Luigi Oreglia di Santo Stefano (9 de julho de 1828 — 7 de dezembro de 1913[1]) foi um cardeal italiano, Camerlengo da Câmara Apostólica e Decano do Colégio dos Cardeais.
Biografia
Era filho de Carlo Giuseppe Luigi Oreglia, segundo barão de Santo Stefano, e Teresa Gotti di Selerano. Dois de seus irmãos, Giuseppe e Federico, entraram na Companhia de Jesus. São João Bosco era amigo de sua família e visitou a sua casa com frequência.[1] Estudou no seminário de Turim e graduou-se na Academia de Nobres Eclesiásticos.[1]
Vida religiosa
Ordenado padre em 1851. Nomeado prelado doméstico de Sua Santidade e Cânon da Arquibasílica de São João de Latrão, em Roma. Trabalhou na Sagrada Congregação do Conselho Tridentino, entre 1857 e 1858. Foi referendário do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, em 15 de abril de 1858. Anexado à Secretaria de Estado até 1863. Foi nomeado internúncio nos Países Baixos, de 16 de março de 1863 a 1866..[1]
Eleito arcebispo-titular de Tamiathis em 4 de maio de 1866, sendo consagrado em 13 de maio, pelo Cardeal Ludovico Altieri.[1] No dia 15 de maio, foi nomeado núncio apostólico na Bélgica, onde ficou até 1868, quando foi transferido para Portugal, onde permaneceu até 1873.[1]
Criado cardeal no consistório de 22 de dezembro de 1873, recebendo o título de Santa Anastácia em 16 de janeiro de 1874 e o barrete cardinalício em 15 de março.[1]
Nomeado Prefeito da Sagrada Congregação de Indulgências e Sagradas Relíquias em 23 de dezembro de 1876. Passa para a ordem de cardeais-bispos e assume a sé suburbicária de Palestrina em 24 de março de 1884. Camerlengo da Santa Igreja Romana e arquichanceler da Universidade Romana, de 27 de março de 1885 até sua morte.[1] Passa para a sé suburbicária de Porto e Santa Rufina em 24 de maio de 1889. Passa para a sé suburbicária de Óstia-Velletri em 30 de novembro de 1896, quando se torna Decano do Colégio dos Cardeais e prefeito da Sagrada Congregação Cerimonial.[1]
Faleceu em 7 de dezembro de 1913, vítima de uma pneumonia, em Roma. Foi velado na Basílica dos Doze Santos Apóstolos, em Roma, e enterrado no túmulo do Pontifício Ateneu Urbano da Propaganda Fide, no cemitério Campo di Verano. Foi o último cardeal sobrevivente criado pelo Papa Pio IX.[1]
Conclaves
Referências
Ligações externas
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- R. d'Elci (1670–1761) (1737, 1755)
- G. Spinelli (1694–1763) (1735, 1761)
- C. Cavalchini (1683–1774) (1743, 1763)
- F. Serbelloni (1695-1775) (1753, 1774)
- G. Albani (1720–1803) (1747, 1775)
- H. Stuart (1725–1807) (1747, 1803)
- L. Antonelli (1730–1811) (1775, 1807)
- A. Mattei (1744–1820) (1779, 1814)
- G. della Somaglia (1744–1830) (1795, 1820)
- B. Pacca (1756–1844) (1801, 1830)
- L. Micara (1775–1847) (1824, 1844)
- V. Macchi (1770–1860) (1826, 1847)
- M. Mattei (1792–1870) (1832, 1860)
- C. Naro (1798–1876) (1834, 1870)
- L. di San Filippo e Sorso (1796–1878) (1837, 1876)
- C. Di Pietro (1806–1884) (1853, 1878)
- C. Sacconi (1808–1889) (1861, 1884)
- R. Monaco La Valletta (1827–1896) (1868, 1889)
- L. Oreglia di Santo Stefano (1828–1913) (1873, 1896)
- S. Vannutelli (1834–1915) (1887, 1913)
- V. Vannutelli (1836–1930) (1889, 1915)
- G. Granito Pignatelli di Belmonte (1851–1948) (1911, 1930)
- F. Marchetti-Selvaggiani (1871–1951) (1930, 1948)
- E. Tisserant (1884–1972) (1936, 1951)
- A. G. Cicognani (1883–1973) (1958, 1972)
- L. Traglia (1895–1977) (1960, 1974)
- C. Confalonieri (1893–1986) (1958, 1977)
- A. Rossi (1913–1995) (1965, 1986)
- B. Gantin (1922–2008) (1977, 1993)
- J. Ratzinger (1927–2022) (1977, 2002)
- A. Sodano (1927–2022) (1991, 2005)
- G. Re (1934-) (2001, 2020)
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