Nota: Este artigo é sobre a empresa concessionária. Para o sistema de metrô de Belo Horizonte, veja
Metrô de Belo Horizonte.
A Metrô BH é uma empresa brasileira de capital fechado, com sede em Belo Horizonte, sendo uma concessionária privada outorgada pelo Governo do Estado de Minas Gerais para gestão, manutenção e operação da Linha 1 e da Linha 2 do Metrô de Belo Horizonte.[2]
A empresa faz parte do Grupo Comporte, um conglomerado corporativo que reúne diversas empresas do setor de transporte de passageiros e de cargas, e liderado pelos empresários Constantino de Oliveira, Henrique Constantino e José Efraim Neves.
Atualmente é dirigida por Ronaldo Vancellote[3] e é responsável pelo sistema metroviário da capital mineira desde março de 2023.
História
O sistema metroviário de Belo Horizonte foi Inicialmente construído e operado pelo Governo Federal através de sua estatal Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Entretanto, por meio de um acordo entre os poderes executivos federal e estadual, foi realizada em 2019, a inclusão do metrô belo-horizontino no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) do Ministério da Economia.[4]
Pelo acordo, o serviço seria desestatizado à nível federal, e sua gestão transferida para o Governo do Estado de Minas Gerais que seria, a partir de então, o novo proprietário do sistema, cuidando, na figura de poder concedente, da assinatura e fiscalização do contrato com a nova concessionária privada, além de desenvolver e coordenar os projetos de futuras expansões e criação de novas linhas e também realizar as licitações de concessão dos referidos projetos.
O edital foi publicado em 23 de setembro de 2022 e o leilão realizado em 22 de dezembro do mesmo ano, na sede da Bolsa de Valores de São Paulo.[5]
O Grupo Comporte apresentou oferta com ágio de 33,9% em relação ao valor mínimo de outorga e se sagrou vencedor do certame, ganhando o direito de explorar as linhas 1 e 2 do sistema pelo período de 30 anos.[6][7] Também ficou incumbido de realizar todas as obras de expansão e modernização propostas no edital de licitação.
O contrato de concessão foi assinado em 23 de março de 2023[8]. A partir daí, a empresa assumiu integralmente o controle acionário da Veículo de Desestatização de Minas Gerais S/A (VDMG), empresa criada no processo licitatório para absorver e gerir a CBTU mineira (já completamente desmembrada da CBTU nacional)[9] e passou a adotar a marca Metrô BH.
Todo o processo de transição operacional, que é praxe no setor, foi realizado ainda durante os atos burocráticos do processo de concessão. Isso permitiu que a concessionária assumisse a gestão e operação do sistema imediatamente após a assinatura do contrato.
Referências
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