Margot Fonteyn

Margot Fonteyn
Margot Fonteyn
Nascimento Margaret Evelyn Hookham
18 de maio de 1919
Reigate
Morte 21 de fevereiro de 1991 (71 anos)
Cidade do Panamá
Cidadania Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, Reino Unido
Cônjuge Roberto Arias
Alma mater
  • Royal Ballet School
Ocupação bailarina, coreógrafa, bailarina, designer de moda
Distinções
  • Dama Comandante da Ordem do Império Britânico
  • Medalha de Benjamin Franklin (1974)
  • Pro Finlândia Medalha da Ordem do Leão da Finlândia (1960)
Empregador(a) American Airlines, Royal Ballet
Causa da morte câncer ovariano

Margot Fonteyn DBE (nome de batismo: Margaret Evelyn Hookham; 18 de maio de 191921 de fevereiro de 1991) foi uma bailarina inglesa. Considerada uma das maiores bailarinas de todos os tempos, por toda sua carreira dançou com o Royal Ballet, sendo apontada como Prima Ballerina Assoluta da companhia pela rainha Elizabeth II.[1]

Biografia

Filha de pai inglês e de mãe irlandesa descendente de brasileiros, sendo filha de um industrialista chamado Antonio Fontes. No começo de sua carreira, Margaret transformou Fontes em Fonteyn e Margaret em Margot.[2] Em 1931 entrou para a escola de balé do Sadler's Wells. Ninette de Valois e seu coréografo, Frederick Ashton, investiram em suas qualidades excepcionais: lírica, dramática, musical e suas proporções físicas perfeitas. Em 1935, Fonteyn tornou-se a primeira bailarina com apenas dezesseis anos, dançando juntamente com Robert Helpmann. Em A bela adormecida, Margot interpretou a Princesa Aurora, conduzindo o futuro Royal Ballet a um período de glória em sua nova sede, no Convent Garden (1946), e à sua primeira e famosíssima temporada em Nova Iorque (1949).

Sua maior contribuição artística deu-se ao lado de Ashton, pois era sua musa inspiradora e uma intérprete ideal a inúmeras criações do coréografo, entre as quais se destaca Ondine, de 1958. O ápice de sua parceria de dança com Michael Somes aconteceu durante a primeira visita do Royal Ballet à Rússia, em 1961.

Logo depois, Margot Fonteyn começou a dançar com o bailarino soviético exilado Rudolf Nureyev, vinte anos mais jovem do que ela. Fonteyn e Nureyev eram idolatrados até Margot se aposentar em 1979.

Em 1955, Margot casou-se com o diplomata panamenho Roberto Arias, filho de um ex-presidente panamenho. Arias ficou paralítico após ser baleado em 1964 por um antigo colega de partido que o suspeitava de ter um caso com a sua mulher. Depois que se afastou do palco, ela dedicou-se ao marido até a morte dele, em 1989, vivendo em sua fazenda no Panamá.

Antes de morrer, Margot Fonteyn foi homenageada, junto com Nureyev, como a grande dama do balé do século XX.

Referências

  1. «Ballerina Margot Fonteyn». a-england.co.uk. Consultado em 20 de fevereiro de 2015 
  2. Fonteyn, Margot. Autobiography (New York: Alfred A. Knopf 1976), pp. 3–4, 50. ISBN-10: 039448570X.

Ligações externas

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