Juan Negrín López (Las Palmas, 3 de fevereiro de 1892 — Paris, 12 de novembro de 1956) foi um político da Espanha. Ocupou o lugar de presidente do governo de Espanha de 1937 a 1939[1] e de Presidente do Governo da República no exílio até 1945.
Vida
Serviu como ministro das Finanças e primeiro-ministro do governo de esquerda da Frente Popular da Segunda República Espanhola durante a Guerra Civil Espanhola. Ele foi o último primeiro-ministro legalista da Espanha (1937-1939), liderando as forças republicanas derrotadas pelos nacionalistas sob o comando do general Francisco Franco. Foi Presidente do Conselho de Ministros da Segunda República Espanhola e do governo republicano espanhol no exílio entre 1937 e 1945. Morreu no exílio em Paris, França.[2]
Nenhum dos líderes da Segunda República Espanhola foi tão vilipendiado quanto Negrín, não apenas pelos historiadores franquistas, mas também por importantes setores da esquerda espanhola exilada, incluindo a liderança de seu próprio Partido Socialista e como seu amigo que se tornou inimigo Indalecio Prieto. Ele foi descrito como o principal responsável por perder a guerra civil e foi acusado de um estilo de liderança ditatorial, vendendo a Espanha aos comunistas e roubando o tesouro espanhol.[3] Segundo o historiador Stanley G. Payne, após o fim da guerra civil não havia pessoa mais odiada do que Negrín. O PSOE expulsou Negrín em 1946, mas ele foi reabilitado postumamente em 2008.[3]
Ver também
Referências