Nas Eleições estaduais de 2014 se candidatou a deputado estadual pelo partido o qual foi eleito vereador por duas vezes, obtendo 35.061 votos, conseguindo apenas a vaga de suplente.[5]
No ano de 2016, filiou-se ao Solidariedade, se candidatando ao cargo de vice-prefeito de São Bernardo do Campo na chapa de Orlando Morando (PSDB),[6][7]chapa essa que venceu as eleições no segundo turno, derrotando a hegemonia de prefeitos de esquerda no município.[8]
Em abril de 2018 comunicou seu desligamento do Solidariedadepara integrar o Partido Social Democrático, com vista as eleições de outubro daquele ano.[9] Nelas se candidatou a deputado federal, pelo PSD, obtendo 53.993 votos, mas não conseguindo se eleger, ficando com a suplência.[10][11]
Em 2020 se reelegeu vice-prefeito de São Bernardo, repetindo a fórmula vencedora com Morando, com Lima se candidatando pelo PSD.[12] Além da vice-prefeitura, também acumulou o cargo de Secretário de Serviços Urbanos, tendo sido afastado desse posto por determinação da juíza da 5ª Vara Criminal de São Bernardo, no âmbito da Operação Lix.
Em novembro de 2023, a Câmara Federal confirmou a cassação do mandato de deputado federal do ex-vice-prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima (PSB), ratificando a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em condená-lo por infringir a Lei da Fidelidade Partidária. A mesa diretora da casa deu posse, em 30 de novembro, ao vice-presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força.[18]
Denúncias
Voto "fantasma"
Em 19 de agosto de 2009 o painel da Câmara Municipal de São Bernardo registrou o voto de Estevão Camolesi (a época no PTdoB, hoje Avante). No entanto o vereador estava ausente no momento da votação. Imagens do jornal ABC Repórter mostraram o vereador Marcelo Lima (então no PPS) abrindo a gaveta de votação de Camolesi no mesmo horário do registro do voto. Ambos pertenciam então à base de apoio do prefeito Luiz Marinho (PT). O flagrante levou ao pedido da abertura de uma CPI, mas esta foi arquivada, com 10 votos a 9, pela maioria que compunha a base aliada do governo municipal na ocasião. O episódio ficou conhecido como o caso do "voto fantasma".[19] O acontecimento foi relembrado no contexto das eleições municipais de 2016, pelo então candidato à prefeitura Alex Manente (PPS), em um ataque ao vice do candidato à reeleição Orlando Morando (PSDB).[20]
Operação Lix
Em outubro de 2021, no âmbito da Operação Lix, iniciada em abril de 2019, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) ABC apresentou uma denúncia contra Lima, que além da vice-prefeitura, detinha o posto de Secretário de Serviços Urbanos. A acusação é que em 2018, quando o secretário estava licenciado do cargo para disputar a eleição para deputado federal, seu secretário adjunto, Mário César Ortolan, assinou um contrato emergencial e sem licitação com a empresa Emparsanco, para coleta de resíduos sólidos, em quebra de contrato unilateral com um consórcio que o detinha, e que isso teria sido realizado em favorecimento da empresa e pela ação de Ortolan e dois dos diretores da Emparsanco, alteração que teria causado prejuízo de R$ 1,18 milhão de reais aos cofres municipais. O GAECOABC apontou que Lima teria consentido com o esquema.[21]
A juíza da 5ª Vara Criminal de São Bernardo, Daniela de Carvalho Duarte, determinou o afastamento de Lima da secretaria de serviços urbanos, bem como o bloqueio dos bens dos acusados.[21] Em cumprimento da decisão da juíza e para melhor preparar sua defesa, Lima pediu exoneração do cargo ao prefeito Orlando Morando (PSDB).[22]