João Lúcio Magalhães Bifano (Matipó, 6 de fevereiro de 1960), mais conhecido como João Magalhães, é um político brasileiro, filiado ao MDB.[1] Ocupa o cargo de deputado estadual na Legislatura 2023/27 da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).[2]
Carreira politica
Cumpriu cinco mandatos consecutivos como deputado federal. No primeiro deles, assumiu como suplente, em 1996, e foi efetivado em janeiro de 1997. Permanecendo na Câmara dos Deputados até 2015.[3]
Nas eleições de 2014, conquistou uma vaga como deputado estadual na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, sendo reeleito em 2018 e 2022.[4]
Em 2023, assumiu o posto de líder do governo na ALMG, após indicação do Governador Romeu Zema.[5][6]
Controvérsias
O nome do deputado esteve envolvido em grandes escândalos, como as investigações da Escândalo dos Sanguessugas, desencadeada para apurar o superfaturamento na compra de ambulâncias, em 2006, e ainda a Operação João de Barro, desencadeada pela Polícia Federal em junho de 2008, para estancar um desvio de R$ 700 milhões do Orçamento.[7]
Réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, e alvo de outros três inquéritos por tráfico de influência, crimes contra o sistema financeiro e a lei de licitações, quase todos envolvendo denúncias do Ministério Público de venda de emendas parlamentares. Após se eleger como deputado estadual em 2014, seus processos e inquéritos criminais que tramitavam no STF foram enviados para a primeira instância.[8]
Em junho de 2024, uma sentença da Justiça Federal determinou sua prisão, pagamento de multa e perda de cargo público. Magalhães foi acusado de participar de um esquema de propina com prefeitos para destinar emendas parlamentares quando era deputado federal, em 2007. Cabe recurso a decisão, e os acusados podem responder em liberdade.[9] Mesmo após a sentença, o Governador Romeu Zema optou por manter o parlamentar como líder do governo na ALMG.[10]
Referências