Marechal Joaquim Manuel Correia da Silva e Gama (Ribandar, 8 de março de 1776 - Pangim, 15 de maio de 1838) foi um militar luso-Indiano.
Com as mudanças no Reino em 1820 e a deposição de Diogo de Sousa, conde de Rio Pardo, acabou por formar a junta governativa da Índia, com Manuel José Gomes Loureiro, marechal Manuel Godinho Mira, Gonçalo de Magalhães Teixeira Pinto e Manuel Duarte Leitão[1][2].
Em 1835, com a crise política na Índia Portuguesa e as sangrentas disputas na região, o governador deposto Bernardo Peres da Silva refugia-se em Damão, assumindo por dois dias o governo Manuel Francisco de Portugal e Castro[3]. Nesses dois dias, Silva e Gama é eleito para substituir Portugal e Castro, ficando no cargo entre 10 de fevereiro e 3 de março, quando também é deposto e substituído por uma nova junta de governo[1][2].
Referências
- ↑ a b José Joaquim Lopes de Lima, Francisco Maria Bordalo (1862). Ensaios sobre a statistica das possessões portuguezas na Africa occidental e oriental; na Asia occidental; na China, e na Oceania. escriptos. [S.l.]: Imprensa Nacional. p. 127
- ↑ a b Manoel José Gabriel Saldanha (1990). História de Goa: História política 2.ª ed. [S.l.]: Asian Educational Services. ISBN 9788120605909
- ↑ Bibliotheca familiar e recreativa. 2 2.ª ed. [S.l.]: Imprensa Nevesiana. 1844. p. 110
Precedido por Diogo de Sousa, conde de Rio Pardo |
Junta Provisional do Governo do Estado da Índia Portuguesa com Manuel José Gomes Loureiro, Manuel Godinho Mira, Gonçalo de Magalhães Teixeira Pinto e Manuel Duarte Leitão 1821 |
Sucedido por Junta Provisional do Governo do Estado da Índia: Manuel Maria Gonçalves Zarco da Câmara, Frei de São Tomás de Aquino, António José de Melo Sotomaior Teles, João Carlos Leal e António José de Lima Leitão |
Precedido por Manuel Francisco Zacarias de Portugal e Castro |
Governador da Índia Portuguesa 1835 |
Sucedido por Conselho de Governo do Estado da Índia: João Casimiro Pereira da Rocha de Vasconcelos, Manuel José Ribeiro, Constantino de Santa Rita, João Cabral de Estefique, António Maria de Melo, Joaquim António de Morais Carneiro, António Mariano de Azevedo e José António de Lemos (a partir de 1836 apenas em Goa) |