Desde 2011 que foi concedido a Fosse o "Grotten", uma residência honorária pertencente ao estado norueguês e localizada no Palácio Real de Oslo no centro da cidade de Oslo. O uso do Grotten como residência permanente é uma honra especialmente concedida pelo Rei da Noruega pelas contribuições para as artes e a cultura norueguesas.
Carreira
Depois de estudar literatura, estreou em 1983 com o romance Raudt, svart (Vermelho, preto).[2] A sua primeira peça de teatro, Og aldri skal vi skiljast, foi encenada e publicada em 1994. Fosse havia iniciado a escrita da obra no início dos anos 1990 pois não tinha uma renda regular, só a concluindo mais tarde. Só voltou ao gênero dez anos depois.[2]
Fosse escreveu romances, contos, poesia, livros infantis, ensaios e peças de teatro. As suas obras foram traduzidas em quase 50 idiomas, com suas peças encenadas mais de mil vezes pelo mundo.[2]
Foi nomeado cavaleiro da Ordre national du Mérite de França em 2007[3] e ordenado no número 83 na lista dos primeiros 100 génios vivos pelo The Daily Telegraph.[4] Com frequência é comparado a Samuel Beckett, tendo um estilo minimalista, com linguagem simples, reduzindo a trama ao mínimo e focando no ritmo, musicalidade e pausas.[2]
Fosse fez parte dos consultores literários da Bíblia 2011, uma tradução norueguesa da Bíblia publicada em 2011.[5] Em 2023, foi laureado com o Prêmio Nobel de Literatura, "pelas suas peças e prosa inovadoras que dão voz ao indizível".[6][1]
Tocou guitarra no grupo Rocking Chair até a conversão católica.[2]
Tendo casado por três vezes, vive parte do tempo com a sua esposa eslovaca em Hainburg an der Donau, tendo seis filhos. Também tem residência em Bergen.
Obra literária
Peças de teatro
Nokon kjem til å komme (Alguém vai chegar) (escrita em 1992–93; primeira encenação em 1996)
Og aldri skal vi skiljast (E nunca nos iremos separar) (1994)