo de mudança, visto que opções como carros elétricos podem não estar disponíveis. O consumo excessivo é mais responsável pelas mudanças climáticas do que o aumento populacional.[96] Os estilos de vida de alto consumo têm um maior impacto ambiental, com os 10% mais ricos sendo responsáveis por cerca de metade das emissões totais resultantes do estilo de vida da população.[97][98]

Mudanças alimentares

Cientistas afirmam que evitar carne e laticínios é a melhor maneira de um indivíduo reduzir seu impacto ambiental.[99] A adoção generalizada de uma dieta vegetariana poderá reduzir as emissões de gases do efeito estufa relacionadas com a alimentação em 63% até 2050.[100] A China introduziu novas diretrizes alimentares em 2016, que visam reduzir o consumo de carne em 50% e reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 1 bilhão de toneladas por ano até 2030.[101] No geral, os alimentos são responsáveis pela maior parcela das emissões de gases de efeito estufa baseadas no consumo, e é responsável por quase 20% da pegada de carbono global. Quase 15% de todas as emissões antropogênicas de gases do efeito estufa foram atribuídas ao sector pecuário.[95]

Pegada ambiental de 55.504 cidadãos do Reino Unido por grupo alimentar (Nat Food 4, 565–574, 2023)

A adoção de dietas baseadas em plantas ajudaria a mitigar as mudanças climáticas.[102] Em particular, a redução do consumo de carne ajudaria a reduzir as emissões de metano.[103] Se as nações de alta renda adotassem uma dieta baseada em plantas, grandes quantidades de terra usadas para a pecuária poderiam retornar ao seu estado natural. Essa única medida teria o potencial de sequestrar 100 bilhões de CO2 até o final do século.[104][105] Uma análise abrangente concluiu que as dietas baseadas em vegetais reduzem significativamente as emissões, a poluição da água e a utilização dos solos (em 75%), ao mesmo tempo que reduzem a destruição da vida selvagem e a utilização da água.[106]

Tamanho da família

O crescimento populacional resultou em maiores emissões de gases do efeito estufa na maioria das regiões, particularmente na África.:6–11 No entanto, o crescimento econômico tem um efeito nocivo maior do que o crescimento populacional.:6–622 O aumento da renda, as mudanças nos padrões de consumo e alimentação, bem como o crescimento populacional, causam pressão sobre a terra e outros recursos naturais, o que conduz a mais emissões de gases do efeito estufa e a redução dos escoadouros de carbono. :117Alguns acadêmicos argumentam que as políticas humanas para diminuir o crescimento populacional deveriam fazer parte de uma resposta climática ampla, juntamente com políticas que acabem com a utilização de combustíveis fósseis e incentivem o consumo sustentável.[107] Os avanços na educação feminina e na saúde reprodutiva, especialmente o planejamento familiar voluntário, podem contribuir para a redução do crescimento populacional.[82] :5–35

Preservar e melhorar os escoadouros de carbono

Cerca de 58% das emissões de CO2 foram absorvidas por escoadouros de carbono, que incluem o crescimento das plantas, a absorção pelo solo e a absorção pelos oceanos (Orçamento Global de Carbono de 2020).

Uma medida importante de mitigação é “preservar e melhorar os escoadouros de carbono”. Isso se refere ao gerenciamento dos escoadouros naturais de carbono da Terra de uma forma que preserve ou aumente sua capacidade de remover CO2 da atmosfera e armazená-lo de forma duradoura. Os cientistas também chamam esse processo de sequestro de carbono. No contexto da mitigação das mudanças climáticas, o IPCC define um escoadouro como “qualquer processo, atividade ou mecanismo que remova um gás do efeito estufa, um aerossol ou um precursor de um gás do efeito estufa da atmosfera”.:2249 A nível mundial, os dois escoadouros de carbono mais importantes são a vegetação e o oceano.[108]

Para aumentar a capacidade dos ecossistemas de sequestrar carbono, são necessárias mudanças na agricultura e na silvicultura.[109] Exemplos de mudanças nessas áreas são a prevenção do desmatamento e a restauração dos ecossistemas naturais através de reflorestação.:266 Cenários que limitam o aquecimento global a 1,5 °C normalmente projetam o uso em larga escala de métodos de remoção de dióxido de carbono ao longo do século XXI.[110]:1068 :17 Existem preocupações quanto à dependência excessiva destas tecnologias e aos seus impactos ambientais.[111]:17 :34 Mas a restauração dos ecossistemas e a redução da conversão estão entre as ferramentas de mitigação com maior potencial de redução de emissões antes de 2030. :43

As opções de mitigação baseadas no gerenciamento da terra são chamadas de "opções de mitigação AFOLU" no relatório de 2022 do IPCC. A abreviatura em inglês significa "agricultura, silvicultura e outros usos da terra":37 O relatório descreveu o potencial de mitigação econômica de atividades relevantes em torno de florestas e ecossistemas como "a conservação, a gestão melhorada e a restauração de florestas e outros ecossistemas (zonas úmidas costeiras, turfeiras, savanas e pastagens)". Um alto potencial de mitigação é encontrado na redução do desmatamento em regiões tropicais. O potencial econômico destas atividades foi estimado entre 4,2 e 7,4 gigatoneladas de dióxido de carbono equivalente (GtCO2 -eq) por ano.[112] :37

Florestas

Conservação

O Relatório Stern sobre a economia das mudanças climáticas declarou em 2007 que a redução do desmatamento era uma forma altamente rentável de reduzir as emissões de gases do efeito estufa.[113] Cerca de 95% do desmatamento ocorre nos trópicos, onde a limpeza de terras para a agricultura é uma das principais causas.[114] Uma estratégia de conservação florestal consiste em transferir os direitos sobre as terras da propriedade pública para os seus habitantes indígenas.[115] Porém, as concessões territoriais frequentemente beneficiam poderosas empresas extrativistas.[115] Estratégias de conservação que excluem e até expulsam humanos, chamadas de fortalezas de conservação, geralmente levam a uma maior exploração da terra. Isto acontece porque os habitantes nativos acabam tendo de trabalhar nas empresas extrativistas para sobreviver.[116]

O manejo florestal é a promoção das florestas para que capturem todo o seu potencial ecológico, o que inclui o gerenciamento da madeira, estética, recreação, valores urbanos, água, vida selvagem, pesca interior e costeira, produtos de madeira, recursos fitogenéticos e outros valores de recursos florestais.[117] Esta é uma estratégia de mitigação, pois florestas secundárias que cresceram novamente em terras agrícolas abandonadas apresentam menos biodiversidade do que as florestas antigas originais. As florestas originais armazenam 60% mais carbono do que estas novas florestas.[118] As estratégias incluem a reintrodução da vida selvagem e o estabelecimento de corredores de vida selvagem.[119][120]

Florestamento e reflorestamento

O florestamento é o estabelecimento de árvores onde antes não havia cobertura florestal. Cenários de novas plantações cobrindo até 4 bilhões de hectares (6300 x 6300 km) sugerem um armazenamento cumulativo de carbono de mais de 900 GtC (2300 Gt CO2) até 2100.[121] Porém, o florestamento não é uma alternativa viável à redução agressiva de emissões,[122] visto que as plantações teriam de ser tão grandes que eliminariam a maioria dos ecossistemas naturais ou reduziriam a produção de alimentos.[123] Um exemplo é a Campanha Trilhão de Árvores.[124][125] No entanto, a preservação da biodiversidade também é importante e, por exemplo, nem todas as pastagens são adequadas para conversão em florestas.[126] As pastagens podem até mesmo deixar de ser escoadouros de carbono e se tornar fontes de carbono.

Ajudar raízes e tocos de árvores existentes a crescer novamente é considerado mais eficiente do que plantar árvores, mesmo em áreas desmatadas há muito tempo. A falta de propriedade legal das árvores por parte dos habitantes locais é o maior obstáculo que impede o seu crescimento.[127][128]

Reflorestamento a regeneração natural ou intencional de florestas e matas que foram esgotadas anteriormente, geralmente devido ao desmatamento. O reflorestamento pode salvar pelo menos 1 GtCO2 por ano, a um custo estimado de 5 a 15 dólares por tonelada de dióxido de carbono (tCO2). A restauração de todas as florestas degradadas em todo o mundo poderia capturar cerca de 205 GtC (750 Gt CO2 ).[129] Com o aumento da agricultura intensiva e da urbanização, há um aumento na quantidade de terras agrícolas abandonadas. Segundo algumas estimativas, para cada acre de floresta primária original abatido, crescem mais de 50 acres de novas florestas secundárias.[118] Em alguns países, promover a regeneração em terras agrícolas abandonadas poderia compensar anos de emissões.[130]

Plantar novas árvores pode ser um investimento caro e arriscado. Por exemplo, cerca de 80% das árvores plantadas no Sahel morrem em dois anos.[127] O reflorestamento tem um maior potencial de armazenamento de carbono do que o florestamento. Mesmo áreas há muito desmatadas contém uma "floresta subterrânea" de raízes e tocos de árvores ainda vivos. Ajudar espécies nativas a brotar naturalmente não apenas custa menos do que plantar novas árvores como produz plantas com maior chance de sobrevivência. Isso pode incluir processos como a poda e a talhadia para acelerar o crescimento. Essa derrubada também fornece madeira para combustível, o que em outras circunstâncias seria uma fonte de desmatamento. Tais práticas, chamadas de agrossilvicultura, são conhecidas por séculos, mas o principal obstáculo para sua implementação é a posse das árvores pelo estado. O estado frequentemente vende os direitos madeireiros para empresas, o que leva os moradores a arrancar mudas poras verem como um problema. Ajuda legal para os moradores locais[131][132] e mudanças nas leis de propriedade como as que ocorreram no Mali e no Níger levaram a mudanças significativas. Tais mudanças foram descritas por cientistas como as maiores transformações ambientais da África. É possível perceber do espaço a diferença entre a terra florestada do Níger e a terra mais árida da Nigéria, onde não ocorreram mudanças legais.[133][128]

Solos

Existem muitas formas de aumentar o carbono retido no solo.[134] Isto torna o assunto complexo[135] e difícil de medir e contabilizar.[136]

Um iniciativa global de proteger solos saudáveis e restaurar a esponja de carbono do solo poderia remover 7,6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera anualmente, o que corresponde a mais do que as emissões anuais dos EUA.[137][138] As árvores capturam CO2 enquanto crescem acima do solo e exalam maiores quantidades de carbono abaixo do solo, contribuindo para a construção de uma esponja de carbono no solo. O carbono formado nas árvores acima do solo é liberado como CO2 imediatamente quando a madeira é queimada. Se a madeira morta permanecer intacta, apenas parte do carbono retorna à atmosfera à medida que a decomposição prossegue.[137]

A agricultura pode esgotar o carbono do solo e torná-lo incapaz de sustentar vida. No entanto, a agricultura de conservação pode proteger o carbono do solo e reparar os danos ao longo do tempo.[139] A prática agrícola de culturas de cobertura é uma forma de agricultura de carbono.[140] Os métodos que melhoram o sequestro de carbono no solo incluem o plantio direto, onde a palha e os demais restos vegetais de outras culturas são mantidos na superfície do solo, garantindo cobertura e proteção do mesmo contra processos danosos, tais como a erosão, e a rotação de culturas. Cientistas descreveram as melhores práticas de manejo para solos europeus a fim de aumentar o carbono orgânico do solo. Estas são a conversão de terras aráveis em pastagens, incorporação de palha, cultivo reduzido, incorporação de palha combinada com cultivo reduzido, sistema de cultivo de pastagens e culturas de cobertura.[141]

Outra opção de mitigação é a produção de carvão vegetal e seu armazenamento no solo. Este é o material sólido que permanece após a pirólise da biomassa. A produção de carvão vegetal libera metade do carbono da biomassa — liberado na atmosfera ou capturado com CAC — e retém a outra metade no carvão estável.[142] Pode permanecer no solo por milhares de anos.[143] O carvão vegetal pode aumentar a fertilidade de solos ácidos e aumentar a produtividade agrícola . Durante a produção do carvão vegetal, é liberado calor que pode ser usado como bioenergia.[142]

Zonas úmidas

Algumas zonas úmidas são uma fonte significativa de emissões de metano.[144] Algumas também emitem óxido nitroso.[145][146] As turfeiras cobrem globalmente apenas 3% da superfície terrestre,[147] mas armazenam até 550 gigatoneladas (Gt) de carbono. Isto representa 42% de todo o carbono do solo e excede o carbono armazenado em todos os outros tipos de vegetação, incluindo as florestas do mundo.[148] A ameaça às turfeiras inclui a drenagem de áreas destinadas à agricultura. Outra ameaça é o corte de árvores para madeira, uma vez que as árvores ajudam a segurar e fixar as turfeiras.[149][150] Além disso, a turfa é frequentemente vendida para compostagem.[151] É possível restaurar turfeiras degradadas bloqueando os canais de drenagem nas turfeiras e permitindo que a vegetação natural se recupere.[119]

Manguezais, pântanos salgados e ervas marinhas constituem a maioria dos habitats vegetados do oceano, o que representa 0,05% da biomassa vegetal terrestre, mas armazenam carbono 40 vezes mais rápido do que as florestas tropicais.[119] A pesca de arrasto, a dragagem para desenvolvimento costeiro e o escoamento de fertilizantes têm danificado os habitats costeiros. Por exemplo, 85% dos recifes de ostras no mundo foram removidos nos últimos dois séculos. Os recifes de ostras são compostos de conchas de ostras vivas e mortas e fornecem habitat importante para várias espécies. Por exemplo, os complexos espaços intersticiais tridimensionais dentro dos recifes de ostras fornecem refúgios para presas ou espécies juvenis, o que aumenta a biomassa das presas e, portanto, melhora a transferência trófica. Os recifes de ostras também estabilizam as linhas costeiras promovendo a deposição de sedimentos e amortecendo a energia das ondas, permitindo assim que outros habitats, como leitos de ervas marinhas e áreas pantanosas, se formem, ao mesmo tempo em que diminuem a erosão da linha costeira.[152] Acredita-se que a restauração de zonas úmidas costeiras seja mais rentável do que a restauração de zonas úmidas interiores.[153]

Oceano profundo

Essas opções se concentram no carbono armazenado em reservatórios oceânicos, e incluem a fertilização dos oceanos, o aumento da alcalinidade dos oceanos ou o aumento do intemperismo.:12–36 O IPCC descobriu em 2022 que as opções de mitigação baseadas no oceano têm atualmente um potencial de implementação limitado, mas avaliou que seu potencial futuro de mitigação é grande.[154] :12–4 Descobriu-se que, no total, os métodos de mitigação oceânca poderiam remover 1–100 Gt de CO2 por ano. :TS-94 Os seus custos ficariam em torno de 40–500 dólares americanos por tonelada de CO2. A maioria dessas opções também poderia ajudar a reduzir a acidificação dos oceanos, que é a queda no valor do pH causada pelo aumento das concentrações atmosféricas de CO2.[155]

O gerenciamento do carbono azul é outro tipo de remoção biológica de dióxido de carbono (Carbon Dioxide Removal, CDR), que pode envolver medidas terrestres e oceânicas.:12–51 :764 O termo geralmente se refere ao papel que os pântanos salgados, os manguezais e as ervas marinhas podem desempenhar no sequestro de carbono. :2220 Alguns desses esforços também podem ocorrer em águas profundas do oceano, onde grande maioria do carbono do oceano é armazenada. Esses ecossistemas podem contribuir para a mitigação das mudanças climáticas e também para a adaptação baseada em ecossistemas. Por outro lado, quando os ecossistemas de carbono azul são degradados ou perdidos, eles liberam carbono de volta para a atmosfera.[156] :2220 Há um interesse crescente no desenvolvimento do potencial do carbono azul.[157] Cientistas descobriram que, em alguns casos, esses tipos de ecossistemas são capazes de remover muito mais carbono por área do que as florestas terrestres. No entanto, a eficácia a longo prazo do carbono azul como solução de remoção de dióxido de carbono continua em discussão.[158][157][159]

Intemperismo aprimorado

O aprimoramento do intemperismo tem o potencial de remover de 2 a 4 Gt de CO2 por ano. Este processo visa acelerar o intemperismo natural espalhando rochas de silicato finamente moídas, como basalto, sobre superfícies, o que acelera as reações químicas entre rochas, água e ar, e remove o dióxido de carbono da atmosfera, armazenando-o permanentemente em minerais de carbonato sólidos ou na alcalinidade do oceano.[160] As estimativas de custos situam-se na faixa dos 50 a 200 dólares americanos por tonelada de CO2. :TS-94

Outros métodos para capturar e armazenar CO2

Esquema mostrando o sequestro terrestre e geológico de emissões de dióxido de carbono de uma grande fonte pontual, como por exemplo, queima de gás natural

Além dos métodos tradicionais baseados em terra para remover dióxido de carbono (CO2) do ar, outras tecnologias estão sendo desenvolvidas com o objetivo de reduzir as emissões de CO2 e diminuir os níveis atuais de CO2 na atmosfera. A captura e armazenamento de carbono (CAC) é um método para mitigar as mudanças climáticas através da captura de CO2 de grandes fontes pontuais, como fábricas de cimento ou usinas de energia de biomassa. Após a captura, esse método armazena o carbono com segurança em vez de liberá-lo na atmosfera. O IPCC estima que os custos para desacelerar o aquecimento global duplicariam sem a CAC.[161]

A bioenergia com captura e armazenamento de carbono (BECCS) expande o potencial da CAC e visa reduzir os níveis de CO2 atmosférico. Este processo utiliza biomassa, que produz energia em formas úteis, como eletricidade, calor, biocombustíveis, etc., por meio do consumo da biomassa por meio de combustão, fermentação ou pirólise. O processo captura o CO2 que foi extraído da atmosfera quando ele cresceu e o armazena no subsolo ou por meio de aplicação na terra como carvão vegetal, o que efetivamente o remove da atmosfera.[162] Isso torna o BECCS uma tecnologia de emissões negativas (negative emissions technology, NET).[163]

Cientistas estimaram o intervalo potencial de emissões negativas do BECCS em 2018 como 0–22 Gt por ano.[164] Em 2022, o BECCS estava capturando aproximadamente 2 milhões de toneladas de CO2 por ano.[165] O custo e a disponibilidade da biomassa limitam a ampla implementação do BECCS.[166] :10 Atualmente, o BECCS desempenha um papel importante na consecução de metas climáticas além de 2050 através de modelos, como os Modelos de Avaliação Integrada (Integrated Assessment Models, IAMs) associados ao processo do IPCC. Mas muitos cientistas estão céticos devido ao risco de perda de biodiversidade.[167]

A captura aérea direta é um processo de captura CO2 diretamente do ar ambiente. Isso contrasta com a CAC, que captura carbono de fontes pontuais. Ele gera um fluxo concentrado de CO2 para sequestro, utilização ou produção de combustível neutro em carbono e gás eólico.[168] Os processos artificiais variam e existem preocupações quanto aos efeitos a longo prazo de alguns destes processos.

Mitigação por setor

Edifícios

O setor da construção é responsável por 23% das emissões globais de CO2 relacionadas a energia,:141 com cerca de metade da energia sendo usada para o aquecimento de espaços e de água.[169] O isolamento de edifícios pode reduzir significativamente a demanda de energia primária. O carregamento de bombas de aquecimento também pode fornecer um recurso flexível com potencial para participar na resposta à demanda para integrar recursos renováveis variáveis na rede energética.[170] O aquecimento solar de água utiliza energia térmica diretamente. As medidas de suficiência incluem a mudança para casas menores, o uso misto de espaços e o uso coletivo de dispositivos.:71 Arquitetos e engenheiros civis podem construir novos edifícios usando técnicas de projeto de construção solar passiva, construção de baixo consumo de energia ou construção de energia zero. Além disso, é possível projetar edifícios com maior eficiência energética usando materiais de cores mais claras e mais refletivos no desenvolvimento de áreas urbanas, aprimorando assim o resfriamento dos edifícios.

As bombas de aquecimento aquecem edifícios de forma eficiente e resfriam-nos através de sistemas de condicionamento de ar. Uma bomba de aquecimento moderna normalmente transporta de três a cinco vezes mais energia térmica do que a energia elétrica consumida. A quantidade depende do coeficiente de desempenho e da temperatura externa.[171]

A refrigeração e o condicionamento de ar são responsáveis por cerca de 10% das emissões globais de CO2 causadas pela produção de energia baseada em combustíveis fósseis e pelo uso de gases fluorados. Sistemas de resfriamento alternativos, como projetos deresfriamento passivo de edifícios e superfícies de resfriamento radiativo diurno passivo, podem reduzir o uso de ar condicionado. Subúrbios e cidades em climas quentes podem reduzir significativamente o consumo de energia através do resfriamento radiativo diurno. Para fazer o resfriamento por radiação funcionar durante o dia, é preciso encontrar estratégias para evitar que os telhados se aqueçam. Uma opção é usar materiais emissivos que não absorvam a energia solar.[172]

O consumo de energia para resfriamento deve aumentar significativamente devido ao aumento da temperatura global e à disponibilidade de dispositivos resfriadores em países mais pobres. Dos 2,8 bilhões de pessoas que vivem nas zonas mais quentes do mundo, apenas 8% têm ar condicionado, em comparação com 90% das pessoas nos EUA e no Japão.[173] A adoção de aparelhos de ar condicionado costuma aumentar nas áreas mais quentes, com rendimentos familiares anuais superiores a 10.000 dólares. Ao combinar melhorias na eficiência energética e descarbonizar a eletricidade para ar condicionado com o abandono dos refrigerantes superpoluentes, o mundo poderia evitar emissões cumulativas de gases do efeito estufa de até 210–460 Gt CO2-eq nas próximas quatro décadas.[174] A adoção de energias renováveis no setor do resfriamento traz duas vantagens: a produção de energia solar com picos ao meio-dia corresponde à carga necessária para o arrefecimento e, além disso, o arrefecimento tem um grande potencial para a gestão de carga na rede eléctrica.[174]

Planejamento urbano

As cidades emitiram 28 GtCO2-eq em 2020 de emissões combinadas de CO2 e CH4, :TS-61 provenientes da produção e do consumo de bens e serviços.[175] :TS-61 O planejamento urbano inteligente em termos de clima visa reduzir a expansão urbana para diminuir a distância percorrida, o que reduz as emissões do transporte. A substituição do automóvel por meio de uma melhor infra-estrutura para deslocamentos a pé e de bicicleta é benéfica para a economia de um país como um todo.[176]

A silvicultura urbana, os lagos e outras infra-estruturas azuis e verdes podem reduzir as emissões direta e indiretamente, reduzindo a procura de energia para resfriamento. :TS-66 As emissões de metano dos resíduos sólidos urbanos podem ser reduzidas através da segregação, compostagem e reciclagem.[177]

Transporte

As vendas de veículos elétricos (VE) indicam uma tendência de afastamento dos veículos movidos a gasolina que geram gases do efeito estufa.[178]

Os transportes são responsáveis por 15% das emissões globais.[179] O aumento da utilização dos transportes públicos, do transporte de mercadorias com baixo teor de carbono e do ciclismo são componentes importantes da descarbonização dos transportes.[180][181]

Veículos elétricos e trens ecologicamente corretos ajudam a reduzir o consumo de combustíveis fósseis. Na maioria dos casos, os trens elétricos são mais energeticamente eficientes do que o transporte aéreo e o transporte rodoviário.[182] Outros meios de melhoramento da eficiência incluem transporte público aprimorado, mobilidade inteligente, compartilhamento de carros e híbridos elétricos. Os combustíveis fósseis para automóveis de passageiros podem ser incluídos nos sistemas de negociação de emissões.[183] Além disso, é vital abandonar um sistema de transporte dominado pelo automóvel e adotar um sistema de transporte público avançado e de baixo carbono.[184]

Ônibus elétrico a bateria em Montreal

Veículos pessoais pesados e grandes (como carros) requerem muita energia para se mover e ocupam muito espaço urbano.[185][186] Existem vários modos alternativos de transporte disponíveis para substituí-los. A União Europeia incluiu a mobilidade inteligente no seu Pacto Ecológico Europeu.[187] Nas cidades inteligentes, a mobilidade inteligente também é importante.[188]

O Banco Mundial tem ajudado países de baixa renda a adquirir ônibus elétricos. O preço de compra desses veículos é mais alto do que o dos ônibus a diesel mas os custos de funcionamento mais baixos e as melhorias na saúde devido ao ar mais limpo podem compensar o preço de aquisição mais elevado.[189]

Prevê-se que até 2050 entre um quarto e três quartos dos automóveis que circulam nas estradas sejam veículos elétricos.[190] O hidrogênio pode ser uma solução para caminhões de carga pesada de longa distância.[191]

Frete

No setor de transporte marítimo, o uso de gás natural liquefeito (GNL) como combustível para navios é incentivado por regulamentações de emissões, o que faz com que os operadores de navios substituam o óleo pesado por combustíveis à base de petróleo, implementem tecnologias de tratamento de gases de combustão ou adotem motores movidos a gás natural.[192] O vazamento de metano, quando o gás vaza sem ser queimado pelo motor, diminui as vantagens do GNL. A Maersk, a maior empresa de transporte de contentores e operadora de navios do mundo, alerta para ativos encalhados quando se investe em combustíveis de transição como o GNL.[193] A empresa lista a amônia verde como um dos combustíveis preferidos do futuro, e anunciou o primeiro navio neutro em carbono na água até 2023, movido a metanol neutro em carbono.[194]

A Norled AS, uma das principais operadoras de balsas e barcos expressos da Noruega, colocou em operação em 2023 a primeira balsa comercial de passageiros e carros movida a hidrogênio líquido.[195] O hidrogênio já é amplamente usado em processos industriais e a demanda por ele aumentou drasticamente nos últimos cinquenta anos. Quase todo o hidrogênio é produzido usando combustíveis fósseis. Seis por cento do gás natural global e dois por cento do carvão atualmente são usados para a produção de hidrogênio. O hidrogênio poderia ser usado para abastecer navios com zero emissões do próprio navio, mas produzir o gás em si não é um processo de baixo carbono se combustíveis fósseis forem usados ​​para produzi-lo.[196]

Balsas híbridas e totalmente elétricas são adequadas para viagens de curta distância. A Noruega pretende ter uma frota totalmente elétrica até 2025.[197]

Transporte aéreo

Entre 1940 e 2018, as emissões de CO2 da aviação aumentaram de 0,7% para 2,65% de todas as emissões CO2.[198]

Aviões a jato contribuem para as mudanças climáticas ao emitir dióxido de carbono, óxidos de nitrogênio, rastros de condensação e outras partículas. Em 2018, as operações comerciais globais geraram 2,4% de todas as emissões de CO2.[199]

A indústria da aviação se tornou mais eficiente em termos de combustível, mas as emissões gerais aumentaram à medida que o volume de viagens aéreas aumentou. Em 2020, as emissões da aviação foram 70% superiores às de 2005 e poderão aumentar 300% até 2050.[200]

Uma das principais formas de reduzir a pegada de carbono da aviação é por aprimorar a economia de combustível nas aeronaves. Otimizar as rotas de voo para reduzir os efeitos não relacionados ao CO2 no clima, causados por óxidos de nitrogênio, partículas ou rastros de condensação, também pode ajudar. Biocombustíveis de aviação, comércio de emissões de carbono e compensação de carbono, parte do Esquema de Compensação e Redução de Carbono para Aviação Internacional (Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation, CORSIA) da ICAO, adotado em outubro de 2016 com 191 países signatários, podem reduzir as emissões de CO2. Proibições de voos de curta distância, conexões de trem, escolhas pessoais e impostos sobre voos podem levar a menos voos. Aeronaves híbridas elétricas e aeronaves elétricas ou movidas a hidrogênio podem substituir aeronaves movidas a combustíveis fósseis.

A maioria dos especialistas projetam que as emissões da aviação devem aumentar, pelo menos até 2040. Atualmente somam 180 Mt de CO2, e correspondem a 11% das emissões relacionadas ao transporte. O biocombustível de aviação e o hidrogênio só poderão cobrir uma pequena proporção dos voos nos próximos anos. Especialistas esperam que aeronaves híbridas possam realizar voos comerciais regionais regulares depois de 2030. É provável que as aeronaves movidas a bateria entrem no mercado depois de 2035.[201] Com o CORSIA, as empresas aéreas podem comprar compensações de carbono para cobrir suas emissões. O CORSIA será obrigatório para todos os países a partir de 2027.

Agricultura, silvicultura e uso da terra

Emissões de gases do efeito de estufa ao longo da cadeia de abastecimento de diferentes alimentos, mostrando que tipo de alimento deve ser incentivado e qual desencorajado em uma perspectiva de mitigação

Quase 20% das emissões de GEE provêm dos setores agrícola e florestal.[202] Para reduzir significativamente essas emissões, os investimentos anuais no setor agrícola precisam aumentar para 260 bilhões de dólares americanos até 2030. Os benefícios potenciais destes investimentos são estimados em cerca de 4,3 trilhões de dólares até 2030, oferecendo um retorno financeiro de 16 dólares para cada dólar investido.[203] (7-8)

As medidas de mitigação no sistema de produção de alimentos podem ser divididas em quatro categorias: as mudanças do lado da demanda, proteção de ecossistemas, mitigação nas plantações e mitigação na cadeia logística. Do lado da demanda, diminuir o desperdício de alimentos é uma maneira eficaz de reduzir as emissões provenientes de alimentos. A adoção de uma dieta menos dependente de produtos de origem animal, como dietas baseadas em plantas, também são eficazes. :XXV

Com 21% das emissões globais de metano, o gado é um dos principais responsáveis pelo aquecimento global.:6 Quando as florestas tropicais são derrubadas e a terra é convertida em pastagem, o impacto é ainda maior. No Brasil, produzir 1 kg de carne bovina pode resultar na emissão de até 335 kg CO2-eq.[204] Outros tipos de pecuária, o manejo de esterco e o cultivo de arroz também emitem GEE, além das emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis na agricultura.

Algumas opções importantes de mitigação para reduzir as emissões de gases do efeito estufa provenientes do gado incluem a seleção genética,[205][206] a introdução de bactérias metanotróficas no rúmen,[207][208] vacinas, rações,[209] modificação da dieta e gestão do pastoreio.[210][211] Outras opções são mudanças na dieta para alternativas sem produtos provenientes de ruminantes, como substitutos ao leite e análogos de carne. Os animais não ruminantes, como as aves, emitem muito menos GEE.[212]

É possível reduzir as emissões de metano no cultivo de arroz por meio da melhoria do gerenciamento da água, ou executando uma sequência de irrigação e secagem, na qual as plantações são deixadas secas durante alguns dias antes de serem irrigadas novamente, sem causar danos às plantas. Essa técnica resulta em reduções de emissões de até 90% em comparação com a inundação total do terreno e pode mesmo resultar em maiores rendimentos.[213]

Indústria

A indústria é a maior emissora de GEE, quando se consideram as emissões diretas e indiretas. A eletrificação pode reduzir as emissões da indústria, enquanto o hidrogênio verde (hidrogênio gerado por energia renovável ou por energia de baixo carbono) pode desempenhar um papel importante em indústrias de uso intensivo de energia para as quais o uso de eletricidade não é uma opção. Outras opções de mitigação envolvem a indústria do aço e do cimento, que pode adotar processos de produção menos poluentes. Os produtos podem ser feitos com menos material para reduzir a intensidade das emissões e os processos industriais podem se tornar mais eficientes. Por fim, medidas de economia circular, onde os resíduos de uma indústria servem como matéria-prima reciclada de outra indústria ou da mesma, reduzem a necessidade de novos materiais. Isto também permite poupar nas emissões que teriam sido liberadas pela extração ou recolha desses materiais.:43

A descarbonização da produção de cimento exige novas tecnologias e, portanto, investimento em inovação.[214] O bioconcreto é uma possibilidade para reduzir as emissões.[215] Mas, visto que tecnologia de mitigação está plenamente madura, a CCS será necessária, pelo menos no curto prazo.[216]

Outro setor com uma pegada de carbono significativa é o setor siderúrgico, responsável por cerca de 7% das emissões globais.[217] As emissões podem ser reduzidas usando fornos elétricos a arco para derreter e reciclar sucata de aço. Para produzir aço virgem sem emissões, os altos-fornos poderiam ser substituídos por ferro-gusa de redução direta a hidrogênio e fornos elétricos a arco. Alternativamente, podem ser utilizadas soluções de captura e armazenamento de carbono.

A produção de carvão, gás e petróleo é frequentemente acompanhada de fugas significativas de metano.[218] No início da década de 2020, alguns governos reconheceram a dimensão do problema e introduziram regulamentações.[219] As fugas de metano em poços de petróleo e gás e em instalações de processamento são economicamente viáveis de reparar em países que podem facilmente comercializar gás a nível internacional.[218] Há fugas em países onde o gás é barato, como o Irã,[220] a Rússia,[221] e o Turcomenistão.[222] Quase toda essa fuga poderia ser evitada substituindo componentes antigos e evitando a queima de rotina.[218] O metano das jazidas de carvão pode continuar vazando mesmo após o fechamento da mina, mas pode ser capturado por sistemas de drenagem ou ventilação.[223] As empresas de combustíveis fósseis nem sempre têm incentivos financeiros para combater a fuga de metano.[224]

Benefícios relacionados

Os benefícios relacionados à mitigação das mudanças climáticas, também frequentemente designados como benefícios auxiliares, foram inicialmente dominados na literatura científica por estudos que descrevem como as emissões mais baixas de GEE melhoram a qualidade do ar gerando um impacto positivo na saúde humana.[225][226] O escopo da pesquisa sobre benefícios relacionados se expandiu para incluir suas implicações econômicas, sociais, ecológicas e políticas.

Os efeitos positivos relacionados às medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas têm sido mencionados em pesquisas desde a década de 1990.[227][228] O IPCC mencionou pela primeira vez o papel dos benefícios relacionados em 2001, seguido pelo seu quarto e quinto ciclos de avaliação, que destacaram a melhoria dos ambientes de trabalho, a redução do desperdício, os benefícios para a saúde e a redução das despesas de capital.[229] No início da década de 2000, a OCDE continuou a dar mais ênfase aos benefícios auxiliares.[230]

O IPCC salientou em 2007: “Os benefícios relacionados à mitigação dos GEE podem ser um critério de decisão importante nas análises realizadas pelos legisladores, mas são frequentemente negligenciados” e acrescentou que os benefícios relacionados “não são quantificados, monetizados ou mesmo identificados pelas empresas e pelos tomadores de decisão”.[231] A consideração adequada dos benefícios relacionados pode “influenciar grandemente as decisões políticas relativas ao momento de implementação e ao nível das medidas de mitigação”, e pode resultar em “vantagens significativas para a economia nacional e para a inovação técnica”.[231]

Uma análise da ação climática no Reino Unido concluiu que os benefícios para a saúde pública são um componente importante dos benefícios totais derivados da ação climática.[232]

Emprego e desenvolvimento econômico

Os benefícios relacionados podem impactar positivamente os níveis de ocupação, o desenvolvimento industrial, a independência energética dos estados e o produção autônoma de energia. A implantação de energia renovável pode criar oportunidades de emprego. Dependendo do país e do cenário de implementação, a substituição das centrais elétricas a carvão por energias renováveis pode mais do que duplicar o número de empregos por MW médio de capacidade.[233] Investimentos em energias renováveis, especialmente na energia solar e eólica, podem aumentar o valor da produção.[234] Os países que dependem de importações de energia podem aumentar sua independência energética e garantir a segurança do fornecimento por meio da implantação de energias renováveis. A produção nacional de energia a partir de energias renováveis reduz a procura de importações de combustíveis fósseis, o que fortalece a economia local.[235]

A Comissão Europeia prevê um déficit de 180.000 trabalhadores qualificados na produção de hidrogênio e de 66.000 na energia solar fotovoltaica até 2030.[236]

Segurança energética

Uma maior participação de energias renováveis pode também conduzir a uma maior segurança energética.[237] Foram analisados os benefícios auxiliares socioeconômicos, tais como o acesso à energia e a melhoria da subsistência em zonas rurais.[238][239] Áreas rurais que não são totalmente eletrificadas podem se beneficiar da implantação de energias renováveis. As minirredes movidas a energia solar podem ser economicamente viáveis, competitivas em termos de custos e reduzir o número de cortes de energia. A confiabilidade energética tem implicações sociais adicionais: a eletricidade estável melhora a qualidade da educação.[238]

A Agência Internacional de Energia (AIE) salientou a “abordagem dos múltiplos benefícios” da eficiência energética, enquanto a Agência Internacional de Energias Renováveis (International Renewable Energy Agency, IRENA) operacionalizou a lista de benefícios auxiliares do setor de energia renovável.[240][241]

Saúde e bem-estar

A mitigação das mudanças climáticas resulta em benefícios significativos para a saúde. As medidas potenciais podem não só atenuar os impactos futuros da mudança climática na saúde, mas também melhorar a saúde diretamente.[242][243] A mitigação das mudanças climáticas está interligada com vários benefícios para a saúde, como os resultantes da redução da poluição atmosférica.[243] A poluição do ar gerada pela queima de combustíveis fósseis é um dos principais causadores do aquecimento global e causa um grande número de mortes todos os anos. Algumas estimativas apontam para o número de 8,7 milhões de mortes em excesso durante 2018.[244][245] Um estudo de 2023 estimou que os combustíveis fósseis tem matado mais de 5 milhões de pessoas por ano desde 2019,[246] e causado problemas de saúde como ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e doença pulmonar obstrutiva crônica.[247] A poluição atmosférica por partículas é de longe a que mais mata, seguida pelo ozono troposférico.[248]

As políticas de mitigação também podem promover dietas mais saudáveis, como menos carne vermelha, estilos de vida mais ativos e maior exposição a espaços urbanos verdes.[249][250] O acesso aos espaços verdes urbanos também traz benefícios à saúde mental.[249]:18 O uso crescente de infraestrutura verde e azul pode reduzir o efeito de ilha de calor urbana, o que também reduz o estresse térmico na população. :TS-66

Adaptação às mudanças climáticas

Algumas medidas de mitigação têm benefícios auxiliares na área da adaptação às mudanças climáticas,[251] :8–63 como é o caso de muitas soluções baseadas na natureza.[252] :4–94 :6 Exemplos no contexto urbano incluem infraestrutura urbana verde e azul, que proporcionam benefícios de mitigação e adaptação. Essa infraestrutura pode ser implementada na forma de florestas urbanas e árvores de rua, telhados e paredes verdes, agricultura urbana, entre outros. A mitigação é alcançada por meio da conservação e expansão de escoadouros de carbono e da redução do uso de energia em edifícios. Os benefícios da adaptação advêm, por exemplo, da redução do estresse térmico e do risco de inundações.[251] :8–64

Carbon taxes and emission trading worldwide
Comércio de emissões e impostos sobre o carbono em todo o mundo (2019)[253]
  Comércio de carbono implementado ou programado
   Comércio de emissões de carbono implementado ou programado

Efeitos colaterais negativos

As medidas de mitigação também podem ter efeitos colaterais negativos e riscos relacionados.:TS-133 Na agricultura e na silvicultura, as medidas de mitigação podem afetar a biodiversidade e o funcionamento dos ecossistemas.[175] :TS-87 No campo das energias renováveis, a extração de metais e minerais pode aumentar as ameaças às áreas de conservação.[254] Há algumas pesquisas sobre maneiras de reciclar painéis solares e lixo eletrônico, o que criaria uma fonte de materiais, reduzindo a necessidade de minerá-los.[255][256]

Especialistas descobriram que as discussões sobre os riscos e os efeitos colaterais negativos das medidas de mitigação podem levar a um impasse no tomada de decisões ou à sensação de que existem barreiras intransponíveis à adoção de medidas.[256]

Custos e financiamento

Diversos fatores afetam as estimativas de custos de mitigação. Uma delas é a definição da linha de base, que é o cenário de referência com o qual o cenário alternativo de mitigação é comparado. Outros são a forma como os custos são modelados e as suposições sobre futuras políticas governamentais.[257]:622 As estimativas de custos para a mitigação em regiões específicas dependem da quantidade de emissões permitidas para essa região no futuro, bem como a escolha do momento certo para a implementação de medidas.[258] :90 Os custos de mitigação podem variar de acordo com como e quando as emissões são cortadas. Ações antecipadas e bem planejadas podem minimizar os custos de implementação.

Economistas estimam o custo da mitigação das mudanças climáticas entre 1% e 2% do PIB.[259][260] Embora seja uma quantia grande, ainda é muito menor do que os subsídios fornecidos pelos governos à debilitada indústria de combustíveis fósseis, estimados pelo Fundo Monetário Internacional em mais de 5 trilhões de dólares por ano.[261][262]

Outra estimativa diz que os fluxos financeiros para mitigação e adaptação à mudança climática serão superiores a 800 bilhões de dólares americanos por ano. As Nações Unidas prevêem que estas necessidades financeiras excedam os 4 trilhões de dólares por ano até 2030.[263][264]

Globalmente, limitar o aquecimento a 2 °C pode resultar em benefícios econômicos maiores do que os custos.[265]:300[266] As repercussões econômicas da mitigação variam amplamente entre regiões e famílias, dependendo das políticas implementadas e do nível de cooperação internacional. A cooperação global tardia aumenta os custos das políticas em todas as regiões, especialmente daquelas que são relativamente intensivas em carbono no momento. Projetos com valores uniformes de carbono apresentam custos de mitigação mais altos em regiões com maior intensidade de carbono, em regiões exportadoras de combustíveis fósseis e em regiões mais pobres. Quantificações agregadas expressas em termos de porcentagem do PIB ou em termos monetários subestimam os efeitos econômicos sobre as famílias em países mais pobres. Os efeitos reais sobre o bem-estar e a prosperidade são comparativamente maiores.

A análise de custo-benefício pode ser inadequada para analisar a mitigação das mudanças climáticas como um todo. Mas ainda é útil para analisar a diferença entre o alvo de 1,5 °C e 2 °C.[259] Uma maneira de estimar o custo da redução de emissões é considerar os custos prováveis de potenciais mudanças tecnológicas e de produção. Os legisladores podem comparar os custos de abatimento marginal de diferentes métodos para avaliar o custo e a quantidade de possível abatimento ao longo do tempo. Os custos marginais de redução das várias medidas serão diferentes dependendo do país, do setor e variam ao longo do tempo.

As tarifas ecológicas apenas sobre as importações contribuem para a redução da competitividade das exportações globais e para a desindustrialização.[267]

Custos evitados dos efeitos das mudanças climáticas

É possível evitar alguns dos custos dos efeitos das mudanças climáticas por limitá-las. De acordo com o Stern Review, a inação pode ser tão grande que equivale a perder pelo menos 5% do produto interno bruto (PIB) global a cada ano. Isso pode chegar a 20% do PIB ou mais quando se inclui uma gama maior de riscos e impactos. Mas mitigar as mudanças climáticas custará apenas cerca de 2% do PIB. Também pode não ser uma boa ideia, do ponto de vista financeiro, atrasar reduções significativas nas emissões de gases do efeito estufa.[268][269]

Soluções de mitigação são frequentemente avaliadas em termos de custos e potenciais de redução de gases do efeito estufa. Isto não leva em conta os efeitos diretos sobre o bem-estar humano.[270]

Distribuição dos custos de redução de emissões

A mitigação na velocidade e escala necessárias para limitar o aquecimento a 2 °C ou menos implica em profundas mudanças econômicas e estruturais. Estas questões levantam vários tipos de preocupações distributivas entre regiões, classes de renda e setores.

Houve diferentes propostas sobre como atribuir a responsabilidade pela redução das emissões.[271] :103 Algumas delas são o igualitarismo, as necessidades básicas de acordo com um nível mínimo de consumo, a proporcionalidade e o princípio do poluidor-pagador. Uma proposta específica é a de “direitos iguais per capita”.[271] :106 Essa abordagem tem duas categorias. Na primeira categoria, as emissões são alocadas de acordo com a população nacional. Na segunda categoria, as emissões são alocadas de uma forma que tenta contabilizar emissões históricas ou cumulativas.

Financiamento

Para conciliar o desenvolvimento econômico com a mitigação das emissões de carbono, os países em desenvolvimento precisam especialmente de apoio, tanto financeiro quanto técnico. O IPCC concluiu que o apoio acelerado também abordaria as desigualdades na vulnerabilidade financeira e econômica às alterações climáticas.[272] Uma maneira de conseguir isso é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto.

Políticas

Políticas nacionais

Embora a China seja o maior emissor de CO2 do mundo, seguido pelos EUA, per capita os EUA superam a China por uma margem considerável (dados de 2017)

As políticas de mitigação das mudanças climáticas podem ter um impacto grande e complexo no status socioeconômico dos indivíduos e dos países, tanto positivo como negativo.[273] É importante elaborar bem as políticas e torná-las inclusivas. Caso contrário, as medidas de mitigação das mudanças climáticas podem impor custos financeiros mais elevados às famílias pobres.[274]

Foi realizada uma avaliação de 1.500 intervenções de políticas climáticas realizadas entre 1998 e 2022.[275] As intervenções ocorreram em 41 países e 6 continentes, que juntos contribuíram com 81% das emissões totais do mundo em 2019. A avaliação encontrou 63 intervenções bem-sucedidas que resultaram em reduções significativas de emissões; o total de emissões de CO2 evitadas por essas intervenções ficou entre 0,6 e 1,8 bilhão de toneladas métricas. O estudo se concentrou em intervenções com reduções de emissões de pelo menos 4,5%, mas os pesquisadores observaram que atingir as reduções exigidas pelo Acordo de Paris exigiria 23 bilhões de toneladas métricas por ano. Em geral, a precificação do carbono foi considerada mais eficaz nos países desenvolvidos, enquanto a regulamentação foi mais eficaz nos países em desenvolvimento. As combinações de políticas complementares beneficiaram-se de sinergias e revelaram-se, na sua maioria, mais eficazes do que a implementação de políticas isoladas.[276][277][278]

A OCDE reconhece 48 políticas distintas de mitigação climática apropriadas para implementação em nível nacional. Em termos gerais, estes podem ser categorizados em três tipos: instrumentos baseados no mercado, instrumentos não baseados no mercado e outras políticas.[279][280]

  • Outras políticas incluem a criação de um órgão consultivo climático independente.[281]
  • As políticas não baseadas no mercado incluem a implementação ou o reforço de padrões regulatórios, que definem padrões de tecnologia ou desempenho. Podem ser eficazes para abordar a falha de mercado das barreiras informacionais.[282]:412
  • Entre as políticas baseadas no mercado, a precificação do carbono foi considerada a mais eficaz (pelo menos para as economias desenvolvidas),[280] e tem a sua própria seção abaixo. Instrumentos políticos adicionais baseados no mercado para a mitigação das alterações climáticas incluem:

Impostos sobre emissões. Estes impostos exigem frequentemente que os emissores nacionais paguem uma taxa fixa ou imposto por cada tonelada de emissões de CO2 que libertam para a atmosfera.[283]:4123 As emissões de metano provenientes da extração de combustíveis fósseis também são ocasionalmente taxadas.[284] Mas o metano e o óxido nitroso provenientes da agricultura normalmente não estão sujeitos a impostos.[285]Remoção de subsídios a atividades danosas. Muitos países fornecem subsídios para atividades que contribuem para as emissões. Por exemplo, existem subsídios significativos aos combustíveis fósseis em muitos países.[286] A eliminação gradual dos subsídios aos combustíveis fósseis é crucial para enfrentar a crise climática.[287] No entanto, deve ser feito com cuidado para evitar protestos[288] e evitar tornar os pobres ainda mais pobres.[289]Criação de subsídios úteis. Criação de subsídios e incentivos financeiros.[290] Um exemplo são os subsídios energéticos para apoiar a geração de energia limpa que ainda não é comercialmente viável, como a energia das marés.[291]Licenças negociáveis. Um sistema de licenças pode limitar as emissões.[283] :415

Precificação do carbono

Comércio de emissões de carbono – preços de licenças desde 2008

Impor custos adicionais às emissões de gases do efeito estufa pode tornar os combustíveis fósseis menos competitivos e acelerar os investimentos em fontes de energia de baixo carbono. Um número crescente de países tem criado um imposto fixo sobre o carbono ou participa de sistemas dinâmicos de comércio de emissões de carbono (Emission Trading Systems, ETS). Em 2021, mais de 21% das emissões globais de gases de efeito estufa foram cobertas por um preço de carbono. Este foi um grande aumento em relação ao anterior, devido à introdução do regime nacional chinês de comércio de carbono.[292] :23

Os esquemas de negociação oferecem a possibilidade de relacionar licenças de emissão a certas metas de redução. No entanto, um excesso de oferta de licenças mantém a maioria dos ETS em níveis de preço baixo, em torno de US$ 10, tendo baixo impacto. Isto inclui o ETS chinês, que começou com 7 dólares/t CO2 em 2021.[293] Uma exceção é o Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia, onde os preços começaram a subir em 2018. Atingiram cerca de 80€/t CO2 em 2022.[294] Isto resulta em custos adicionais de cerca de € 0,04/KWh para o uso de carvão e € 0,02/KWh para uso de gás para geração de eletricidade, dependendo da intensidade de emissão. As indústrias que têm elevados requisitos energéticos e elevadas emissões geralmente pagam impostos energéticos muito baixos, ou mesmo nenhum imposto dessa natureza. :11–80

Embora isso geralmente faça parte de projetos nacionais, as compensações e créditos de carbono também podem fazer parte de um mercado voluntário, como no mercado internacional. Notavelmente, a empresa Blue Carbon dos Emirados Árabes Unidos comprou a propriedade de uma área equivalente ao Reino Unido a ser preservada em troca de créditos de carbono.[295]

Acordos internacionais

Quase todos os países fazem parte da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (CQNUAC).[296][297] O objetivo final da CQNUAC é estabilizar as concentrações atmosféricas de gases do efeito estufa em um nível que impeça a interferência humana negativa no sistema climático.[298]

Acordo de Paris

O Acordo de Paris é um tratado internacional sobre mudanças climáticas, adotado por 196 paises em 2015. A meta de temperatura de longo prazo do Acordo de Paris é manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de dois graus celsius acima dos níveis pré-industriais e, de preferência, limitar o aumento a 1,5 graus, reconhecendo que isso reduziria substancialmente os efeitos das mudanças climáticas. As emissões devem ser reduzidas o mais rápido possível e chegar a neutralidade em algum momento perto final do século XXI.[299] Para ficar abaixo de 1,5 °C de aquecimento global, as emissões precisam ser cortadas em cerca de 50% até 2030.[300]

História

Historicamente, os esforços para lidar com as mudanças climáticas ocorreram em nível multinacional. Envolvem tentativas de chegar a uma decisão consensual nas Nações Unidas, debaixo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (CQNUAC).[301] A abordagem historicamente dominante é a de envolver o maior número possível de governos internacionais na tomada de decisões sobre uma questão pública mundial. O Protocolo de Montreal de 1987 é um precedente de que essa abordagem pode funcionar. Mas alguns críticos apontam que a estrutura que utiliza apenas a abordagem de consenso da CQNUAC é ineficaz. Eles apresentaram contrapropostas de governança de baixo para cima, o que diminuiria a ênfase dada à CQNUAC.[302][303][304]

O Protocolo de Quioto à CQNUAC, adoptado em 1997, estabeleceu compromissos juridicamente vinculativos de redução de emissões para os países do "Anexo 1".[305] :817 O Protocolo definiu três instrumentos de política internacional ("Mecanismos de Flexibilidade") que poderiam ser usados pelos países do Anexo 1 para cumprir seus compromissos de redução de emissões. Segundo Bashmakov, a utilização destes instrumentos poderia reduzir significativamente os custos para os países do Anexo 1 no cumprimento dos seus compromissos de redução de emissões.[306] :402

O Acordo de Paris de 2015 sucedeu o Protocolo de Quioto, que expirou em 2020. Os países signatários do protocolo de Quioto se comprometeram a reduzir suas emissões de dióxido de carbono e outros cinco gases de efeito estufa, ou se envolver no comércio de emissões de carbono caso mantenham ou aumentem as emissões desses gases.

Em 2015, o “diálogo estruturado de especialistas” da CQNUAC chegou à conclusão de que, “em algumas regiões e ecossistemas vulneráveis, prevêem-se riscos elevados, mesmo para um aquecimento acima de 1,5 °C".[307] Juntamente com a forte voz diplomática dos países mais pobres e das nações insulares do Pacífico, esta descoberta feita por especialistas foi a força motriz por trás da decisão da Conferência do Clima de Paris de 2015 de estabelecer a meta de longo prazo de 1,5 °C além da meta existente de 2 ºC.[308]

Sociedade e cultura

Compromissos de desinvestimento

Mais empresas planejam investir na mitigação das mudanças climáticas, concentrando-se especificamente nos setores de baixo carbono.[309]

Mais de 1.000 organizações com investimentos no valor de 8 trilhões de dólares americanos assumiram compromissos de desinvestimento em combustíveis fósseis.[310] Os fundos de investimento socialmente responsáveis permitem que os investidores invistam em fundos que cumprem elevados padrões ambientais, sociais e de governança corporativa (Environmental, social, and corporate governance, ESG).[311]

Barreiras

Uma tipologia dos discursos que visam retardar a mitigação das mudanças climáticas.[256]
Distribuição dos compromissos de emissões de CO2 de reservas desenvolvidas de combustíveis fósseis

Há barreiras individuais, institucionais e de mercado para mitigar as alterações climáticas. :5–71 Elas diferem através de diferentes opções de mitigação, regiões e sociedades.

Dificuldades na contabilização da remoção de dióxido de carbono podem atuar como barreiras econômicas, como no caso da BECCS (bioenergia com captura e armazenamento de carbono). :6–42 As estratégias adotadas pelas empresas seguem podem atuar tanto como barreira como podem acelerar a descarbonização. :5–84

Para descarbonizar as sociedades, o Estado precisa desempenhar um papel predominante, devido ao massivo esforço de coordenação necessário.[312] :213 Este papel do governo só pode funcionar bem se houver coesão social, estabilidade e confiança política.[312] :213

No caso das opções de mitigação baseadas em terra, o financiamento costuma ser uma grande barreira. Outras barreiras são os valores culturais, a governança, a responsabilização e a capacidade institucional. :7-5

Países em desenvolvimento enfrentam barreiras adicionais à mitigação.[313]

  • O custo de capital aumentou no início da década de 2020.[314] A falta de capital e financiamento disponível é comum nos países em desenvolvimento.[315] Juntamente com a ausência de padrões regulatórios, essa barreira favorece a proliferação de equipamentos ineficientes.
  • Existem barreiras financeiras e de capacidade em muitos destes países. :97

Um estudo estima que apenas 0,12% de todo o financiamento para investigação relacionada ao clima é destinado à ciência social da mitigação das mudanças climáticas.[316] Muito mais fundos são destinados a estudos de ciências naturais sobre mudanças climáticas. Somas consideráveis também são destinadas a estudos sobre o impacto das mudanças climáticas e da adaptação às mesmas.[316]

Impactos da pandemia da COVID-19

Em 2020, as emissões globais de CO2 tiveram uma diminuição de 6,4%, ou 2,3 bilhões de toneladas.[317] As emissões de gases de efeito estufa foram retomadas mais tarde na pandemia, quando muitos países começaram a suspender as restrições. A longo, as restrições da período da pandemia de COVID-19 tiveram um impacto insignificante nas mudanças climáticas.[317][318]

Exemplos por país

China

A China comprometeu-se a atingir o pico de emissões até 2030 e a alcançar o zero líquido até 2060.[319] O objetivo de manter o aquecimento global em 1,5 °C não poderá ser alcançado se quaisquer usinas de carvão na China (sem captura de carbono) estiverem operando após 2045.[320] O esquema nacional chinês de comércio de carbono começou em 2021.

União Europeia

A Comissão Europeia estima que serão necessários 477 milhões de euros adicionais em investimentos anuais para que a União Europeia cumpra os seus objetivos de descarbonização do pacote de propostas Fit-for-55.[236][321]

Na União Europeia, políticas governamentais e o Acordo Verde Europeu ajudaram a consolidar a tecnologia verde como uma área vita de investimento de capital de risco. Em 2023, o capital de risco no setor das tecnologias verdes da União Europeia igualou o dos Estados Unidos, refletindo um esforço para impulsionar a inovação e mitigar as mudanças climáticas através de apoio financeiro específico.[236][322] O Pacto Ecológico Europeu promoveu políticas que contribuíram para um aumento de 30% no capital de risco para empresas de tecnologia verde na União Europeia entre 2021 e 2023, apesar da desaceleração em outros setores durante o mesmo período.[323]

Embora o investimento geral de capital de risco na União Europeia continue cerca de seis vezes menor do que nos Estados Unidos, o setor de tecnologia verde tem atraído financiamento e contribuído para fechar essa lacuna. As principais áreas que se beneficiam pelo aumento de investimentos são o armazenamento de energia, iniciativas de economia circular e tecnologia agrícola. O objetivo da UE de reduzir as emissões de gases do efeito estufa em pelo menos 55% até 2030 contribui para o aumento de investimentos.[323]

Veja também

Referências

  1. Fawzy, Samer; Osman, Ahmed I.; Doran, John; Rooney, David W. (2020). «Strategies for mitigation of climate change: a review». Environmental Chemistry Letters. 18 (6): 2069–2094. doi:10.1007/s10311-020-01059-wAcessível livremente 
  2. Ritchie, Hannah; Roser, Max; Rosado, Pablo (11 de maio de 2020). «CO2 and Greenhouse Gas Emissions». Our World in Data. Consultado em 27 de agosto de 2022 
  3. Rogelj, J.; Shindell, D.; Jiang, K.; Fifta, S.; et al. (2018). «Chapter 2: Mitigation Pathways Compatible with 1.5 °C in the Context of Sustainable Development». Global Warming of 1.5 °C. An IPCC Special Report on the impacts of global warming of 1.5 °C above pre-industrial levels and related global greenhouse gas emission pathways, in the context of strengthening the global response to the threat of climate change, sustainable development, and efforts to eradicate poverty (PDF). [S.l.: s.n.] 
  4. Harvey, Fiona (26 de novembro de 2019). «UN calls for push to cut greenhouse gas levels to avoid climate chaos». The Guardian. Consultado em 27 de novembro de 2019 
  5. «Cut Global Emissions by 7.6 Percent Every Year for Next Decade to Meet 1.5°C Paris Target – UN Report». United Nations Framework Convention on Climate Change. United Nations. Consultado em 27 de novembro de 2019 
  6. Ram M., Bogdanov D., Aghahosseini A., Gulagi A., Oyewo A.S., Child M., Caldera U., Sadovskaia K., Farfan J., Barbosa LSNS., Fasihi M., Khalili S., Dalheimer B., Gruber G., Traber T., De Caluwe F., Fell H.-J., Breyer C. Global Energy System based on 100% Renewable Energy – Power, Heat, Transport and Desalination Sectors Arquivado em 2021-04-01 no Wayback Machine. Study by Lappeenranta University of Technology and Energy Watch Group, Lappeenranta, Berlin, March 2019.
  7. «Cement – Analysis». IEA (em inglês). Consultado em 24 de novembro de 2022 
  8. «Climate Change Performance Index» (PDF). Novembro de 2022. Consultado em 16 de novembro de 2022 
  9. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome AR6 WGIII Ch 14
  10. National Academies of Sciences, Engineering (25 de março de 2021). Reflecting Sunlight: Recommendations for Solar Geoengineering Research and Research Governance (em inglês). [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-309-67605-2. doi:10.17226/25762 
  11. «The climate regime from The Hague to Marrakech: Saving or sinking the Kyoto Protocol? | Tyndall°Centre for Climate Change Research ®». web.archive.org. 31 de outubro de 2012. Consultado em 3 de novembro de 2024 
  12. «President Obama: The United States Formally Enters the Paris Agreement». whitehouse.gov (em inglês). 3 de setembro de 2016. Consultado em 3 de novembro de 2024 
  13. «Effect of the US withdrawal from the Paris Agreement». climateactiontracker.org (em inglês). Consultado em 3 de novembro de 2024 
  14. Plumer, Brad; Popovich, Nadja (22 de abril de 2021). «The U.S. Has a New Climate Goal. How Does It Stack Up Globally?». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 3 de novembro de 2024 
  15. «Biden signs massive climate and health care legislation». AP News (em inglês). 16 de agosto de 2022. Consultado em 3 de novembro de 2024 
  16. Rennert, Kevin; Errickson, Frank; Prest, Brian C.; Rennels, Lisa; Newell, Richard G.; Pizer, William; Kingdon, Cora; Wingenroth, Jordan; Cooke, Roger (27 de outubro de 2022). «Comprehensive evidence implies a higher social cost of CO2». Nature (em inglês) (7933): 687–692. ISSN 0028-0836. doi:10.1038/s41586-022-05224-9. Consultado em 3 de novembro de 2024 
  17. «Chapter 2: Emissions trends and drivers» (PDF). Ipcc_Ar6_Wgiii. 2022. Consultado em 21 de novembro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 12 de abril de 2022 
  18. a b «Sector by sector: where do global greenhouse gas emissions come from?». Our World in Data. Consultado em 16 de novembro de 2022 
  19. «It's critical to tackle coal emissions». blogs.worldbank.org (em inglês). 8 de outubro de 2021. Consultado em 25 de novembro de 2022 
  20. Ritchie, Hannah; Roser, Max; Rosado, Pablo (11 de maio de 2020). «CO2 and Greenhouse Gas Emissions». Our World in Data 
  21. «Biden signs international climate deal on refrigerants». AP NEWS (em inglês). 27 de outubro de 2022. Consultado em 26 de novembro de 2022 
  22. «Methane vs. Carbon Dioxide: A Greenhouse Gas Showdown». One Green Planet. 30 de setembro de 2014. Consultado em 13 de fevereiro de 2020 
  23. Pérez-Domínguez, Ignacio; del Prado, Agustin; Mittenzwei, Klaus; Hristov, Jordan; Frank, Stefan; Tabeau, Andrzej; Witzke, Peter; Havlik, Petr; van Meijl, Hans (dezembro de 2021). «Short- and long-term warming effects of methane may affect the cost-effectiveness of mitigation policies and benefits of low-meat diets». Nature Food (em inglês). 2 (12): 970–980. ISSN 2662-1355. PMC 7612339Acessível livremente. PMID 35146439. doi:10.1038/s43016-021-00385-8 
  24. Franziska Funke; Linus Mattauch; Inge van den Bijgaart; H. Charles J. Godfray; Cameron Hepburn; David Klenert; Marco Springmann; Nicolas Treich (19 de julho de 2022). «Toward Optimal Meat Pricing: Is It Time to Tax Meat Consumption?». Review of Environmental Economics and Policy (em inglês). 16 (2): 000. doi:10.1086/721078Acessível livremente 
  25. IGSD (2013). «Short-Lived Climate Pollutants (SLCPs)». Institute of Governance and Sustainable Development (IGSD). Consultado em 29 de novembro de 2019 
  26. «How satellites could help hold countries to emissions promises made at COP26 summit». Washington Post. Consultado em 1 de dezembro de 2021 
  27. «Satellites offer new ways to study ecosystems—and maybe even save them». www.science.org (em inglês). Consultado em 21 de dezembro de 2021 
  28. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome UNEP-2022
  29. «It's over for fossil fuels: IPCC spells out what's needed to avert climate disaster». The Guardian. 4 de abril de 2022. Consultado em 4 de abril de 2022 
  30. «The evidence is clear: the time for action is now. We can halve emissions by 2030.». IPCC. 4 de abril de 2022. Consultado em 4 de abril de 2022 
  31. «Ambitious Action Key to Resolving Triple Planetary Crisis of Climate Disruption, Nature Loss, Pollution, Secretary-General Says in Message for International Mother Earth Day | Meetings Coverage and Press Releases». www.un.org. Consultado em 10 de junho de 2022 
  32. «Glasgow's 2030 credibility gap: net zero's lip service to climate action». climateactiontracker.org (em inglês). Consultado em 9 de novembro de 2021. Arquivado do original em 9 de novembro de 2021 
  33. «GCAP UNFCCC». climateaction.unfccc.int. Consultado em 4 de novembro de 2024 
  34. «Global Data Community Commits to Track Climate Action». UNFCCC. Consultado em 15 de dezembro de 2019 
  35. «Glasgow's 2030 credibility gap: net zero's lip service to climate action». climateactiontracker.org (em inglês). Consultado em 9 de novembro de 2021 
  36. Mason, Jeff; Alper, Alexandra (18 de setembro de 2021). «Biden asks world leaders to cut methane in climate fight». Reuters. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  37. Bassist, Rina (6 de outubro de 2021). «At OECD, Israel joins global battle against climate change». Al – Monitor 
  38. Friedlingstein, Pierre; Jones, Matthew W.; O'Sullivan, Michael; Andrew, Robbie M.; Hauck, Judith; Peters, Glen P.; Peters, Wouter; Pongratz, Julia; Sitch, Stephen (2019). «Global Carbon Budget 2019». Earth System Science Data. 11 (4): 1783–1838. Bibcode:2019ESSD...11.1783F. ISSN 1866-3508. doi:10.5194/essd-11-1783-2019. Consultado em 15 de fevereiro de 2021. Cópia arquivada em 6 de maio de 2021 
  39. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome AR6 WGIII Ch 6
  40. Teske, Sven, ed. (2 de agosto de 2019). Achieving the Paris Climate Agreement Goals: Global and Regional 100% Renewable Energy Scenarios with Non-energy GHG Pathways for +1.5°C and +2°C. [S.l.]: Springer Science+Business Media. ISBN 978-3030058425. doi:10.1007/978-3-030-05843-2 – via www.springer.com 
  41. «Global Energy Transformation: A Roadmap to 2050 (2019 edition)» (PDF). International Renewable Energy Agency. Consultado em 29 de janeiro de 2020 
  42. «Share of cumulative power capacity by technology, 2010-2027». IEA.org. International Energy Agency (IEA). 5 de dezembro de 2022. Arquivado do original em 4 de fevereiro de 2023  Source states "Fossil fuel capacity from IEA (2022), World Energy Outlook 2022. IEA. Licence: CC BY 4.0."
  43. «Scale-up of Solar and Wind Puts Existing Coal, Gas at Risk». BloombergNEF. 28 de abril de 2020 
  44. Emilio, Maurizio Di Paolo (15 de setembro de 2022). «The Cost of Energy, Key to Sustainability». Power Electronics News (em inglês). Consultado em 5 de janeiro de 2023 
  45. Liebensteiner, Mario; Naumann, Fabian (1 de novembro de 2022). «Can carbon pricing counteract renewable energies' cannibalization problem?». Energy Economics (em inglês). 115. 106345 páginas. Bibcode:2022EneEc.11506345L. ISSN 0140-9883. doi:10.1016/j.eneco.2022.106345 
  46. Cartlidge, Edwin (18 de novembro de 2011). «Saving for a rainy day». Science. 334 (6058): 922–24. Bibcode:2011Sci...334..922C. PMID 22096185. doi:10.1126/science.334.6058.922 
  47. «Renewable power's growth is being turbocharged as countries seek to strengthen energy security». IEA (em inglês). 6 de dezembro de 2022. Consultado em 8 de dezembro de 2022 
  48. «Solar - Fuels & Technologies». IEA (em inglês). Consultado em 22 de dezembro de 2022 
  49. Jaeger, Joel (20 de setembro de 2021). «Explaining the Exponential Growth of Renewable Energy» (em inglês) 
  50. Wanner, Brent (6 de fevereiro de 2019). «Is exponential growth of solar PV the obvious conclusion?». IEA. Consultado em 30 de dezembro de 2022 
  51. «Renewables 2021 Global Status Report» (PDF). REN21. pp. 137–138. Consultado em 22 de julho de 2021 
  52. «Global Wind Atlas». DTU Technical University of Denmark. Consultado em 28 de março de 2020. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2020 
  53. «Onshore vs offshore wind energy: what's the difference? | National Grid Group». www.nationalgrid.com (em inglês). Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  54. Nyenah, Emmanuel; Sterl, Sebastian; Thiery, Wim (1 de maio de 2022). «Pieces of a puzzle: solar-wind power synergies on seasonal and diurnal timescales tend to be excellent worldwide». Environmental Research Communications. 4 (5). 055011 páginas. Bibcode:2022ERCom...4e5011N. ISSN 2515-7620. doi:10.1088/2515-7620/ac71fbAcessível livremente 
  55. «BP Statistical Review 2019» (PDF). Consultado em 28 de março de 2020 
  56. «Large hydropower dams not sustainable in the developing world». BBC News. 5 de novembro de 2018. Consultado em 27 de março de 2020 
  57. «From baseload to peak» (PDF). IRENA. Consultado em 27 de março de 2020 
  58. «Biomass – Carbon sink or carbon sinner» (PDF). UK environment agency. Consultado em 27 de março de 2020. Arquivado do original (PDF) em 28 de março de 2020 
  59. «Virgin Atlantic purchases 10 million gallons of SAF from Gevo». Biofuels International Magazine (em inglês). 7 de dezembro de 2022. Consultado em 22 de dezembro de 2022 
  60. Bassam, Nasir El; Maegaard, Preben; Schlichting, Marcia (2013). Distributed Renewable Energies for Off-Grid Communities: Strategies and Technologies Toward Achieving Sustainability in Energy Generation and Supply (em inglês). [S.l.]: Newnes. 187 páginas. ISBN 978-0-12-397178-4 
  61. Ruggles, Tyler H.; Caldeira, Ken (1 de janeiro de 2022). «Wind and solar generation may reduce the inter-annual variability of peak residual load in certain electricity systems». Applied Energy (em inglês). 305. 117773 páginas. Bibcode:2022ApEn..30517773R. ISSN 0306-2619. doi:10.1016/j.apenergy.2021.117773Acessível livremente 
  62. «You've heard of water droughts. Could 'energy' droughts be next?». ScienceDaily (em inglês). Consultado em 8 de dezembro de 2022 
  63. United Nations Environment Programme (2019). Emissions Gap Report 2019 (PDF). [S.l.]: United Nations Environment Programme. ISBN 978-92-807-3766-0. Cópia arquivada (PDF) em 7 de maio de 2021 
  64. «Introduction to System Integration of Renewables». IEA. Consultado em 30 de maio de 2020. Arquivado do original em 15 de maio de 2020 
  65. a b c Blanco, Herib; Faaij, André (2018). «A review at the role of storage in energy systems with a focus on Power to Gas and long-term storage». Renewable and Sustainable Energy Reviews. 81: 1049–1086. Bibcode:2018RSERv..81.1049B. ISSN 1364-0321. doi:10.1016/j.rser.2017.07.062Acessível livremente 
  66. REN21 (2020). Renewables 2020: Global Status Report (PDF). [S.l.]: REN21 Secretariat. ISBN 978-3-948393-00-7. Cópia arquivada (PDF) em 23 de setembro de 2020 
  67. Bloess, Andreas; Schill, Wolf-Peter; Zerrahn, Alexander (2018). «Power-to-heat for renewable energy integration: A review of technologies, modeling approaches, and flexibility potentials». Applied Energy. 212: 1611–1626. Bibcode:2018ApEn..212.1611B. doi:10.1016/j.apenergy.2017.12.073Acessível livremente  |hdl-access= requer |hdl= (ajuda)
  68. a b Koohi-Fayegh, S.; Rosen, M.A. (2020). «A review of energy storage types, applications and recent developments». Journal of Energy Storage. 27. 101047 páginas. Bibcode:2020JEnSt..2701047K. ISSN 2352-152X. doi:10.1016/j.est.2019.101047. Consultado em 28 de novembro de 2020. Cópia arquivada em 17 de julho de 2021 
  69. Katz, Cheryl (17 de dezembro de 2020). «The batteries that could make fossil fuels obsolete». BBC. Consultado em 10 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2021 
  70. Herib, Blanco; André, Faaij (2018). «A review at the role of storage in energy systems with a focus on Power to Gas and long-term storage». Renewable and Sustainable Energy Reviews. 81: 1049–1086. Bibcode:2018RSERv..81.1049B. ISSN 1364-0321. doi:10.1016/j.rser.2017.07.062Acessível livremente 
  71. «Climate change and batteries: the search for future power storage solutions». Climate change: science and solutions. [S.l.]: The Royal Society. 19 de maio de 2021. Consultado em 15 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 16 de outubro de 2021 
  72. Hunt, Julian D.; Byers, Edward; Wada, Yoshihide; Parkinson, Simon; et al. (2020). «Global resource potential of seasonal pumped hydropower storage for energy and water storage». Nature Communications. 11 (1). 947 páginas. Bibcode:2020NatCo..11..947H. ISSN 2041-1723. PMC 7031375Acessível livremente. PMID 32075965. doi:10.1038/s41467-020-14555-yAcessível livremente 
  73. «Climate Change and Nuclear Power 2022». www.iaea.org (em inglês). 19 de agosto de 2020. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  74. «World Nuclear Waste Report». Consultado em 25 de outubro de 2021 
  75. Smith, Brice. «Insurmountable Risks: The Dangers of Using Nuclear Power to Combat Global Climate Change – Institute for Energy and Environmental Research» (em inglês). Consultado em 24 de novembro de 2021 
  76. Prăvălie, Remus; Bandoc, Georgeta (2018). «Nuclear energy: Between global electricity demand, worldwide decarbonisation imperativeness, and planetary environmental implications». Journal of Environmental Management (em inglês). 209: 81–92. Bibcode:2018JEnvM.209...81P. PMID 29287177. doi:10.1016/j.jenvman.2017.12.043 
  77. Schneider, Mycle; Froggatt, Antony. World Nuclear Industry Status Report 2021 (PDF) (Relatório) 
  78. a b «Nuclear Power Is Declining in the West and Growing in Developing Countries». BRINK – Conversations and Insights on Global Business (em inglês). Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  79. «May: Steep decline in nuclear power would threaten energy security and climate goals». www.iea.org. Consultado em 8 de julho de 2019 
  80. «Factoring the Costs of Severe Nuclear Accidents into Backfit Decisions». Lessons Learned from the Fukushima Nuclear Accident for Improving Safety of U.S. Nuclear Plants (Appendix L - Factoring the Costs of Severe Nuclear Accidents into Backfit Decisions). [S.l.]: National Research Council. 2014. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  81. Carman, Jennifer; Goldberg, Matthew; Marlon, Jennifer; Wang, Xinran; Lacroix, Karine; Neyens, Liz; Leiserowitz, Anthony; Maibach, Edward; Rosenthal, Seth (3 de agosto de 2021). «Americans' Actions to Limit and Prepare For Global Warming». Americans' Actions to Limit and Prepare for Global Warming, March 2021. March 2021 
  82. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome AR6 WGIII Ch 5
  83. Cardenas, IC (2024). «Mitigation of climate change. Risk and uncertainty research gaps in the specification of mitigation actions». Environmental Science & Policy. 162 (December 2024): 103912. doi:10.1016/j.envsci.2024.103912Acessível livremente 
  84. «Economic growth no longer means higher carbon emissions». The Economist. ISSN 0013-0613. Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  85. «2021-2022 EIB Climate Survey, part 3 of 3: The economic and social impact of the green transition». EIB.org (em inglês). Consultado em 4 de abril de 2022 
  86. Key World Energy Statistics 2020 (Relatório). IEA. 2020 
  87. «A guide for effective energy saving». Renewable Energy World. 9 de abril de 2015. Consultado em 14 de junho de 2016. Arquivado do original em 11 de junho de 2016 
  88. «The value of urgent action on energy efficiency – Analysis». IEA (em inglês). 8 de junho de 2022. Consultado em 23 de novembro de 2022 
  89. a b «Emissions Gap Report 2020 / Executive Summary» (PDF). UNEP.org. United Nations Environment Programme. 2021. p. XV Fig. ES.8. Cópia arquivada (PDF) em 31 de julho de 2021 
  90. Climate Equality: a Climate for the 99% (PDF). [S.l.]: Oxfam International. Novembro de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 23 de novembro de 2023  Fig. ES.2, Fig. ES.3, Box 1.2.
  91. Wolf, C.; Ripple, W.J.; Crist, E. (2021). «Human population, social justice, and climate policy». Sustainability Science. 16 (5): 1753–1756. Bibcode:2021SuSc...16.1753W. doi:10.1007/s11625-021-00951-w 
  92. Crist, Eileen; Ripple, William J.; Ehrlich, Paul R.; Rees, William E.; Wolf, Christopher (2022). «Scientists' warning on population» (PDF). Science of the Total Environment. 845: 157166. Bibcode:2022ScTEn.84557166C. PMID 35803428. doi:10.1016/j.scitotenv.2022.157166 
  93. «Six key lifestyle changes can help avert the climate crisis, study finds». the Guardian (em inglês). 7 de março de 2022. Consultado em 7 de março de 2022 
  94. Adcock, Bronwyn (2022). «Electric Monaros and hotted-up skateboards : the 'genius' who wants to electrify our world». the Guardian (em inglês). Consultado em 6 de fevereiro de 2022 
  95. a b Ripple, William J.; Smith, Pete; et al. (2013). «Ruminants, climate change and climate policy» (PDF). Nature Climate Change. 4 (1): 2–5. Bibcode:2014NatCC...4....2R. doi:10.1038/nclimate2081 
  96. «COP26: How can an average family afford an electric car? And more questions». BBC News (em inglês). 11 de novembro de 2021. Consultado em 12 de novembro de 2021 
  97. «Emissions inequality—a gulf between global rich and poor – Nicholas Beuret». Social Europe (em inglês). 10 de abril de 2019. Consultado em 26 de outubro de 2019. Arquivado do original em 26 de outubro de 2019 
  98. Westlake, Steve (11 de abril de 2019). «Climate change: yes, your individual action does make a difference». The Conversation (em inglês). Consultado em 9 de dezembro de 2019. Arquivado do original em 18 de dezembro de 2019 
  99. «Avoiding meat and dairy is 'single biggest way' to reduce your impact on Earth». the Guardian (em inglês). 31 de maio de 2018. Consultado em 25 de abril de 2021 
  100. Harvey, Fiona (21 de março de 2016). «Eat less meat to avoid dangerous global warming, scientists say». The Guardian. Consultado em 20 de junho de 2016 
  101. Milman, Oliver (20 de junho de 2016). «China's plan to cut meat consumption by 50% cheered by climate campaigners». The Guardian. Consultado em 20 de junho de 2016 
  102. Schiermeier, Quirin (8 de agosto de 2019). «Eat less meat: UN climate-change report calls for change to human diet». Nature. 572 (7769): 291–292. Bibcode:2019Natur.572..291S. PMID 31409926. doi:10.1038/d41586-019-02409-7Acessível livremente 
  103. Harvey, Fiona (4 de abril de 2022). «Final warning: what does the IPCC's third report instalment say?». The Guardian. Consultado em 5 de abril de 2022 
  104. «How plant-based diets not only reduce our carbon footprint, but also increase carbon capture». Leiden University (em inglês). Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  105. Sun, Zhongxiao; Scherer, Laura; Tukker, Arnold; Spawn-Lee, Seth A.; Bruckner, Martin; Gibbs, Holly K.; Behrens, Paul (janeiro de 2022). «Dietary change in high-income nations alone can lead to substantial double climate dividend». Nature Food (em inglês). 3 (1): 29–37. ISSN 2662-1355. PMID 37118487 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1038/s43016-021-00431-5  Verifique o valor de |url-access=subscription (ajuda)
  106. Carrington, Damian (21 de julho de 2023). «Vegan diet massively cuts environmental damage, study shows». The Guardian. Consultado em 20 de julho de 2023 
  107. Dodson, Jenna C.; Dérer, Patrícia; Cafaro, Philip; Götmark, Frank (2020). «Population growth and climate change: Addressing the overlooked threat multiplier». Science of the Total Environment (em inglês). 748. 141346 páginas. Bibcode:2020ScTEn.74841346D. PMID 33113687. doi:10.1016/j.scitotenv.2020.141346 
  108. «Carbon Sources and Sinks». National Geographic Society (em inglês). 26 de março de 2020. Consultado em 18 de junho de 2021. Arquivado do original em 14 de dezembro de 2020 
  109. Levin, Kelly (8 de agosto de 2019). «How Effective Is Land At Removing Carbon Pollution? The IPCC Weighs In». World Resources Institute (em inglês) 
  110. Bui, Mai; Adjiman, Claire S.; Bardow, André; Anthony, Edward J.; Boston, Andy; Brown, Solomon; Fennell, Paul S.; Fuss, Sabine; Galindo, Amparo (2018). «Carbon capture and storage (CCS): the way forward». Energy & Environmental Science (em inglês). 11 (5): 1062–1176. ISSN 1754-5692. doi:10.1039/C7EE02342AAcessível livremente  |hdl-access= requer |hdl= (ajuda)
  111. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IPCC-2018
  112. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome AR6 WGIII Ch 13
  113. Stern, Nicholas Herbert (2007). The economics of climate change: the Stern review. Cambridge, UK: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-70080-1. Consultado em 28 de dezembro de 2009. Cópia arquivada em 14 de novembro de 2006 
  114. Ritchie, Hannah; Roser, Max (9 de fevereiro de 2021). «Forests and Deforestation». Our World in Data 
  115. a b «India should follow China to find a way out of the woods on saving forest people». The Guardian. 22 de julho de 2016. Consultado em 2 de novembro de 2016 
  116. «How Conservation Became Colonialism». Foreign Policy. 16 de julho de 2018. Consultado em 30 de julho de 2018 
  117. Moomaw, William R.; Masino, Susan A.; Faison, Edward K. (2019). «Intact Forests in the United States: Proforestation Mitigates Climate Change and Serves the Greatest Good». Frontiers in Forests and Global Change. 2: 27. Bibcode:2019FrFGC...2...27M. doi:10.3389/ffgc.2019.00027Acessível livremente 
  118. a b «New Jungles Prompt a Debate on Rain Forests». New York Times. 29 de janeiro de 2009. Consultado em 18 de julho de 2016 
  119. a b c «The natural world can help save us from climate catastrophe | George Monbiot». The Guardian. 3 de abril de 2019 
  120. Wilmers, Christopher C.; Schmitz, Oswald J. (19 de outubro de 2016). «Effects of gray wolf-induced trophic cascades on ecosystem carbon cycling». Ecosphere. 7 (10). Bibcode:2016Ecosp...7E1501W. doi:10.1002/ecs2.1501Acessível livremente 
  121. van Minnen, Jelle G; Strengers, Bart J; Eickhout, Bas; Swart, Rob J; Leemans, Rik (2008). «Quantifying the effectiveness of climate change mitigation through forest plantations and carbon sequestration with an integrated land-use model». Carbon Balance and Management. 3 (1): 3. Bibcode:2008CarBM...3....3V. ISSN 1750-0680. PMC 2359746Acessível livremente. PMID 18412946. doi:10.1186/1750-0680-3-3Acessível livremente 
  122. Boysen, Lena R.; Lucht, Wolfgang; Gerten, Dieter; Heck, Vera; Lenton, Timothy M.; Schellnhuber, Hans Joachim (17 de maio de 2017). «The limits to global-warming mitigation by terrestrial carbon removal». Earth's Future. 5 (5): 463–474. Bibcode:2017EaFut...5..463B. doi:10.1002/2016EF000469  |hdl-access= requer |hdl= (ajuda)
  123. Yoder, Kate (12 de maio de 2022). «Does planting trees actually help the climate? Here's what we know.». Rewilding. Grist. Consultado em 15 de maio de 2022 
  124. «One trillion trees - uniting the world to save forests and climate». World Economic Forum (em inglês). 22 de janeiro de 2020. Consultado em 8 de outubro de 2020 
  125. Gabbatiss, Josh (16 de fevereiro de 2019). «Massive restoration of world's forests would cancel out a decade of CO2 emissions, analysis suggests». Independent. Consultado em 26 de julho de 2021 
  126. Hasler, Natalia; Williams, Christopher A.; Denney, Vanessa Carrasco; Ellis, Peter W.; Shrestha, Surendra; Terasaki Hart, Drew E.; Wolff, Nicholas H.; Yeo, Samantha; Crowther, Thomas W. (26 de março de 2024). «Accounting for albedo change to identify climate-positive tree cover restoration». Nature Communications (em inglês). 15 (1): 2275. Bibcode:2024NatCo..15.2275H. ISSN 2041-1723. PMC 10965905Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 38531896 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1038/s41467-024-46577-1 
  127. a b «The Great Green Wall: African Farmers Beat Back Drought and Climate Change with Trees». Scientific America. 28 de janeiro de 2011. Consultado em 12 de setembro de 2021 
  128. a b «In semi-arid Africa, farmers are transforming the "underground forest" into life-giving trees». University of Minnesote. 28 de janeiro de 2011. Consultado em 11 de fevereiro de 2020 
  129. Chazdon, Robin; Brancalion, Pedro (5 de julho de 2019). «Restoring forests as a means to many ends». Science (em inglês). 365 (6448): 24–25. Bibcode:2019Sci...365...24C. ISSN 0036-8075. PMID 31273109. doi:10.1126/science.aax9539 
  130. «In Latin America, Forests May Rise to Challenge of Carbon Dioxide». New York Times. 16 de maio de 2016. Consultado em 18 de julho de 2016 
  131. Securing Rights, Combating Climate Change (em inglês). [S.l.]: World Resources Institute. ISBN 978-1569738290. Consultado em 2 de junho de 2022 
  132. «Community forestry can work, but plans in the Democratic Republic of Congo show what's missing». The Conversation (em inglês). 29 de junho de 2020. Consultado em 2 de junho de 2022 
  133. «The Great Green Wall: African Farmers Beat Back Drought and Climate Change with Trees». Scientific America. 28 de janeiro de 2011. Consultado em 12 de setembro de 2021 
  134. «What to consider when increasing soil carbon stocks». Farmers Weekly (em inglês). 14 de fevereiro de 2022. Consultado em 2 de dezembro de 2022 
  135. Terrer, C.; Phillips, R. P.; Hungate, B. A.; Rosende, J.; Pett-Ridge, J.; Craig, M. E.; van Groenigen, K. J.; Keenan, T. F.; Sulman, B. N. (março de 2021). «A trade-off between plant and soil carbon storage under elevated CO2». Nature (em inglês). 591 (7851): 599–603. Bibcode:2021Natur.591..599T. ISSN 1476-4687. PMID 33762765. doi:10.1038/s41586-021-03306-8  |hdl-access= requer |hdl= (ajuda)
  136. «Carbon farming explained: the pros, the cons and the EU's plans». Clean Energy Wire (em inglês). 17 de março de 2022. Consultado em 2 de dezembro de 2022 
  137. a b Harris, Nancy; Gibbs, David (21 de janeiro de 2021). «Forests Absorb Twice As Much Carbon As They Emit Each Year» (em inglês) 
  138. Rosane, Olivia (18 de março de 2020). «Protecting and Restoring Soils Could Remove 5.5 Billion Tonnes of CO2 a Year». Ecowatch. Consultado em 19 de março de 2020 
  139. Papanicolaou, A. N. (Thanos); Wacha, Kenneth M.; Abban, Benjamin K.; Wilson, Christopher G.; Hatfield, Jerry L.; Stanier, Charles O.; Filley, Timothy R. (2015). «Conservation Farming Shown to Protect Carbon in Soil». Journal of Geophysical Research: Biogeosciences. 120 (11): 2375–2401. Bibcode:2015JGRG..120.2375P. doi:10.1002/2015JG003078Acessível livremente 
  140. «Cover Crops, a Farming Revolution With Deep Roots in the Past». The New York Times. 2016 
  141. Lugato, Emanuele; Bampa, Francesca; Panagos, Panos; Montanarella, Luca; Jones, Arwyn (1 de novembro de 2014). «Potential carbon sequestration of European arable soils estimated by modelling a comprehensive set of management practices». Global Change Biology. 20 (11): 3557–3567. Bibcode:2014GCBio..20.3557L. ISSN 1365-2486. PMID 24789378. doi:10.1111/gcb.12551Acessível livremente 
  142. a b Lehmann, Johannes; Cowie, Annette; Masiello, Caroline A.; Kammann, Claudia; Woolf, Dominic; Amonette, James E.; Cayuela, Maria L.; Camps-Arbestain, Marta; Whitman, Thea (2021). «Biochar in climate change mitigation». Nature Geoscience (em inglês). 14 (12): 883–892. Bibcode:2021NatGe..14..883L. ISSN 1752-0908. doi:10.1038/s41561-021-00852-8 
  143. Dominic Woolf; James E. Amonette; F. Alayne Street-Perrott; Johannes Lehmann; Stephen Joseph (agosto de 2010). «Sustainable biochar to mitigate global climate change». Nature Communications. 1 (5). 56 páginas. Bibcode:2010NatCo...1...56W. ISSN 2041-1723. PMC 2964457Acessível livremente. PMID 20975722. doi:10.1038/ncomms1053 
  144. Tiwari, Shashank; Singh, Chhatarpal; Singh, Jay Shankar (2020). «Wetlands: A Major Natural Source Responsible for Methane Emission». In: Upadhyay, Atul Kumar; Singh; Singh. Restoration of Wetland Ecosystem: A Trajectory Towards a Sustainable Environment (em inglês). Singapore: Springer. pp. 59–74. ISBN 978-981-13-7665-8. doi:10.1007/978-981-13-7665-8_5 
  145. Bange, Hermann W. (2006). «Nitrous oxide and methane in European coastal waters». Estuarine, Coastal and Shelf Science (em inglês). 70 (3): 361–374. Bibcode:2006ECSS...70..361B. doi:10.1016/j.ecss.2006.05.042 
  146. Thompson, A. J.; Giannopoulos, G.; Pretty, J.; Baggs, E. M.; Richardson, D. J. (2012). «Biological sources and sinks of nitrous oxide and strategies to mitigate emissions». Philosophical Transactions of the Royal Society B. 367 (1593): 1157–1168. PMC 3306631Acessível livremente. PMID 22451101. doi:10.1098/rstb.2011.0415 
  147. «Climate change and deforestation threaten world's largest tropical peatland». Carbon Brief. 25 de janeiro de 2018 
  148. «Peatlands and climate change». IUCN. 6 de novembro de 2017 
  149. Maclean, Ruth (22 de fevereiro de 2022). «What Do the Protectors of Congo's Peatlands Get in Return?». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 30 de maio de 2022 
  150. «Peatlands and climate change». IUCN (em inglês). 6 de novembro de 2017. Consultado em 30 de maio de 2022 
  151. «Climate change: National Trust joins international call for peat product ban». BBC News. 7 de novembro de 2021. Consultado em 12 de junho de 2022 
  152. «How oysters can stop a flood». Vox. 31 de agosto de 2021. Consultado em 2 de junho de 2022 
  153. Taillardat, Pierre; Thompson, Benjamin S.; Garneau, Michelle; Trottier, Karelle; Friess, Daniel A. (6 de outubro de 2020). «Climate change mitigation potential of wetlands and the cost-effectiveness of their restoration». Interface Focus. 10 (5). 20190129 páginas. PMC 7435041Acessível livremente. PMID 32832065. doi:10.1098/rsfs.2019.0129 
  154. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome AR6 WGIII Ch 12
  155. Doney, Scott C.; Busch, D. Shallin; Cooley, Sarah R.; Kroeker, Kristy J. (2020). «The Impacts of Ocean Acidification on Marine Ecosystems and Reliant Human Communities». Annual Review of Environment and Resources (em inglês). 45 (1): 83–112. ISSN 1543-5938. doi:10.1146/annurev-environ-012320-083019Acessível livremente 
  156. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IPCC AR6 WGI Glossary
  157. a b Ricart, Aurora M.; Krause-Jensen, Dorte; Hancke, Kasper; Price, Nichole N.; Masqué, Pere; Duarte, Carlos M. (2022). «Sinking seaweed in the deep ocean for carbon neutrality is ahead of science and beyond the ethics». Environmental Research Letters. 17 (8): 081003. Bibcode:2022ERL....17h1003R. doi:10.1088/1748-9326/ac82ffAcessível livremente  |hdl-access= requer |hdl= (ajuda)
  158. Hurd, Catriona L.; Law, Cliff S.; Bach, Lennart T.; Britton, Damon; Hovenden, Mark; Paine, Ellie R.; Raven, John A.; Tamsitt, Veronica; Boyd, Philip W. (2022). «Forensic carbon accounting: Assessing the role of seaweeds for carbon sequestration». Journal of Phycology. 58 (3): 347–363. Bibcode:2022JPcgy..58..347H. PMID 35286717. doi:10.1111/jpy.13249Acessível livremente 
  159. Boyd, Philip W.; Bach, Lennart T.; Hurd, Catriona L.; Paine, Ellie; Raven, John A.; Tamsitt, Veronica (2022). «Potential negative effects of ocean afforestation on offshore ecosystems». Nature Ecology & Evolution. 6 (6): 675–683. Bibcode:2022NatEE...6..675B. PMID 35449458. doi:10.1038/s41559-022-01722-1 
  160. «Guest post: How 'enhanced weathering' could slow climate change and boost crop yields». Carbon Brief (em inglês). 19 de fevereiro de 2018. Consultado em 3 de novembro de 2021. Arquivado do original em 8 de setembro de 2021 
  161. «CO2 turned into stone in Iceland in climate change breakthrough». The Guardian. 9 de junho de 2016. Consultado em 2 de setembro de 2017 
  162. Obersteiner, M. (2001). «Managing Climate Risk». Science. 294 (5543): 786–7. PMID 11681318. doi:10.1126/science.294.5543.786b 
  163. National Academies of Sciences, Engineering (24 de outubro de 2018). Negative Emissions Technologies and Reliable Sequestration: A Research Agenda (em inglês). [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-309-48452-7. PMID 31120708. doi:10.17226/25259. Consultado em 22 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 25 de maio de 2020 
  164. Smith, Pete; Porter, John R. (julho de 2018). «Bioenergy in the IPCC Assessments». GCB Bioenergy. 10 (7): 428–431. Bibcode:2018GCBBi..10..428S. doi:10.1111/gcbb.12514Acessível livremente  |hdl-access= requer |hdl= (ajuda)
  165. «Bioenergy with Carbon Capture and Storage – Analysis». IEA (em inglês). Consultado em 2 de dezembro de 2022 
  166. Rhodes, James S.; Keith, David W. (2008). «Biomass with capture: Negative emissions within social and environmental constraints: An editorial comment». Climatic Change. 87 (3–4): 321–8. Bibcode:2008ClCh...87..321R. doi:10.1007/s10584-007-9387-4Acessível livremente 
  167. «Rishi Sunak lambasted by scientists for UK's 'disturbing' energy source». Sky News (em inglês). Consultado em 3 de dezembro de 2022 
  168. «Direct Air Capture – Analysis». IEA (em inglês). Consultado em 24 de dezembro de 2021 
  169. International Energy Agency (2017). Energy technology perspectives 2017 : catalysing energy technology transformations. Paris: Organisation for Economic Co-operation and Development. ISBN 978-92-64-27597-3. OCLC 1144453104 
  170. Thomas, Nathalie (30 de novembro de 2022). «Now is the time for all consumers to come to the aid of their grid». Financial Times. Consultado em 17 de maio de 2023 
  171. «Heat Pumps – Analysis». IEA (em inglês). 2022. Consultado em 25 de novembro de 2022 
  172. Zhou, Kai; Miljkovic, Nenad; Cai, Lili (março de 2021). «Performance analysis on system-level integration and operation of daytime radiative cooling technology for air-conditioning in buildings». Energy and Buildings. 235: 110749. Bibcode:2021EneBu.23510749Z. doi:10.1016/j.enbuild.2021.110749 – via Elsevier Science Direct 
  173. Radhika, Lalik (2019). «How India is solving its cooling challenge». World Economic Forum. Consultado em 20 de julho de 2021 
  174. a b «Cooling Emissions and Policy Synthesis Report». IEA/UNEP. 2020. Consultado em 20 de julho de 2020 
  175. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IPCC-2022
  176. UKCCC (2020). «The Sixth Carbon Budget Surface Transport» (PDF). UKCCC 
  177. «This is how cities can reduce emissions with waste-reduction solutions». World Economic Forum (em inglês). 7 de novembro de 2022. Consultado em 6 de dezembro de 2022 
  178. Data from McKerracher, Colin (12 de janeiro de 2023). «Electric Vehicles Look Poised for Slower Sales Growth This Year». BloombergNEF. Arquivado do original em 12 de janeiro de 2023 
  179. Ge, Mengpin; Friedrich, Johannes; Vigna, Leandro (6 de fevereiro de 2020). «4 Charts Explain Greenhouse Gas Emissions by Countries and Sectors». World Resources Institute (em inglês). Consultado em 30 de dezembro de 2020 
  180. Jochem, Patrick; Rothengatter, Werner; Schade, Wolfgang (2016). «Climate change and transport» (em inglês) 
  181. Kwan, Soo Chen; Hashim, Jamal Hisham (1 de abril de 2016). «A review on co-benefits of mass public transportation in climate change mitigation». Sustainable Cities and Society (em inglês). 22: 11–18. Bibcode:2016SusCS..22...11K. ISSN 2210-6707. doi:10.1016/j.scs.2016.01.004 
  182. Lowe, Marcia D. (abril de 1994). «Back on Track: The Global Rail Revival». Consultado em 15 de fevereiro de 2007. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2006 
  183. Keating, Dave (21 de dezembro de 2022). «EU's end-of-year energy breakthroughs will have big climate implications». Energy Monitor (em inglês). Consultado em 30 de dezembro de 2022 
  184. Mattioli, Giulio; Roberts, Cameron; Steinberger, Julia K.; Brown, Andrew (1 de agosto de 2020). «The political economy of car dependence: A systems of provision approach». Energy Research & Social Science (em inglês). 66. 101486 páginas. Bibcode:2020ERSS...6601486M. ISSN 2214-6296. doi:10.1016/j.erss.2020.101486Acessível livremente 
  185. Venkat Sumantran; Charles Fine; David Gonsalvez (16 de outubro de 2017). «Our cities need fewer cars, not cleaner cars». The Guardian 
  186. Casson, Richard (25 de janeiro de 2018). «We don't just need electric cars, we need fewer cars». Greenpeace. Consultado em 17 de setembro de 2020 
  187. «The essentials of the "Green Deal" of the European Commission». Green Facts. 7 de janeiro de 2020. Consultado em 3 de abril de 2020 
  188. «Smart Mobility in Smart Cities». ResearchGate 
  189. «How electric vehicles can help the developing world». World Economic Forum (em inglês). 5 de dezembro de 2022. Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  190. «How green are electric cars?». The Guardian 
  191. Collins, Leigh (13 de maio de 2022). «Hydrogen v battery trucks | UK launches $240m competition to find out which is best for zero-emissions haulage | Recharge». Recharge news (em inglês). Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  192. «LNG projected to gain significant market share in transport fuels by 2035». Gas Processing News/Bloomberg. 28 de setembro de 2014 
  193. Chambers, Sam (26 de fevereiro de 2021). «'Transitional fuels are capturing the regulatory agenda and incentives': Maersk». splash247. Consultado em 27 de fevereiro de 2021 
  194. «Maersk backs plan to build Europe's largest green ammonia facility» (Nota de imprensa). Maersk. 23 de fevereiro de 2021. Consultado em 27 de fevereiro de 2021 
  195. «World's first hydrogen-powered ship is powered by Ballard fuel cells». blog.ballard.com (em inglês). 9 de outubro de 2023. Consultado em 4 de novembro de 2024 
  196. «The fuel that could transform shipping». www.bbc.com (em inglês). Consultado em 4 de novembro de 2024 
  197. Parker, Selwyn (8 de setembro de 2020). «Norway moves closer to its ambition of an all-electric ferry fleet». Rivera 
  198. D. S. Lee; et al. (2021), «The contribution of global aviation to anthropogenic climate forcing for 2000 to 2018», Atmospheric Environment, 244: 117834, Bibcode:2021AtmEn.24417834L, PMC 7468346Acessível livremente, PMID 32895604, doi:10.1016/j.atmosenv.2020.117834 
  199. Brandon Graver; Kevin Zhang; Dan Rutherford (setembro de 2019). «CO2 emissions from commercial aviation, 2018» (PDF). International Council on Clean Transportation 
  200. «Reducing emissions from aviation». Climate Action. European Commission. 23 de novembro de 2016 
  201. «The aviation network – Decarbonisation issues». Eurocontrol. 4 de setembro de 2019 
  202. Ritchie, Hannah; Roser, Max; Rosado, Pablo (11 de maio de 2020). «CO2 and Greenhouse Gas Emissions». Our World in Data. Consultado em 21 de dezembro de 2022 
  203. Sutton, William R.; Lotsch, Alexander; Prasann, Ashesh (6 de maio de 2024). «Recipe for a Livable Planet: Achieving Net Zero Emissions in the Agrifood System». World Bank 
  204. Schmidinger, Kurt; Stehfest, Elke (2012). «Including CO2 implications of land occupation in LCAs – method and example for livestock products» (PDF). Int J Life Cycle Assess. 17 (8): 967. Bibcode:2012IJLCA..17..962S. doi:10.1007/s11367-012-0434-7. Consultado em 9 de junho de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 9 de junho de 2021 
  205. «Bovine Genomics | Genome Canada». www.genomecanada.ca. Consultado em 2 de agosto de 2019. Arquivado do original em 10 de agosto de 2019 
  206. Airhart, Ellen. «Canada Is Using Genetics to Make Cows Less Gassy». Wired – via www.wired.com 
  207. «The use of direct-fed microbials for mitigation of ruminant methane emissions: a review» 
  208. Parmar, N.R.; Nirmal Kumar, J.I.; Joshi, C.G. (2015). «Exploring diet-dependent shifts in methanogen and methanotroph diversity in the rumen of Mehsani buffalo by a metagenomics approach». Frontiers in Life Science. 8 (4): 371–378. doi:10.1080/21553769.2015.1063550 
  209. «Kowbucha, seaweed, vaccines: the race to reduce cows' methane emissions». The Guardian (em inglês). 30 de setembro de 2021. Consultado em 1 de dezembro de 2021 
  210. Boadi, D (2004). «Mitigation strategies to reduce enteric methane emissions from dairy cows: Update review». Can. J. Anim. Sci. 84 (3): 319–335. doi:10.4141/a03-109Acessível livremente 
  211. Eckard, R. J.; et al. (2010). «Options for the abatement of methane and nitrous oxide from ruminant production: A review». Livestock Science. 130 (1–3): 47–56. doi:10.1016/j.livsci.2010.02.010 
  212. «The carbon footprint of foods: are differences explained by the impacts of methane?». Our World in Data. Consultado em 14 de abril de 2023 
  213. Searchinger, Tim; Adhya, Tapan K. (2014). «Wetting and Drying: Reducing Greenhouse Gas Emissions and Saving Water from Rice Production». WRI 
  214. «Cement – Analysis». IEA (em inglês). Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  215. «Adding bacteria can make concrete greener». The Economist. ISSN 0013-0613. Consultado em 26 de novembro de 2022 
  216. «The role of CCUS in decarbonizing the cement industry: A German case study». Oxford Institute for Energy Studies (em inglês). Consultado em 25 de novembro de 2022 
  217. Renewable Reads (16 de novembro de 2023). «How to decarbonize the steel sector». Renewable Reads (em inglês). Consultado em 4 de fevereiro de 2024 
  218. a b c Krane, Jim (17 de novembro de 2022). «Why fixing methane leaks from the oil and gas industry can be a climate game-changer – one that pays for itself». The Conversation (em inglês). Consultado em 27 de novembro de 2022 
  219. Cocks, Tim (29 de setembro de 2022). «Explainer: How methane leaks accelerate global warming». Reuters (em inglês). Consultado em 27 de novembro de 2022 
  220. Heyman, Taylor (26 de outubro de 2022). «Iran and Turkmenistan among methane 'super emitters' spotted by Nasa from space». The National (em inglês). Consultado em 27 de novembro de 2022 
  221. «CO2 Emissions: Multiple Countries - Fossil fuel operations - 2021 - Climate TRACE». climatetrace.org (em inglês). Consultado em 28 de novembro de 2022 
  222. Combier, Etienne (10 de março de 2022). «Turkmenistan, the unknown mega-polluter». Novastan English (em inglês). Consultado em 27 de novembro de 2022 
  223. US EPA, OAR (8 de dezembro de 2015). «About Coal Mine Methane». www.epa.gov (em inglês). Consultado em 28 de novembro de 2022 
  224. «Driving Down Methane Leaks from the Oil and Gas Industry – Analysis». IEA (em inglês). 18 de janeiro de 2021. Consultado em 28 de novembro de 2022 
  225. Burtraw, Dallas; Krupnick, Alan; Palmer, Karen; Paul, Anthony; Toman, Michael; Bloyd, Cary (maio de 2003). «Ancillary benefits of reduced air pollution in the US from moderate greenhouse gas mitigation policies in the electricity sector». Journal of Environmental Economics and Management. 45 (3): 650–673. Bibcode:2003JEEM...45..650B. ISSN 0095-0696. doi:10.1016/s0095-0696(02)00022-0 
  226. Thambiran, Tirusha; Diab, Roseanne D. (maio de 2011). «Air pollution and climate change co-benefit opportunities in the road transportation sector in Durban, South Africa». Atmospheric Environment. 45 (16): 2683–2689. Bibcode:2011AtmEn..45.2683T. ISSN 1352-2310. doi:10.1016/j.atmosenv.2011.02.059 
  227. Ayres, Robert U.; Walter, Jörg (1991). «The greenhouse effect: Damages, costs and abatement». Environmental & Resource Economics. 1 (3): 237–270. ISSN 0924-6460. doi:10.1007/bf00367920 
  228. Pearce, David William (1992). The secondary benefits of greenhouse gas control. [S.l.]: Centre for Social and Economic Research on the Global Environment. OCLC 232159680 
  229. Metz, Bert (2001). Climate change 2001 : mitigation : contribution of Working Group III to the third assessment report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0-521-80769-7. OCLC 46640845 
  230. Ancillary Benefits and Costs of Greenhouse Gas Mitigation. [S.l.: s.n.] 25 de outubro de 2000. ISBN 9789264185425. doi:10.1787/9789264188129-en 
  231. a b IPCC. «Co-benefits of climate change mitigation». Intergovernmental Panel of Climate Change. IPCC. Consultado em 18 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 25 de maio de 2016 
  232. Sudmant, Andrew; Boyle, Dom; Higgins-Lavery, Ruaidhri; Gouldson, Andy; Boyle, Andy; Fulker, James; Brogan, Jamie (5 de julho de 2024). «Climate policy as social policy? A comprehensive assessment of the economic impact of climate action in the UK». Journal of Environmental Studies and Sciences (em inglês). ISSN 2190-6491. doi:10.1007/s13412-024-00955-9Acessível livremente 
  233. IASS/Green ID (2019). «Future skills and job creation through renewable energy in Vietnam. Assessing the co-benefits of decarbonising the power sector.» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 20 de abril de 2021 
  234. IASS/IPC (2019). «Industrial development, trade opportunities and innovation with renewable energy in Turkey. Assessing the co-benefits of decarbonising the power sector» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 20 de abril de 2021 
  235. IASS/IPC (2020). «Securing Turkey's energy supply and balancing the current account deficit through renewable energy. Assessing the co-benefits of decarbonising the power sector.» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 5 de março de 2021 
  236. a b c «The scale-up gap: Financial market constraints holding back innovative firms in the European Union». European Investment Bank (em inglês). Consultado em 30 de julho de 2024 
  237. Mondal, Md. Alam Hossain; Denich, Manfred; Vlek, Paul L.G. (dezembro de 2010). «The future choice of technologies and co-benefits of CO2 emission reduction in Bangladesh power sector». Energy. 35 (12): 4902–4909. Bibcode:2010Ene....35.4902M. ISSN 0360-5442. doi:10.1016/j.energy.2010.08.037 
  238. a b IASS/TERI (2019). «Secure and reliable electricity access with renewable energy mini-grids in rural India. Assessing the co-benefits of decarbonising the power sector» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 21 de outubro de 2020 
  239. Chhatre, Ashwini; Lakhanpal, Shikha; Larson, Anne M; Nelson, Fred; Ojha, Hemant; Rao, Jagdeesh (dezembro de 2012). «Social safeguards and co-benefits in REDD+: a review of the adjacent possible». Current Opinion in Environmental Sustainability. 4 (6): 654–660. Bibcode:2012COES....4..654C. ISSN 1877-3435. doi:10.1016/j.cosust.2012.08.006 
  240. IRENA (2016). «Renewable Energy Benefits: Measuring the Economics». Arquivado do original em 1 de dezembro de 2017 
  241. IEA (2015). «Capturing the Multiple Benefits of Energy Efficiency». Arquivado do original em 1 de julho de 2019 
  242. Workman, Annabelle; Blashki, Grant; Bowen, Kathryn J.; Karoly, David J.; Wiseman, John (abril de 2018). «The Political Economy of Health Co-Benefits: Embedding Health in the Climate Change Agenda». International Journal of Environmental Research and Public Health (em inglês). 15 (4). 674 páginas. PMC 5923716Acessível livremente. PMID 29617317. doi:10.3390/ijerph15040674Acessível livremente 
  243. a b Molar, Roberto. «Reducing Emissions to Lessen Climate Change Could Yield Dramatic Health Benefits by 2030». Climate Change: Vital Signs of the Planet. Consultado em 1 de dezembro de 2021 
  244. Green, Matthew (9 de fevereiro de 2021). «Fossil fuel pollution causes one in five premature deaths globally: study». Reuters. Consultado em 5 de março de 2021. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2021 
  245. Vohra, Karn; Vodonos, Alina; Schwartz, Joel; Marais, Eloise A.; Sulprizio, Melissa P.; Mickley, Loretta J. (abril de 2021). «Global mortality from outdoor fine particle pollution generated by fossil fuel combustion: Results from GEOS-Chem». Environmental Research. 195. 110754 páginas. Bibcode:2021ER....19510754V. PMID 33577774. doi:10.1016/j.envres.2021.110754 
  246. Gregory, Andrew (29 de novembro de 2023). «Air pollution from fossil fuels 'kills 5 million people a year'». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  247. «Phasing out fossil fuels could save millions of lives». www.mpic.de (em inglês). Consultado em 19 de abril de 2024 
  248. Roser, Max (18 de março de 2024). «Data review: how many people die from air pollution?». Our World in Data 
  249. a b Romanello, Marina; McGushin, Alice; Di Napoli, Claudia; Drummond, Paul; et al. (outubro de 2021). «The 2021 report of the Lancet Countdown on health and climate change: code red for a healthy future» (PDF). The Lancet. 398 (10311): 1619–1662. PMID 34687662. doi:10.1016/S0140-6736(21)01787-6  |hdl-access= requer |hdl= (ajuda)
  250. Shrestha, Pallavi; Nukala, Sai Keerthana; Islam, Fariha; Badgery-Parker, Tim; Foo, Fiona (2024). «The co-benefits of climate change mitigation strategies on cardiovascular health: a systematic review». The Lancet Regional Health - Western Pacific. 48. 101098 páginas. doi:10.1016/j.lanwpc.2024.101098Acessível livremente 
  251. a b IPCC (2022) Chapter 8: Urban systems and other settlements[ligação inativa] in Climate Change 2022: Mitigation of Climate Change. Contribution of Working Group III to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom and New York, NY, United States
  252. IPCC (2022) Chapter 4: Mitigation and development pathways in the near- to mid-term[ligação inativa] in Climate Change 2022: Mitigation of Climate Change. Contribution of Working Group III to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom and New York, NY, United States
  253. State and Trends of Carbon Pricing 2019 (em inglês). [S.l.]: World Bank Group. 6 de junho de 2019. ISBN 978-1-4648-1435-8. doi:10.1596/978-1-4648-1435-8 
  254. Sonter, Laura J.; Dade, Marie C.; Watson, James E. M.; Valenta, Rick K. (1 de setembro de 2020). «Renewable energy production will exacerbate mining threats to biodiversity». Nature Communications (em inglês). 11 (1). 4174 páginas. Bibcode:2020NatCo..11.4174S. ISSN 2041-1723. PMC 7463236Acessível livremente. PMID 32873789. doi:10.1038/s41467-020-17928-5 
  255. «Solar panels are a pain to recycle. These companies are trying to fix that.». Consultado em 8 de novembro de 2021. Arquivado do original em 8 de novembro de 2021 
  256. a b c Lamb, William F.; Mattioli, Giulio; Levi, Sebastian; Roberts, J. Timmons; Capstick, Stuart; Creutzig, Felix; Minx, Jan C.; Müller-Hansen, Finn; Culhane, Trevor (2020). «Discourses of climate delay». Global Sustainability (em inglês). 3. Bibcode:2020GlSus...3E..17L. ISSN 2059-4798. doi:10.1017/sus.2020.13Acessível livremente 
  257. Barker, T.; et al. (2007). «Mitigation from a cross-sectoral perspective.». In: B. Metz. In: Climate Change 2007: Mitigation. Contribution of Working Group III to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. [S.l.]: Cambridge University Press, Cambridge, UK, and New York, N.Y., U.S.A. Consultado em 20 de maio de 2009. Cópia arquivada em 8 de junho de 2011 
  258. IPCC, 2007: Technical Summary - Climate Change 2007: Mitigation. Contribution of Working Group III to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change Arquivado em 2009-12-11 no Wayback Machine [B. Metz, O.R. Davidson, P.R. Bosch, R. Dave, L.A. Meyer (eds)], Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom and New York, NY, United States., XXX pp.
  259. a b «Can cost benefit analysis grasp the climate change nettle? And can we...». Oxford Martin School (em inglês). Consultado em 11 de novembro de 2019 
  260. Kotz, Mazimilian.; Levermann, Anders; Wenz, Leonie (17 de abril de 2024). «The economic commitment of climate change». Nature (em inglês). 628 (8008): 551–557. Bibcode:2024Natur.628..551K. PMC 11023931Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 38632481 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1038/s41586-024-07219-0 
  261. «Below 1.5°C: a breakthrough roadmap to solve the climate crisis». One Earth (em inglês). Consultado em 21 de novembro de 2022 
  262. Teske, Sven, ed. (2 de agosto de 2019). Achieving the Paris Climate Agreement Goals: Global and Regional 100% Renewable Energy Scenarios with Non-energy GHG Pathways for +1.5°C and +2°C. [S.l.]: Springer Science+Business Media. ISBN 978-3030058425. doi:10.1007/978-3-030-05843-2 – via www.springer.com 
  263. «The crucial intersection between gender and climate». European Investment Bank (em inglês). Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  264. Nations, United. «Finance & Justice». United Nations (em inglês). Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  265. IPCC (2022). Shukla; Skea, J.; Slade, R.; Al Khourdajie, A., eds. Climate Change 2022: Mitigation of Climate Change. Contribution of Working Group III to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. [S.l.]: Cambridge University Press : The global benefits of pathways limiting warming to 2°C (>67%) outweigh global mitigation costs over the 21st century, if aggregated economic impacts of climate change are at the moderate to high end of the assessed range, and a weight consistent with economic theory is given to economic impacts over the long term. This holds true even without accounting for benefits in other sustainable development dimensions or nonmarket damages from climate change (medium confidence).
  266. Sampedro, Jon; Smith, Steven J.; Arto, Iñaki; González-Eguino, Mikel; Markandya, Anil; Mulvaney, Kathleen M.; Pizarro-Irizar, Cristina; Van Dingenen, Rita (2020). «Health co-benefits and mitigation costs as per the Paris Agreement under different technological pathways for energy supply». Environment International (em inglês). 136. 105513 páginas. Bibcode:2020EnInt.13605513S. PMID 32006762. doi:10.1016/j.envint.2020.105513Acessível livremente  |hdl-access= requer |hdl= (ajuda)
  267. Evans, Stuart; Mehling, Michael A.; Ritz, Robert A.; Sammon, Paul (16 de março de 2021). «Border carbon adjustments and industrial competitiveness in a European Green Deal». Climate Policy. 21 (3): 307–317. ISSN 1469-3062. doi:10.1080/14693062.2020.1856637 
  268. Dyke, James (18 de julho de 2017). «Inaction on climate change risks leaving future generations $530 trillion in debt». The Conversation 
  269. Hansen, James; Sato, Makiko; Kharecha, Pushker; von Schuckmann, Karina; Beerling, David J.; Cao, Junji; Marcott, Shaun; Masson-Delmotte, Valerie; Prather, Michael J. (18 de julho de 2017). «Young people's burden: requirement of negative CO2 emissions». Earth System Dynamics. 8 (3): 577–616. Bibcode:2017ESD.....8..577H. arXiv:1609.05878Acessível livremente. doi:10.5194/esd-8-577-2017Acessível livremente – via esd.copernicus.org 
  270. Creutzig, Felix; Niamir, Leila; Bai, Xuemei; Callaghan, Max; Cullen, Jonathan; Díaz-José, Julio; Figueroa, Maria; Grubler, Arnulf; Lamb, William F. (25 de novembro de 2021). «Demand-side solutions to climate change mitigation consistent with high levels of well-being». Nature Climate Change (em inglês). 12 (1): 36–46. Bibcode:2022NatCC..12...36C. ISSN 1758-6798. doi:10.1038/s41558-021-01219-yAcessível livremente 
  271. a b Banuri, T.; et al. (1996). Equity and Social Considerations. In: Climate Change 1995: Economic and Social Dimensions of Climate Change. Contribution of Working Group III to the Second Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change (J. P. Bruce et al. eds.). Cambridge and New York: Cambridge University Press. ISBN 978-0521568548  PDF version: IPCC website.
  272. «Synthesis Report of The IPCC Sixth Assessment Report» (PDF). p. 82 
  273. Markkanen, Sanna; Anger-Kraavi, Annela (9 de agosto de 2019). «Social impacts of climate change mitigation policies and their implications for inequality». Climate Policy. 19 (7): 827–844. Bibcode:2019CliPo..19..827M. ISSN 1469-3062. doi:10.1080/14693062.2019.1596873Acessível livremente 
  274. «Social Dimensions of Climate Change». World Bank (em inglês). Consultado em 20 de maio de 2021 
  275. Stechemesser, Annika; Koch, Nicolas; Mark, Ebba; Dilger, Elina; Klösel, Patrick; Menicacci, Laura; Nachtigall, Daniel; Pretis, Felix; Ritter, Nolan (2024). «Climate policies that achieved major emission reductions: Global evidence from two decades». American Association for the Advancement of Science. Science. 385 (6711): 884–892. doi:10.1126/science.adl6547 
  276. «Effectiveness of 1,500 global climate policies ranked for first time». University of Oxford. 24 de agosto de 2024. Consultado em 13 de setembro de 2024 
  277. Niiler, Eric (22 de agosto de 2024). «Most Climate Policies Don't Work. Here's What Science Says Does Reduce Emissions.». The Wall Street Journal. News Corp. Consultado em 12 de setembro de 2024 
  278. Jacoby, Jeff (4 de setembro de 2024). «Most climate policies have something in common: They don't work». The Boston Globe. Consultado em 12 de setembro de 2024 
  279. «Climate actions and policies measurement framework». OECD. Consultado em 13 de setembro de 2024 
  280. a b Stechemesser, Annika; Koch, Nicolas; Mark, Ebba; Dilger, Elina; Klösel, Patrick; Menicacci, Laura; Nachtigall, Daniel; Pretis, Felix; Ritter, Nolan (2024). «Climate policies that achieved major emission reductions: Global evidence from two decades». American Association for the Advancement of Science. Science. 385 (6711): 884–892. PMID 39172830 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1126/science.adl6547 
  281. «Climate actions and policies measurement framework». OECD. Consultado em 13 de setembro de 2024 
  282. Bashmakov, I.; et al. (2001). «Policies, Measures, and Instruments». In: B. Metz. Climate Change 2001: Mitigation. Contribution of Working Group III to the Third Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. [S.l.]: Cambridge University Press. Consultado em 20 de maio de 2009. Cópia arquivada em 5 de março de 2016 
  283. a b Bashmakov, I.; et al. (2001). «Policies, Measures, and Instruments». In: B. Metz. Climate Change 2001: Mitigation. Contribution of Working Group III to the Third Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. [S.l.]: Cambridge University Press. Consultado em 20 de maio de 2009. Cópia arquivada em 5 de março de 2016 
  284. Pham, Alexander (7 de junho de 2022). «Can We Widely Adopt A Methane Tax to Cut the Greenhouse Gas?». Earth.Org (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2022 
  285. «New Zealand Outlines Plans to Tax Livestock Gas». VOA (em inglês). 12 de outubro de 2022. Consultado em 26 de novembro de 2022 
  286. Browning, Noah; Kelly, Stephanie (8 de março de 2022). «Analysis: Ukraine crisis could boost ballooning fossil fuel subsidies». Reuters (em inglês). Consultado em 2 de abril de 2022 
  287. «Breaking up with fossil fuels». UNDP (em inglês). Consultado em 24 de novembro de 2022. Arquivado do original em 3 de junho de 2023 
  288. Gencsu, Ipek; Walls, Ginette; Picciariello, Angela; Alasia, Ibifuro Joy (2 de novembro de 2022). «Nigeria's energy transition: reforming fossil fuel subsidies and other financing opportunities». ODI: Think change (em inglês). Consultado em 24 de novembro de 2022 
  289. «How Reforming Fossil Fuel Subsidies Can Go Wrong: A lesson from Ecuador». IISD (em inglês). Consultado em 11 de novembro de 2019 
  290. Hittinger, Eric; Williams, Eric; Miao, Qing; Tibebu, Tiruwork B. (21 de novembro de 2022). «How to design clean energy subsidies that work – without wasting money on free riders». The Conversation (em inglês). Consultado em 24 de novembro de 2022 
  291. «How tide has turned on UK tidal stream energy as costs ebb and reliability flows». the Guardian (em inglês). 23 de novembro de 2022. Consultado em 24 de novembro de 2022 
  292. State and Trends of Carbon Pricing 2021 (em inglês). [S.l.]: The World Bank. 2021. ISBN 978-1-4648-1728-1. doi:10.1596/978-1-4648-1728-1 
  293. Shepherd, Christian (16 de julho de 2021). «China's carbon market scheme too limited, say analysts». Financial Times. Consultado em 16 de julho de 2021. Arquivado do original em 11 de dezembro de 2022 
  294. «Carbon Price Viewer». EMBER. Consultado em 10 de outubro de 2021 
  295. Patrick Greenfield (30 de novembro de 2023). «The new 'scramble for Africa': how a UAE sheikh quietly made carbon deals for forests bigger than UK». The Guardian. Consultado em 25 de agosto de 2024 
  296. «UN Framework Convention on Climate Change – UNFCCC». IISD Earth Negotiations Bulletin (em inglês). Consultado em 2 de novembro de 2022 
  297. «United Nations Framework Convention on Climate Change | United Nations Secretary-General». www.un.org. Consultado em 2 de novembro de 2022 
  298. UNFCCC (2002). «Full Text of the Convention, Article 2: Objectives». UNFCCC 
  299. «The Paris Agreement | UNFCCC». web.archive.org. 19 de março de 2021. Consultado em 5 de novembro de 2024 
  300. «Understanding the Paris Agreement's Long Term Temperature Goal». Climate Analytics (em inglês). Consultado em 5 de novembro de 2024 
  301. «History of the Convention | UNFCCC». unfccc.int. Consultado em 2 de dezembro de 2019 
  302. Cole, Daniel H. (28 de janeiro de 2015). «Advantages of a polycentric approach to climate change policy». Nature Climate Change (em inglês). 5 (2): 114–118. Bibcode:2015NatCC...5..114C. ISSN 1758-6798. doi:10.1038/nclimate2490 
  303. Sabel, Charles F.; Victor, David G. (1 de setembro de 2017). «Governing global problems under uncertainty: making bottom-up climate policy work». Climatic Change (em inglês). 144 (1): 15–27. Bibcode:2017ClCh..144...15S. ISSN 1573-1480. doi:10.1007/s10584-015-1507-y 
  304. Zefferman, Matthew R. (1 de janeiro de 2018). «Cultural multilevel selection suggests neither large or small cooperative agreements are likely to solve climate change without changing the game». Sustainability Science (em inglês). 13 (1): 109–118. Bibcode:2018SuSc...13..109Z. ISSN 1862-4057. doi:10.1007/s11625-017-0488-3 
  305. Verbruggen, A. (2007). «Annex I. Glossary». In: Metz. Climate Change 2007: Mitigation. Contribution of Working Group III to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change (PDF). Cambridge, UK, and New York, N.Y.: Cambridge University Press. pp. 809–822. ISBN 978-0-521-88011-4. Consultado em 19 de janeiro de 2022 
  306. Bashmakov, Igor; Jepma, Catrinus (2001). «6. Policies, Measures, and Instruments». In: Metz; Davidson, O; Swart, R.; Pan, J. Climate Change 2001: Mitigation. Contribution of Working Group III to the Third Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change (PDF). Cambridge: Cambridge University Press. Consultado em 20 de janeiro de 2020 
  307. «Report on the structured expert dialogue on the 2013–2015 review» (PDF). UNFCCC, Subsidiary Body for Scientific and Technological Advice & Subsidiary Body for Implementation. 4 de abril de 2015. Consultado em 21 de junho de 2016 
  308. «1.5°C temperature limit – key facts». Climate Analytics. Consultado em 21 de junho de 2016. Cópia arquivada em 30 de junho de 2016 
  309. European Investment Bank. (2022). EIB Investment Report 2021/2022: Recovery as a springboard for change (em inglês). [S.l.]: European Investment Bank. ISBN 978-9286151552. doi:10.2867/82061 
  310. «Major milestone: 1000+ divestment commitments». 350.org. 13 de dezembro de 2018. Consultado em 17 de dezembro de 2018 
  311. «5 Mutual Funds for Socially Responsible Investors». Kiplinger. 1 de maio de 2012. Consultado em 30 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 22 de fevereiro de 2019 
  312. a b Berg, Christian (2020). Sustainable action : overcoming the barriers. Abingdon, Oxon: Routledge. ISBN 978-0-429-57873-1. OCLC 1124780147 
  313. Sathaye, J.; et al. (2001). «Barriers, Opportunities, and Market Potential of Technologies and Practices. In: Climate Change 2001: Mitigation. Contribution of Working Group III to the Third Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change (B. Metz, et al., Eds.)». Cambridge University Press. Consultado em 20 de maio de 2009. Arquivado do original em 5 de outubro de 2018 
  314. Loe, Catherine (1 de dezembro de 2022). «Energy transition will move slowly over the next decade». Economist Intelligence Unit (em inglês). Consultado em 2 de dezembro de 2022 
  315. «The cost of capital in clean energy transitions – Analysis». IEA (em inglês). 17 de dezembro de 2021. Consultado em 26 de novembro de 2022 
  316. a b Overland, Indra; Sovacool, Benjamin K. (1 de abril de 2020). «The misallocation of climate research funding». Energy Research & Social Science (em inglês). 62. 101349 páginas. Bibcode:2020ERSS...6201349O. ISSN 2214-6296. doi:10.1016/j.erss.2019.101349 
  317. a b Tollefson J (janeiro de 2021). «COVID curbed carbon emissions in 2020 - but not by much». Nature. 589 (7842). 343 páginas. Bibcode:2021Natur.589..343T. PMID 33452515. doi:10.1038/d41586-021-00090-3 
  318. Forster PM, Forster HI, Evans MJ, Gidden MJ, Jones CD, Keller CA, et al. (7 de agosto de 2020). «Current and future global climate impacts resulting from COVID-19». Nature Climate Change (em inglês). 10 (10): 913–919. Bibcode:2020NatCC..10..913F. ISSN 1758-6798. doi:10.1038/s41558-020-0883-0Acessível livremente 
  319. Stanway, David (21 de novembro de 2022). «China's CO2 emissions fall but policies still not aligned with long-term goals». Reuters (em inglês). Consultado em 14 de abril de 2023 
  320. China's New Growth Pathway: From the 14th Five-Year Plan to Carbon Neutrality (PDF) (Relatório). Energy Foundation China. Dezembro de 2020. p. 24. Arquivado do original (PDF) em 16 de abril de 2021 
  321. Andersson, Malin; Nerlich, Carolin; Pasqua, Carlo; Rusinova, Desislava (18 de junho de 2024). «Massive investment needs to meet EU green and digital targets» (em inglês) 
  322. «Financing and commercialisation of cleantech innovation» (PDF) 
  323. a b «Cleantech Annual Briefing 2023». www.cleantechforeurope.com. Consultado em 31 de agosto de 2024 

Strategi Solo vs Squad di Free Fire: Cara Menang Mudah!