Lúcio Nônio Asprenas (em latim: Lucius Nonius Asprenas), dito o Jovem (em latim: Minor), foi um senador romano nomeado cônsul sufecto em 29 com Aulo Pláucio.[1] Asprenas era o filho mais velho de Lúcio Nônio Asprenas, cônsul em 6, com Calpúrnia, filha de Lúcio Calpúrnio Pisão Cesonino, cônsul em 15 a.C..
Asprenas tinha dois irmãos mais novos, Públio Nônio Asprenas Calpúrnio Serrano, cônsul em 38, e Nônio Asprenas Calpúrnio Torquato.[2] Plínio, o Velho, afirma que os dois irmãos dos Nônios Asprenas sofriam de cólica da qual foram curados por um cotovia com crista: um deles comeu uma e passou a usar seu coração num bracelete de ouro e o outro sacrificou uma num templo de tijolos crus construído no formato de um forno.[3] Acredita-se que um destes Asprenas era este.[1]
Em 20, Asprenas foi uma das sete testemunhas do "Senatus consultum de Cn. Pisone Patre", o ato oficial do Senado Romano sobre o julgamento e condenação de Cneu Calpúrnio Pisão pela morte de Germânico. Na época, Asprenas era um questor.[4] Como o ato foi publicado em 10 de dezembro e como a lei romana ditava que os questores deveriam ter pelo menos 24 anos, é possível deduzir que Asprenas nasceu por volta de 4 a.C. ou antes.[5] Seu monumento funerário, na Via Flamínia, menciona os dois outros cargos conhecidos de Asprenas, cônsul e áugure.[6]
Sabe-se que Asprenas teve pelo menos um filho, Lúcio Nônio Calpúrnio Asprenas, cônsul sufecto por volta de 72.[2]
com Públio Sílio Nerva com Lúcio Júnio Silano (suf.) com Caio Veleu Tutor (suf.)
com Lúcio Rubélio Gêmino com Aulo Pláucio (suf.) com Lúcio Nônio Asprenas (suf.)
com Marco Vinício com Lúcio Névio Surdino (suf.) com Caio Cássio Longino (suf.)