Lista de Estados do Sacro Império Romano-Germânico
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(a) Cidades Imperiais Livres (Reichsstädten) ou qualquer outro tipo de território aos quais foram concedidos o Imediatismo Imperial, ou seja, eram governados por uma autoridade diretamente subordinada ao Imperador Romano, e não a um governante regional ou um nobre local;
(b) Territórios sob suserania feudal[1] do Imperador Romano, tornando o estado-vassalo um território agregado ao Sacro Império Romano-Germânico. Neste tipo de subordinação, em troca do benefício doado pelo Imperador, o vassalo lhe prestava um juramento de fidelidade. Dentre suas obrigações, o vassalo estava obrigado a pagar impostos ao Sacro Império Romano-Germânico e prestar apoio militar ao Imperador quando era convocado;
(c) Territórios sob título alodial (do latim tardio alodium, derivado do frâncico all "todo" + od "propriedade") pertencentes ao Sacro Império Romano-Germânico. Ressalte-se que, na Idade Média, o título alodial era utilizado para indicar que a posse da terra pelo nobre era absoluta. Diferenciava-se assim da posse feudal, pela qual a posse da propriedade dependia do relacionamento de vassalagem e suserania. Segundo a definição do dicionário Webster (edição de 1825), um alódio é "terra cujo proprietário detém sua posse absoluta, propriedade mantida com absoluta independência, sem estar sujeita a qualquer arrendamento, serviço ou reconhecimento de um superior". É, portanto, o oposto de feudo.
(d) Ducados: Territórios medievais governados por um duque ou duquesa. O título de Duque fica acima do título de Conde e abaixo do de Príncipe. Alguns ducados acabaram se unificando ainda no período medieval, mas muitos teria se unificado apenas durante os séculos XVIII e XIX.
Breve Histórico
O Sacro Império Romano-Germânico era uma entidade política complexa que existia na Europa central durante a maior parte dos períodos medieval e início da era moderna. Deve-se mencionar que os estados que compuseram o Império, enquanto desfrutavam de uma forma única de autoridade territorial (chamada Landeshoheit) que lhes concedia muitos atributos de soberania, nunca foram estados totalmente soberanos como o termo é entendido hoje[2].
No século XVIII, o Sacro Império Romano-Germânico consistia de aproximadamente 1.800 territórios, sendo a maioria de pequenas propriedades pertencentes às famílias dos Cavaleiros Imperiais[3]. Em 1806, Napoleão Bonaparte invadiu o Sacro Império e o reorganizou, fundando a Confederação do Reno.
Sucedeu-se uma longa disputa entre a a Monarquia de Habsburgo (futuro Império Austríaco e o Reino da Prússia pela hegemonia política dos estados alemães, vencida pela Prússia, que unificou as 42 divisões administrativas e fundóu o Império Alemão (1871). Para uma história mais completa do império, veja o Sacro Império Romano-Germânico .
Lista de Estados
Embora tentar elaborar uma lista definitiva de todas as entidades que fizeram parte do Sacro Império Romano-Germânico ao longo de sua existência seja tarefa quase impossível, a lista a seguir tenta ser o mais abrangente possível.
Alguns historiadores referem-se à coroação de Carlos Magno como a origem do império em si, enquanto outros preferem a coroação de Otão I como seu início. Os estudiosos geralmente concordam, no entanto, em relacionar uma evolução das instituições e princípios que constituem o império, descrevendo uma assunção gradual do título e do papel imperial[4][5].
Assim, para facilitar o entendimento da evolução territorial do "Sacro Império Romano-Germânico", adota-se a nomenclatura de pré-Imperiais para os territórios componentes do Império Carolíngio. Pois só uma porção dos mesmos irá constituir posteriormente o Império do Século XIII.
Havia 51 Cidades Imperiais Livres no Sacro Império Romano a partir de 1792. Elas estão listadas abaixo com seu status confessional oficial confirmado pela Paz de Vestfália (1648) ao lado do nome[6].
Principado de Thürn e Taxis (os Thürn und Taxis foram responsáveis pelo correio e pelos transportes na Alemanha, daí, o verbo "taxiar" e o substantivo táxi, designando transporte);
↑HEERS, Jacques (1984). História Medieval. Rio de Janeiro: Difel|acessodata= requer |url= (ajuda)
↑GAGLIARDO, John G. (1980). Reich and Nation: The Holy Roman Empire as Idea and Reality, 1763-1806. Indianápolis: Indiana University Press. pp. 4–5.|acessodata= requer |url= (ajuda)
↑GAGLIARDO, John G. (1980). Reich and Nation: The Holy Roman Empire as Idea and Reality, 1763-1806. Indianápolis: Indiana University Press. pp. 12–13|acessodata= requer |url= (ajuda)
↑ abWHALEY, Joachim (2012). Germany and the Holy Roman Empire: Volume I: Maximilian I to the Peace of Westphalia, 1493-1648. Oxford: OUP. 752 páginas|acessodata= requer |url= (ajuda)
↑(VISCOUNT) BRYCE, James BRYCE (1899). The Holy Roman Empire. Londres: Macmillan. 479 páginas|acessodata= requer |url= (ajuda)
↑BENECKE, Gerhard (1974). Society and Politics in Germany, 1500-1750 (em inglês). London, Toronto and Buffalo: Routledge & Kegan Paul and University of Toronto Press. pp. Apêndice III. ISBN9780415759571|acessodata= requer |url= (ajuda)