A Liga dos Comunistas da Eslovênia (em esloveno: Zveza komunistov Slovenije, ZKS; em servo-croata: Savez komunista Slovenije) foi o ramo esloveno da Liga dos Comunistas da Iugoslávia. Foi criado em abril de 1937 como Partido Comunista da Eslovênia e foi o primeiro ramo subnacional autônomo do partido federal. Sua autonomia inicial foi ampliada ainda mais com a constituição iugoslava de 1974, que delegou maior poder aos vários poderes da república. [1]
História
Em 1989, a Eslovênia aprovou emendas à sua constituição que afirmavam sua soberania sobre a federação, seu direito de secessão e estabelecia as bases de um sistema multipartidário. Essas emendas foram fortemente contestadas pela liderança da Sérvia sob Slobodan Milošević. Em 23 de janeiro de 1990, a delegação eslovena, liderada por Milan Kučan, deixou o Congresso do Partido da Liga dos Comunistas da Iugoslávia, levando ao colapso do partido totalmente iugoslavo. [2]
Em 4 de fevereiro de 1990, a Liga dos Comunistas da Eslovênia mudou seu nome para Liga dos Comunistas da Eslovênia – Partido da Renovação Democrática (Zveza komunistov Slovenije – Stranka demokratične prenove, ZKS-SDP); pouco depois, iniciou negociações com a Oposição Democrática da Eslovênia para o estabelecimento de um sistema multipartidário. Em abril de 1990, os comunistas reformados perderam as eleições para a coalizão DEMOS. [2]