João da Cunha Sotto-Mayor ou João da Cunha Souto Maior (Viana do Castelo, 22 de Setembro de 1767 – Monção, Sende, 30 de Novembro de 1850) foi um magistrado e maçom português.[1]
Família
Filho de Manuel António da Cunha Sotto-Mayor, Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo e Conselheiro, e de sua mulher e prima Vicência Luísa Malheiro Pereira Sotto-Mayor.
Biografia
Doutor em Leis pela Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra, exerceu funções de Juiz Desembargador.[1]
Fidalgo da Casa Real.
Foi iniciado na Maçonaria em data e Loja desconhecidas e com nome simbólico desconhecido.[1]
Liberal, entre 1818 e 1820 foi membro do Sinédrio, e participou na Revolução Liberal do Porto, a 24 de Agosto de 1820, fazendo parte, como Representante do Minho, da Junta Provisional do Governo Supremo do Reinoque dela resultou.[1] Em 1821 é elevado ao grau de Cavaleiro Rosa Cruz. Exerceu as funções de 7.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano de 1821 a 1823?.[2][3][1]
Foi Par do Reino de 1834 a 1836 e Deputado Substituto pelo Círculo Eleitoral de Viana da Foz do Lima de 1837 a 1838.[1]
Casamento e descendência
Casou com Francisca Inácia Pereira Caldas, filha de Gonçalo Pereira Caldas, Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro e Comendador da Ordem de Cristo, e de sua mulher Inácia Antónia Micaela de Castro e Vasconcelos e viúva de João Lopes de Azevedo, 29.º Senhor do Couto de Azevedo, de quem teve:
Referências