Michèle Duvivier Pierre-Louis ( 5 de outubro de 1947)[1][2] é uma política Haitiana que foi Primeira-ministra do Haiti de setembro de 2008 a novembro de 2009. Ela foi a segunda primeira-ministra mulher do Haiti,[3] após Claudette Werleigh, que ocupou o posto de 1995 a 1996.
Pierre-Louis foi a Diretora Executiva da Knowledge and Freedom Foundation (FOKAL),[4] uma ONG financiada por George Soros, desde 1995. Em junho de 2008 ela foi nomeada Primeira-ministra pelo Presidente René Préval,[2] após os dois nomes previamente indicados por ele terem sido recusados pela Câmara de Deputados. Sua nomeação foi aprovada pela Câmara em 17 de julho de 2008, com 61 votos a favor, 1 contra e 20 abstenções.[4][5] Isto foi aprovado pelo Senado em 31 de julho, com 12 votos a favor, 5 abstenções e nenhum contra. Seu programa político e de governo ainda deveriam ser aprovados pela Câmara de Deputados e pelo Senado. [3][6]
Préval anunciou a composição de um novo governo em 25 de agosto; além de Pierre-Louis, havia 17 ministros, sete dos quais continuaram do antigo governo de Jacques-Édouard Alexis. Pierre-Louis foi apontada como Ministra da Justiça e Segurança Pública, além dos serviços como Primeira-ministra. O governo deveria ter início em 26 de agosto, mas foi adiado devido ao impacto do Furacão Gustav.[7]
O programa político e o de governo de Pierre-Louis foram aprovados pela Câmara dos Deputados e, subsequentemente, pelo Senado em 5 de setembro de 2008, após negociações extensas. 16 votos eram necessários no Senado; ela recebeu apenas 15 na primeira votação, mas em uma segunda votação realizada um pouco depois ela ganhou o voto adicional necessário. Não houve votos contra, mas um senador se absteve. Essa votação ocorreu enquanto o Haiti estava destroçado sob os efeitos do Furacão Hanna e do Furacão Ike, o que representou um grande desafio para Pierre-Louis e seu governo.[8]
A publicação semanal britânica de notícias e assuntos internacionais, The Economist, referiu-se à Sra. Pierre-Louis em sua publicação "The World in Figures 2010", escrevendo:
Há muito conhecido como a nação mais pobre do Ocidente, o Haiti tem pulado de uma crise para outra desde os anos de Duvalier. Mas com sua nova Primeira-ministra, Michèle Pierre-Louis, o país tem uma oportunidade de obter ganhos substanciais e sustentáveis tanto na economia quanto na política. Seus feitos domésticos já são consideráveis, trazendo por trás de si uma coalizão diversa e desfazendo uma oposição determinada. Internacionalmente, ela tem trabalhado bem com líderes mundiais e ganhou alguns amigos influentes, incluindo Bill Clinton, ex-presidente dos EUA. A ternura da Sra. Pierre-Louis, cujo cunhado ativista social foi assassinado em 1998, pode marcar consideravelmente um ponto de virada na longa batalha do país contra a extrema pobreza, confrontos sangrentos e injustiça social
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Na sequência do Sismo do Haiti de 2010 Pierre-Louis escreveu um bilhete para o Huffington Post descrevendo sua visão para um plano de três fases para a comunidade: resgate, recuperação e reconstrução.[9]