O acordo entre os partidos foi assinado em 22 de janeiro,[2] marcando a primeira vez em que os maiores partidos árabes de Israel concorreriam em uma única lista.[3] Balad, Hadash e a Lista Árabe Unida haviam concorrido separadamente para as eleições desde a década de 1990 (Balad e Hadash formaram uma coalizão na eleições gerais de Israel em 1996), enquanto o Ta'al já havia concorrido em uma aliança com todos os três durante a década de 1990 e 2000. Entretanto, o aumento da cláusula de barreira de 2% para 3,25% fez os partidos criarem uma coligação para aumentar suas chances de passá-la,[2] já que tanto o Hadash como o Balad receberam menos de 3% dos votos nas eleições legislativas de Israel em 2013. Inicialmente, as legendas preferiam concorrer em dois blocos (Hadash com o Ta'al e Balad com a Lista Árabe Unida), mas os representantes da aliança afirmaram que a pressão vinda dos árabe-israelenses motivou a união.[4][5]
A lista eleitoral da aliança foi encabeçada por Ayman Odeh, recém-eleito líder do Hadash, seguido por Masud Ghanim (Lista Árabe Unida), Jamal Zahalka (Balad) e Ahmad Tibi (Ta'al), com as cadeiras subsequentes alternando entre Hadash, Lista Árabe Unida e Balad. Do décimo segundo ao décimo quarto lugar, houve acordos de rotações entre as legendas.[6] O advogado Osama Saadi do Ta'al seria o primeiro a ocupar o décimo segundo acento se a aliança ganhasse cadeiras suficientes.[7]
Os partidos possuem divergências quanto ao apoio a uma cooperação entre judeus e árabes, apoiada principalmente pelp Hadash. Em março de 2015 (após a União Sionista assinar um acordo de compartilhamento de votos com Meretz, Kulanu e Yisrael Beiteinu), oficiais da União Sionista, Meretz e Yesh Atid exploraram a ideia de que a União Sionista e o Meretz revogariam o acordo para a União Sionista compartilhar votos com o Yesh Atid e o Meretz com a Lista Conjunta, para potencialmente fortalecer o bloco pacifista no Knesset.[13] A oferta causou uma tensão dentro da lista, com o Hadash (incluindo Dov Khenin e o líder da Lista Unificada Odeh) apoiando a parceria com o Meretz, e o Movimento Islâmico, especificamente o Balad, a rejeitando.[14][15][16] De acordo com Nahum Barnea, a maior parte da lista, incluindo Jamal Zahalka do Balad, apoiou o acordo, mas o Catar, que supostamente financia o Balad, se alinhou com movimentos extremistas dentro do partido e se opôs a ele.[17] After the Joint List announced it would not share votes with any party, Meretz officials declared that the List had chosen nationalism and separatism over Jewish–Arab solidarity.[18]
A Lista Conjunta recebeu 13 assentos nas eleições de 2015, com 10,55% dos votos totais, se tornando o terceiro maior partido no vigésemo Knesset.[19] Odeh pretende cooperar com partidos judeus da oposição de centro-esquerda e busca a filiação a comitês parlamentares importantes.[20]
Uma das primeiras ações do partido após a eleição foi a troca de duas cadeiras que foram recebidos para o comitê de defesa e relações exteriores por mais dois assentos no comitê de finanças, principalmente para tentar solucionar problemas imobiliários e financeiros.[21]