Kurt Alder passou a infância e adolescência na área de Königshütte até ao fim da Primeira Guerra Mundial.[2] Começou a estudar química em 1922 na Universidade de Berlim, mudando-se mais tarde para Quiel onde se doutorou em 1926 com a tese "Über die Ursachen der Azoester-reaktion" ("sobre as causas da reacção azoéster"). O seu orientador de doutoramento foi Otto Diels. Foi com Otto Diels, nos anos seguintes, que foi elucidada a reacção de Diels-Alder, demonstrando a sua aplicação na síntese de diversos compostos aromáticos. Esta reacção consiste na utilização de alcadienos e compostos insaturados para formação de compostos cíclicos, e tem sido utilizada na síntese de moléculas como a morfina, alguns alcaloides e alguns esteroides.[1] Outros interesses de Alder incluíam a estereoquímica de compostos orgânicos, especialmente de moléculas insaturadas, o comportamento das ligações duplas em anéis de carbono e rearranjos intermoleculares.
Permaneceu em Quiel como professor até 1936, quando se mudou para Leverkusen para trabalhar como chefe do departamento dos laboratórios científicos da IG Farben, interessando-se pelo fabrico de borracha sintética. Em 1940 tornou-se o presidente de Química Experimental e Tecnológica na Universidade de Colónia. Em 1943, descobriu a reação de Diels-Alder[1].
Morreu em 20 de junho de 1958.
Condecorações
Medalha Memorial Emil Fischer (da Associação de Químicos da Alemanha) em 1938
Membro do Kaiserlich Leopold.-Karol.-Deutsche Akademie der Naturforscher (Academia Imperial Alemã Leopold.-Karol. de Filósofos Naturalistas) em Halle, em 1938
Nobel de Química de 1950
Doutoramento "honoris causa" em medicina pela Universidade de Colónia em 1950